::.. CARNAVAL 2026 - G.R.E.S. ACADÊMICOS DO TATUAPÉ................................
FICHA TÉCNICA
Data:  13/02/2026
Ordem de entrada:  4
Enredo:  Plantar para colher e alimentar - Tem muita terra sem gente, tem muita gente sem terra
Carnavalesco:  Wagner Santos
Grupo:  Especial
Classificação:  não consta
Pontuação Total:  não consta
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Erivelton Coelho
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  Edu Sambista
Mestre de Bateria:  Mestre Cassiano Andrade
Intérprete:  Celsinho Mody
Coreógrafo da Comissão de Frente:  Leonardo Helmer
Rainha de Bateria:  Muriel Quixabá
Mestre-Sala:  Diego Campos
Porta-bandeira:  Jussara Souza
SAMBA-DE-ENREDO


No h contedo para este opo.


SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

SINOPSE

No princípio, era a terra; era semente.
Tupã, senhor dos trovões e da criação, soprou o divino alento sobre o mundo, e fez do chão um ventre fértil.
De suas mãos, nasceu a vida, e da terra molhada, brotaram os primeiros povos – os povos originários, os verdadeiros donos da terra, filhos do Sol, irmãos da Lua, guardiões da mata, filhos da esperança.
Entre os raios de sol, semeavam-se os ciclos da natureza.
Florestas se ergueram em reverência, rios cantaram em correnteza sagrada.
Tudo era comunhão, tudo era respeito.
Ele gerou as deusas da abundância: a Deusa da Agricultura — que ensinou a semear; a Deusa da Fertilidade — que fez brotar o amor da terra; e a Deusa da Fartura — que pintou os campos de alimento

Mas chegaram os invasores do além-mar.
De Portugal vieram com cruz e espada, cercaram o mundo com cercas e decretos, e disseram que a terra agora tinha dono.
Nascia o latifúndio, a divisão sem justiça, a herança da dor que ainda grita:
Tem muita terra sem gente, e muita gente sem terra.

O negro, arrancado da África como raiz à força, plantou resistência nas lavouras de cana de açúcar.
Entre o açoite e a enxada, ergueu os quilombos.
Ali, floresceu a roça de liberdade, o saber ancestral da terra para a subsistência.

Vieram outras culturas, sementes de outros mundos: o algodão, o trigo, o verde das hortaliças.
Tudo cultivado com suor e esperança, por mãos imigrantes.
De grão em grão, no suor da colheita, foram escrevendo a memória de um Brasil plural.

E pela terra, houve lutas e guerras.
Canudos e Contestado — campos de fé e sangue, onde o povo dizia não com o coração.
Das cinzas dessas lutas, nasceu a teimosia da esperança.
A resistência virou reza, a fé virou feijão na panela.

Mas a ganância e a cobiça humana não se calam: derruba florestas, envenena solos, espalha o veneno com mãos de lucro.
A cobiça se disfarça de progresso, mas mata o amanhã.
Os latifúndios seguem se alastrando, como praga que sufoca o broto.
Vêm as secas, queimando a esperança, e as lavouras gemem sob o peso da peste: pragas semeadas pela ambição.
O chapéu-de-bruxa encobre os campos, como sombra da desordem natural, e a colheita chora no silêncio da terra.
Tem muita terra sem gente, e muita gente sem-terra.
O querer do pedacinho de chão insiste em germinar,

E nos campos, enquanto a esperança brota em segredo, os aliados pequenos vigiam: abelhas polinizam os sonhos, joaninhas guardam os brotos, libélulas dançam com a luz, aranhas tecem teias de equilíbrio.
Capuchinha, funcho, girassol —plantas que protegem com perfume e cor, dizem que a natureza é sabedoria que cura.

Na roça, o homem do campo com sua fé, ora, agradece ao sol, saúda a chuva, faz da casa um altar de barro e ternura.
Galo canta e desperta o meu lugar, terra fértil de história, memória viva do chão.
Ali, o porco, a vaca leiteira, a cabra e a galinha com seus ovos no quintal, as crianças cantam para plantar.
Milho cresce, feijão floresce, que o pão da terra nunca falte!

O homem do campo ara a terra com bravura e devoção, cultiva a terra feito as flores que cobrem esse chão.
Arar, semear, cuidar, colher os frutos desse chão: é essa a liturgia do lavrador, em cada estação, em cada oração.

E a agricultura crioula resiste.
Com sementes guardadas em latas antigas, com canto e mutirão.
Lavrador, com as mãos calejadas, lavra o chão.
Milho crioulo, arroz orgânico, café de quintal, cacau de esperança.
Verduras que brotam em quintais humildes, legumes regados com fé e paciência.
Tua arte é cultura, o ofício do camponês é a agricultura.
Sabedoria para cultivar, preservar essa riqueza.

Terra farta, gente feliz.
Porque a terra dividida com justiça é a colheita que alimenta todos.
Divide esse chão, para colher.
Semear o grão é plantar e colher para alimentar o mundo.
É a festa da partilha, o banquete da sustentabilidade.
Plantar com a natureza — e não contra ela —é semear futuro, é colher dignidade.

É preciso progredir, dividir e proteger.
E então vem a grande festa da colheita!
A roça canta, a terra sorri, e o povo desfila sua vitória.
A enxada vira estandarte, a palha é fantasia, o suor vira brilho na avenida.
Pois a Terra é mãe, é altar, é amanhã.

E quem planta com amor, colhe o eterno carnaval da fartura.
Colhe o amanhã no hoje, colhe a vida com alegria, colhe a esperança feita flor, e samba — samba como quem agradece: por cada semente, por cada fruto, por cada homem do campo, que nunca desistiu.

ROTEIRO DE DESFILE

COMISSÃO DE FRENTE: “No princípio era a terra e a semente”
Florestas e os Rios – Águas Sagradas

ABRE - ALAS: “A Criação da Natureza"
(Tupã e deusas da Agricultura, fertilidade e fartura)

Povos Originários - Os donos da Terra
Portugueses – Invasores que tomaram a terra.
O Negro na Lavoura de Cana de Açucar – Trabalho Forçado
Trigo – Nova cultura na agricultura
Algodão – Nova cultura na agricultura
Hortaliças – Nova cultura na agricultura
Lutas e Guerras pela Terra (Canudos e Contestado)

CARRO 2: "A Ganância e a Cobiça Humana – Os vilões da Agricultura"
(desmatamento, agrotóxicos, latifúndio, pragas, chapéu de bruxa, secas, queimadas, trator da devastação e o clamor por terra – seu pedacinho de chão...)

Libélula e Aranha
Abelha - Insetos Amigos da Agricultura
Joaninha - Insetos Amigos da Agricultura
Espantalhos
Girassol – Amigas e Protetoras da Agricultura
Capuchinha e Funcho – Amigas e Protetoras da Agricultura

CARRO 3: " O Homem da roça e sua Religiosidade - A fé do homem do Campo”
(O Lavrador e a Oração, Pedidos e Agradecimentos pela plantação e bençãos ao sol e a chuva; Cena da roça, casa, roçado de feijão, mandioca, milho. Galinha, porcos no quintal, a vaca leiteira, a música do campo).

Agricultura Crioula, Semente Crioula
Milho Crioulo
Arroz Orgânico
Café de quintal
Cacau de Esperança
Verduras e Legumes brotam nos quintais
Homem do Campo

Carro 4: "A Terra Dividida é a Festa de Colheita que Alimenta"
(Terra prometida de fartura e partilha, Sustentabilidade, viver com a Terra não contra ela, plantar com a Natureza, Sem Desmatamento, Grande Festa da Colheita).

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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