::.. CARNAVAL 1997 - G.R.C.E.S. COMBINADOS DE SAPOPEMBA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  10/02/1997
Ordem de entrada:  5
Enredo:  Lá Vem o Sapo
Carnavalesco:  Pedro Alexandre - "Magoo"
Grupo:  2
Classificação:  3º
Pontuação Total:  283,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

Ano
COMPOSITORES: Pê/ Gordo/ Samuel/ ELIZA/ FUBÁ/ FABINHO/ TITÃO

 

Um sorriso de uma criança

Pode fazer tudo acontecer

Ao ver UM sapo na beira da lagoa

Lá no infinito eu fui para ver

 

Na índia encontrei divinizado

Em outras terras lá está

Em forma de deusa OU príncipe encantado

Em noites claras a cantar

 

Pula sapo boi, quero ver

você FUGIR, Foge dessa bruxa

tem festa no Anhembi

O sapo brejeiro chegou original

Sapo malandro balançando o carnaval

 

Vem guardião das fontes

Dos rios e nascentes dessa terra

Protege esTas águas cristalinas

Que é a vida de todo o universo

 

É maravilhoso Contar

Suas façanhas que o homem escreveu

Em cada verso é faceiro

Salve a estrela do folclore brasileiro

 

Sou Sapo-pemba povão, de coração

Sou Combinados, combinando a emoção.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autora: Inezita Barroso

 

O G.R.C.E.S. Combinados de Sapopemba, vem para o Carnaval de 1.997, com um enredo irreverente que conta as lendas folclóricas e fantasias do seu mascote oficial, o Sapo, ou sapão, como costuma ser chamado nos meios sambísticos. Folcloricamente o Sapo é tido como um bicho esperto, malandro que adora cantar, dançar e se meter em sérias confusões, e foi nestas confusões que ele entrou em várias estórias através dos tempos. Muitas delas ele se deu bem, mas em outras, aquelas!!! das mandingas das... bruxarias, o Sapo passou por maus bocados.

O Sapo é um elemento indispensável nas bruxarias, servindo de paciente para a transmissão da magia do feitiço. Com a rã, ele é o tradicional guardião das fontes e nascentes d'água lugares em que sua presença é inevitável. O amor imoderado dos sapos e rãs pela água trouxe a esse batráquios (família do sapo), uma reputação universal de protetor da chuva. Nesse papel desempenham frequentemente uma função nos encantos destinados a fazer chover. Por todo mundo, América, Ásia, África, o Sapo mantém esse título.

Os indígenas do Amazonas, o chamam... Mãe da Chuva, amarra-manha, segundo Stradelli na Austrália, provocadores da chuva, indispensável. Ainda na Índia (Nepal), o sapo é divinizado sob a invocação de Paremisvava Buminata. Nas mais antigas teogonias os sapos guardam às águas e é preciso a intervenção do herói para obrigá-los a libertar o líquido, néctar precioso aos humanos. As ornamentações constituídas pela estilização de Batráquios comuns na América, incluindo os Astecas, Maias, Incas, etc... São motivos religiosos, para a regularidade pluvial.

Os Sapos esculpidos nas pedras ao redor das fontes, não tem outra significação, de que a de sempre, não faltar água limpa para preservação da humanidade. A Deusa Mexicana Toci ou Tocitzan, avó dos homens, alma da Terra, coração do mundo é representada também de forma e cores batraquial, tendo o corpo coberto de bocas abertas, simbolizando a unidade terrestre. O Sapo é um personagem vivo em todas as literaturas orais e infantis em todo o mundo, em todos os Estados e civilizações. Desde as fábulas de Esopo, (Sapo-Príncipe) aos contos populares africanos, oceânicos, chineses, hindus, europeus ou australianos, é um elemento de representação cósmica, e às vezes de astúcia solene e vitoriosa. Os dois exemplos opostos são o sapo que viaja à festa no céu dentro da viola do urubu e a sua aposta de corrida com o veado. Acredita-se existir na cabeça dos sapos uma pedra, a Craparidine, eficaz nos sortilégios, é poderosa para verificar os venenos.

Era tradicional um processo de adivinhar por meios de sapos. A bactromania, o Sapo, figura em quase todas as coleções de versos infantis, em todo o mundo, cada país no seu folclore, retratam o sapo em versos, contos e cantos.

Sapo - Figura legendária do folclore brasileiro e mundial.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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