INTRODUÇÃO
O Brasil é um verdadeiro mosaico de danças
que mesmo antes do descobrimento já faziam parte do panorama
coreográfico brasileiro. Os índios, como elemento já fixados na Terra,
contribuíram com suas danças de guerra, de trabalho (colheita e plantio)
e danças festivas (alusivas à suas divindades). O elemento europeu
contribuiu com às danças clássicas (de salão) e o negro incorporou seu
ritmo e sensualidade. Com esta mistura de raças, crenças e costumes
temos hoje uma diversificação de movimentos, ritmos e danças, até mesmo
eletrônicas, pois hoje tudo se caminha para o futuro.
O fato é que desse conjunto resultou num
Brasil malemolente, de samba que aflora do pé à cabeça de corpos
sensuais. Samba que tem o poder de unir, socializar, tornar as pessoas
iguais.
1ª PARTE - UMA NAÇÃO QUE DANÇA
Os índios Caetés, os Canindés e os
Tremembés eram tribos eminentemente dançarinas.
Sendo os primeiros habitantes e donos de
nossa terra, usavam suas danças para saudações alusivas à Tupã e Jaci e
também como coreografias acrobáticas em simulações de ataque e defesa em
rituais de guerra.
2ª PARTE - A SUTILEZA DE MOVIMENTOS DAS
DANÇAS EUROPÉIAS
O elemento europeu, principalmente os
portugueses, chegaram ao Brasil trazendo em suas bagagens uma riqueza de
danças que logo se acomodaram ao novo clima da colônia.
Essas danças eram apresentadas em grandes
bailes que aconteciam naquela época, sendo elas clássicas, eruditas e de
salão.
3ª PARTE - DO NEGRO, A SENSUALIDADE E O
RITMO
Os negros, trazidos da África pelos
portugueses como escravos, trouxeram para o Brasil, suas danças e ritmos
sendo que, naquela época, sua maior diversão era através de festas às
escondidas nas senzalas. Suas danças faziam alusões à rituais do
Candomblé fazendo saudações aos Orixás, formando então o
Afro-brasileiro.
De batuque em batuque, de requebro em
requebro a mistura foi se transformando no que hoje conhecemos como a
mais envolvente das danças: o samba.
4ª PARTE - DANÇANDO PARA O FUTURO, NO
PAÍS DO CARNAVAL
Hoje temos uma infinidade de danças e
ritmos que caminham para uma Nova Era Futurista. Atualmente já
encontramos danças eletrônicas e computadorizadas.
Com toda essa mistura de raças, danças e
costumes que mostraremos nosso carnaval que nada mais é que a junção de
ritmos e movimentos que fazem dele a maior manifestação cultural de paz
e socialização para o mundo.
E o Passo de Ouro vai contar, cantar e
dançar mostrando que a união move a força do Caeté ao Samba no Pé.
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