::.. CARNAVAL 1999 - G.R.C.E.S. UNIÃO INDEPENDENTE DA ZONA SUL................................
FICHA TÉCNICA
Data:  15/02/1999
Ordem de entrada:  10
Enredo:  Um Tigre Dourado ou... de Papel!
Carnavalesco:  Tito Arantes
Grupo:  1A
Classificação:  2º
Pontuação Total:  290,5
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Afonso de Paula Santos
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Negativo
Intérprete:  Nivaldo e Tuca
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

UNIÃO INDEPENDENTE DA ZONA SUL
COMPOSITORES: SONIA GALVÃO/ EDSON SALIN/ TUKINHA/ LAÉRCIO

 

CANTA, CANTA MEU POVO

É HORA DE SACUDIR

A CRIANÇA É A ESPERANÇA NO ANHEMBI

 

TIGRE DOURADO DE PÉ NO CHÃO

PERDIDO NESTA SELVA DE PEDRA

NO LABIRINTO DE ILUSÃO

FUGINDO DA FOME

DA FALTA DE NOME

NO DESAMPARO DA RUA

BUSCA ACONCHEGO NA MARQUISE

E SONHA QUE É FELIZ

 

MENINO ADORMECEU

NO SERENO DA CIDADE

MORFEU APARECEU

E FEZ O SONHO VIRAR REALIDADE

 

NUM TOQUE DE MAGIA

O FUTURO ILUMINOU

A BRINCADEIRA COMEÇOU

DE MÃO DADA COM A LUA

A ESTRELA CIRANDOU

REINO ENCANTADO, PALHAÇO PINTADO

DESEJO DE FELICIDADE, FLORES DE CRISTAL

É O DIREITO DA CRIANÇA

PEDINDO PASSAGEM NESTE CARNAVAL.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Tito Arantes Filho

 

INTRODUÇÃO

A população que vive abandonada pelas ruas do nosso país é muito grande, são meninos e meninas que tem como brinquedo o vício, a fome e o desamor. Precisamos exigir mudanças radicais em vários setores se quisermos sobreviver, não como simples país tido como do terceiro mundo, mas sim como uma nação gloriosa.

ENREDO

Era uma vez... um menino pobre, e que abandonado pelos pais, acostumado a dormir pelas ruas, sobrevivendo com crueldade que atormenta a vida dessas crianças, sofrendo com a fome, o vício e o desamor, vivendo acuado como um animal, dócil mas ao mesmo tempo assustado e agressivo, "um tigre dourado", porém um "tigre de papel" pela fragilidade, tendo que se defender dos outros meninos abandonados nessa selva de pedra como ele, nem se quer tendo o direito de estudar, comer e vestir. Sofria mais quando via outras crianças brincando com brinquedos bonitos e ficava a imaginar o dia em que ganharia um brinquedo qualquer que não fosse preciso roubar, e com essa situação o menino sofria muito, pois não tinha se quer uma bola para brincar.

Numa noite... dormindo embaixo de uma marquise, o menino sonhou, "Morfeu" (deus do sono e dos sonhos), o deixou sonhar, como toda a criança sonha com seus heróis ou com a mais belas histórias; afinal não é proibido sonhar. Morfeu o levou a viajar num trenzinho de brinquedo rumo a "um reino encantado", e nesse devaneio ele passou pela Lua, acenou para as estrelas, sorrindo e sonhando ficou maravilhado quando chegou ao portal do reino onde enormes palhaços se agitavam como se estivesses dando-lhes boas vindas, logo a frente foi saudado pelo mago da corte que a um toque mágico deu vida a todas as coisas ali existentes, movimentando assim todos os brinquedos, e deu ordem aos bonecos que levassem o menino a todos os recantos do reino, e assim ele percorreu toda aquela terra encantada. A estrada por onde passou era ladeada de casinhas de bonecas, no parque do reino brincou com todos os brinquedos que sempre desejou, ficou maravilhado com a beleza do jardim do castelo cujas plantas e as flores falavam e eram de cristal de todas as cores, onde o rei o aguardava e lhe ofereceu uma grande festa. Ali uma banda de música formada por soldados do castelo tocava em sua homenagem, nunca tinha visto tantos brinquedos.

Mas... como tudo dura pouco, tudo foi se apagando e de repente um grande clarão surgiu em meio ao devaneio, era o sol da manhã fazendo-o despertar para a dura realidade da vida, e de tudo isso restou a ele a lembrança, a alegria ou a tristeza de um pobre menino com direito a sonhar; mas e os direitos da criança e do adolescente que prioriza educação, alimentação e vestuário; é nosso dever como sociedade constituída (escola de samba) tentar realizar parte do sonho de uma criança, contribuir com ensinamento de cultura e arte através de trabalhos em nossos barracões de alegorias, a arte de fazer carnaval, pois a criança de hoje, poderá ser o artesão do amanhã, podendo assim realizar sonhos, transmitir cultura, alegrar platéias e até vir ser um carnavalesco (construtor de arte), tal como "Raul Diniz", "Vaníria", "Augusto", "Marco Aurélio", "Zolesi" e outros tantos talentosos que fazem de deu sonho realidade.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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