::.. CARNAVAL 2000 - S.R.B.E.E.S. LAVAPÉS PIRATA NEGRO................................
FICHA TÉCNICA
Data:  05/03/2000
Ordem de entrada:  9
Enredo:  Da Pena de Caminha... Nasce o Brasil
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  3 - Oeste
Classificação:  1º
Pontuação Total:  100,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  não consta
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

Compositores
Compositores: SILVINHO DO VIOLÃO/ ALEXANDRE MOREIRA

 

POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS

A ESQUADRA PORTUGUESA SE AVENTUROU

EM BUSCA DE TESOUROS, NOVAS TERRAS

MARINHEIROS NA GALERA, SOFRIMENTO E DOR

CAMINHA NARRA OS FATOS DA VIAGEM

REDIGINDO PARA O REI UM DOCUMENTO GENIAL

ANUNCIANDO A GRANDE DESCOBERTA

UM CENÁRIO DESLUMBRANTE, SEM IGUAL

 

MONTE PASCOAL

É DE VERA CRUZ

TERRA DE ENCANTOS

QUE A TODOS SEDUZ

 

DIANTE DE TANTA SIMPLICIDADE

COMUNICANDO COM GESTOS SUAS INTENÇÕES

OLHARES CURIOSOS DOS NATIVOS

COBIÇANDO SEUS PERTENCES, GRANDES TENTAÇÕES

DOURADOS OBJETOS, OURO E PRATA

QUE O VISITANTE DOA PARA CONQUISTAR

A TERRA FÉRTIL DÁDIVA DE UM SONHO

ONDE NELA SE PLANTANDO TUDO DÁ

 

SACODE, SACODE LAVAPÉS

BAILANDO NO EMBALO DAS MARÉS

BALANÇA, BALANÇA MINHA BATERIA

NESTA FESTA, NESSE MAR DE MAGIA!

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autores: Marcelo Luís Silva e Paulo Fornias

 

O principal documento do descobrimento do Brasil, nasceu da pena de Pero Vaz de Caminha, indicado por Dom Manuel I, então rei de Portugal, para acompanhar Pedro Álvares Cabral em sua expedição, como relator oficial da esquadra.

Durante 64 dias, navegando sob a luz do sol e das estrelas, sem saber o que encontrariam pela frente, pois o mar ainda era desconhecido e misterioso, definido com lendas e fantasias criadas sobre monstros marinhos. E desde a partida da enorme esquadra de 13 navios do porto de Restelo, em Lisboa, em 09 de março de 1500 até 1º de maio, Pero Vaz de Caminha fez anotações com sabedoria, transmitindo o pitoresco e o interessante, poupando o Rei de detalhes técnicos.

A carta é remetida à Portugal, para o Rei Dom Manuel I, em 02 de maior de 1500, através de Gaspar de Lemos, comandante da Nau de mantimentos da esquadra.

A CARTA

"Após dias navegando, sob uma paisagem constante e apenas com a variação do tempo que influenciava o mar, observa-se os primeiros sinais de proximidade de terra, os quais eram, enormes quantidades de algas e ervas compridas que chamavam os mareantes de botelho e rabo de asnos. Vista-se então, um monte de terra muito alto, outras serras mais baixas e terra chá com muitos arvoredos"; o qual o Capitão nomeia o monte de: Monte Pascoal e a terra de: Terra de Vera Cruz.

É criada a expectativa da chegada, se haveria recepção, e de como ela poderia ser.

Aporta-se e encontra-se um povo simples, pacífico, de uma pureza mais que infantil e beleza singular. É claro que este povo se assusta com o visitante.

Os primeiros contatos são superficiais, porém muito reveladores. A língua dificultou a comunicação, contudo conseguem comunicar-se através de gestos e intenções.

Os nativos encantados e curiosos com objetos nunca antes vistos, permutavam qualquer coisa para tê-los ou apenas tocá-los. Sua inocência é tamanha, que objetos de ouro ou prata que os portugueses traziam para conquistá-los, logo são assimilados pelos nativos, levando-os a crer que em suas terras também há metais que brilham em igual intensidade

Já os portugueses com a intenção de obter a confiança e amizade dos nativos, trocam ou melhor doam qualquer objeto que possuíam, por mais velhos ou estragados que fossem.

Num cenário nunca antes visto pelos portugueses, que espantados com tamanha beleza e diversidade de nossas matas, procuram observar todos os recursos disponíveis nesta nova Terra, voltando sua atenção à tonalidade da pele dos nativos, um tom avermelhado com o qual eles se pintavam, extraído de uma árvore, que seria futuramente conhecida e explorada, nosso Pau-Brasil.

Os hábitos dos portugueses, cristãos que eram, logo são aceitos, mesmo que apenas imitados, sem saberem o real sentido de tais atos, pelos índios, que presenciam a 1ª missa em solo brasileiro, rezada pelo Frei Henrique Soares.

Portugueses degradados que junto vieram, entre eles Afonso Ribeiro, se refugiam mata a dentro. Isto não deixou de ser bom para a Corte Portuguesa, pois seria uma forma de melhor saber do povo local, como também já iniciar o contato do índio com o homem branco, facilitando posteriormente a colonização,

Em primeiro plano percebemos a total integração, de outro explorador com sua missão definida; porém ambos se integram de tal forma, que seu contato é pacífico, harmonioso e apenas troca de informações.

Caminha ainda relata, a beleza, a grandiosidade em extensão de território e água, o clima, a terra fértil, onde nela se plantando, tudo dá.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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