::.. CARNAVAL 2002 - G.R.C.E.S. PRÍNCIPE NEGRO DE CIDADE TIRADENTES................................
FICHA TÉCNICA
Data:  10/02/2002
Ordem de entrada:  6
Enredo:  Carnaval - A Magia Que Contagia o Povo Brasileiro
Carnavalesco:  Julieta da Silva Vieira
Grupo:  3 - Leste
Classificação:  7º
Pontuação Total:  88,5
Nº de Componentes:  600
Nº de Alegorias :  3
Nº de Alas :  13
Presidente:  Rosimara Aparecida Vieira Izaias
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Paulinho
Intérprete:  Marcelo Toque, Bebeto e Carlão
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Edimilson
Porta-bandeira:  Cida
SAMBA-DE-ENREDO

PRÍNCIPE NEGRO
COMPOSITOR: JOAQUIM VIANNA FILHO

 

DA EUROPA, EU VI CHEGAR ESSA FESTA PAGÃ

ENTRUDO E O ZÉ PEREIRA

ANIMAVA A BRINCADEIRA

A BATUCADA, ERA ATÉ DE MANHÃ

 

NOS BAILES DE SALÃO A FIDALGUIA

SE CONTAGIA, ANIMANDO O RITUAL

O ARLEQUIM, PIERRÔ E COLOMBINA

COM CONFETE E SERPENTINA

LANÇA PERFUME

NO ESPLENDOR DO CARNAVAL

 

AS CAMADAS DA ELITE

FORMAVAM AS PROCISSÕES

AO OUVIR A BATUCADA

SE TORNAVAM FOLIÕES

 

REI MOMO, NO COMANDO DA FOLIA

BLOCO NA RUA, AFOXÉ E AGOGÔ

COM ESTANDARTE, O APITO E FANTASIA

NASCIA O SAMBA, NA BATIDA DO TAMBOR

 

HOJE TEM BUMBA MEU BOI

FREVO E MACULELÊ

PRÍNCIPE NEGRO ANUNCIA

QUE ESSA FESTA É PRA VOCÊ.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autora: Julieta Vieira da Silva

 

A Escola de Samba Príncipe Negro entra na folia, mostrando a história do carnaval no nosso país.

Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, que desembarcou no Brasil com as primeiras caravelas portuguesas e os primeiros foliões.

O Catolicismo não adotou o carnaval, suportou-o com certa tolerância, já que a fixação do período carnavalesco gira em torno de datas predeterminadas pela própria igreja que deu a anexação ao calendário religioso, pois o carnaval antecede a Quaresma. É uma festa pagã que termina em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas. A comemoração carnavalesca data do início da colonização, sendo uma herança do entrudo português.

O entrudo era uma festa, onde as pessoas se atiravam umas as outras a água, a farinha de trigo, o polvilho, a lama e frutas podres. E faziam a folia da elite, dos peões, brancos e negros.

Com o passar do tempo e devido a insistentes protestos, o entrudo civilizou-se, adquiriu maior graça e leveza, substituindo as substâncias nitidamente grosseiras por outras menos comprometedoras, como os frascos de borracha ou bisnagas cheias de lança-perfumes, o papel picado, o confete e a serpentina.

Apesar do estrondoso sucesso dos bailes de salão, foi na esfera popular que o carnaval adquiriu formas genuinamente autênticas e brasileiras.

Com a constante repressão ao entrudo, o povo viu-se obrigado a disciplinar as brincadeiras de rua, passando a utilizar a organização das procissões religiosas da elite para a comemoração do carnaval: apareciam então os blocos e cordões, o aparecimento do Zé Pereira (tocador de bumbo). Era o nome dado ao cidadão português José Nogueira de Azevedo Paredes, o introdutor no Brasil do hábito português de animar a folia carnavalesca ao som de bumbos, zabumbas e tambores, tocados pelas ruas, grupos que originariam mais tarde as escolas de samba.

Formados por negros, mulatos e brancos de origem humilde, os cordões animavam as ruas ao som dos instrumentos de percussão. Sofreram forte influência dos rituais festivos e religiosos trazidos da África. Foram os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade, levando para as gerações seguintes o costume de se fantasiar no carnaval.

Os cordões possuíam música própria, desfilavam com estandarte e eram comandados pelo apito de um mestre. Daí a importância que tiveram para a formação das futuras escolas de samba.

PRINCIPAIS FIGURAS CARNAVALESCAS

A Colombina, o Arlequim, o Pierrô e o Momo, personagens que personificam o carnaval brasileiro. Embora, sendo de origem européia, bem como as armas carnavalescas. O lança perfume, o confete e a serpentina.

Em todo o Brasil o carnaval é comemorado sendo que em cada estado, essa manifestação popular sofreu a influência do folclore de sua região. Os Estados que mais contribuíram para a perpetuação do carnaval na nossa cultura foram: a Bahia com os afoxés, os trios elétricos - maculelês, em Pernambuco, o frevo dançado por multidões e os blocos de Olinda com os bonecos grandes de papel marche que desfilam pelas ruas da cidade.

No Rio de Janeiro e São Paulo há muitos bailes de salão e as escolas de samba com luxuosas fantasias e adereços.

Nos estados do Amazonas e Maranhão temos os maravilhosos festejos carnavalescos do Boi-Bumbá e do Bumba Meu Boi, que atraem milhares de foliões.

Nos outros Estados, geralmente aparecem traços peculiares, maneiras diferentes de celebrar a folia momesca. Mas a grande tendência registrada no Brasil inteiro é a do carnaval se homogeneizar segundo a fórmula carioca: de um lado, o carnaval de salão (luxuoso ou popular); do outro, o desfile das escolas de samba. Assim o carnaval vai se transformando num ritual padronizado em todo o país.

O carnaval é a maior manifestação popular do povo brasileiro.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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