OLHA O IMPÉRIO
AÍ
OLHA O IMPÉRIO
AÍ
VEM NAVEGANDO
NESTE MAR DE ILUSÃO
OLHA O IMPÉRIO
AÍ
OLHA O IMPÉRIO
AÍ
O SEU BATUQUE É
SENZALA, É PÉ NO CHÃO
ATRAVÉS DOS
TEMPOS
O NEGRO
APRISIONADO AQUI CHEGOU
E NO VALONGO
LEILOEIRO
FOI COMPRADO
PELO FEITOR
NAS MINAS
TRABALHAVA TODO DIA
NA AGRICULTURA
TROUXE A PROSPERIDADE
MAS DENTRO DE SI
SONHAVA
COM A LUZ DA
LIBERDADE
Ô Ô Ô Ô
Ô
O SEU CANTO
ERA UM LAMENTO
Ô Ô Ô Ô
Ô
CANTAVA FORTE
PRA ESQUECER OS SOFRIMENTOS
E NA HISTÓRIA
UMA HEROÍNA
COM O NOME DE
IZABEL
DEIXOU GRAVADO
NA MEMÓRIA
A LIBERDADE NO
PAPEL
HOJE O NEGRO
TRÁS SUA ALEGRIA
CANTANDO E
DANÇANDO SEM IGUAL
EMOLDURANDO UMA
CULTURA
NO ESPLENDOR DO
CARNAVAL
AGÔ AGÔ MEU
PAI
AGÔ SENHOR
DESDE O TEMPO
DO IMPÉRIO
O NEGRO É
TRABALHADOR.
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