::.. CARNAVAL 2022 - A.R.C. FLOR DE LIZ................................
FICHA TÉCNICA
Data:  22/04/2022
Ordem de entrada:  10
Enredo:  Flor de Liz conta, canta e dança os três amores do rei
Carnavalesco:  Comissão de Carnaval
Grupo:  3
Classificação:  11º
Pontuação Total:  157,5
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Rodisley Pereira de Oliveira - "Dilley"
Diretor de Carnaval:  Ricardo Boehlert e Sane
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Fernando Cirilo
Intérprete:  Thays Calhado
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  Ana Souza
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Nova pagina 2
COMPOSITORES: MARCELO CASA NOSSA/ FRADY VIANNA/ XANDINHO NOCERA


BATO CABEÇA, METO A MÃO NO COURO
LAROYÊ EMOJUBÁ!
MULTIPLICANDO O MAIS NOBRE SENTIMENTO
VEM PEDRA PRETA PRA VITÓRIA ANUNCIAR
OUÇO O CLAMOR DA MAIS BELA GUERREIRA!
E O SOM DO TROVÃO A ECOAR
GOTAS DE FELICIDADE
DESLIZAM PELO ROSTO DE OBÁ
QUANDO OJUOBÁ ENCONTROU
NASCE UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR

COM SEU OXÉ, VAI SEGUINDO O DESTINO
CHEGA AO REINO DE ORUNMILÁ!
POR OXUM SE ENCANTOU, SE APAIXONOU
PAIXÃO QUE O TEMPO ETERNIZOU


O VENTO SOPRA E TRAZ TODA MAGIA
IANSÃ CONQUISTA O SEU CORAÇÃO
BATALHA DE AMOR, DESPERTA A IRA
UM BRADO DE TRANSFORMAÇÃO
DAS ÁGUAS SURGEM YABÁS
SOB AS BENÇÃOS DE OXALÁ
ENTRE O ORUM E AYÊ
A PAZ ENFIM REINOU!
VEJO A HISTÓRIA ESCREVER
OS TRÊS ENCANTOS DE XANGÔ

NA BATIDA DO TAMBOR
FLOR DE LIZ CHEGOU, AMOR
É ENCANTO E MAGIA
BROTA FEITO POESIA
KAO KABECILE XANGÔ.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

APRESENTAÇÃO:
 
Vem para o xirê! Ojuobá ao trovão anunciou. O chão vai se abrir, as pedras vão rolar e do Orun, os éboras vem para encantar. A Flor de Liz iluminada, bate-cabeça engalanada para saudar os orixás.
 
O Adjá anuncia: é hora da encantaria! Laroiê Emojubá! Seu Pedra Negra chega para a vitória anunciar! O encanto é a magia. E, a magia é o amor. Uma condição capaz de derreter ferro, formar raios e desaguar rios terra à dentro para alcançar o coração do mundo.
 
E, foi exatamente o que aconteceu. Uma fusão de paixões em vários corações que na alma do mundo foi morar.
 
O que é o amor se não multiplicar?
 
Pelas cercanias de Oraniã, o amor se viu brotar. Xangô, nobre Alafin, de Oyó se encantou com o amor. Desposou quantas mulheres quis frente ao seu charme e beleza. Vaidoso saltava aos olhos das mulheres. Porém, o seu coração foi fisgado e amarrado. Dentre os seus desejos, casou com as três mulheres marcantes do Orun das quais junto dele se transformaram em orixás.
 
Roda a gira, gira a roda! Corta a mão no couro batuqueiro, pisa forte no terreiro, que a história vai começar.
 
SINOPSE:
 
A seca e a morte rondavam a tribo de Obá. A solitária e respeitada guerreira se viu repleta de compaixão e de joelhos clamou ao Orun pelo milagre da chuva para a colheita e fartura de sua tribo.
 
Uma mulher madura, mas não menos bonita ouviu o trovão e logo mais as gotas de chuvas acariciaram o seu belo rosto como homem algum foi capaz de tocá-la. Diante de si, o forte negro de coroa e tranças se materializou tocando o seu rosto. O olhar de Obá cintilou para Xangô que se apaixonou pela força e dignidade estampada em seu rosto. O romance perdurou alguns dias até que Xangô a desposou e a levou para seu enorme castelo.
 
Mas, Xangô, um guerreiro inquieto, de posse de seu oxé seguia pelas trilhas do destino em busca de fortalecer o seu reinado. Porém um dia, conheceu o reino abastado de Orunmilá. Ao ver sua linda filha, a jovem Oxum, apaixonou-se perdidamente, contudo, sabia do frisson que sua riqueza causava. Vestido como mendigo colocou-se a pedir coisas à porta do castelo e Oxum, que já não tinha mais crença no amor, se compadeceu da sorte daquele "pobre-homem". O ajudou e passou um tempo em sua amizade, mas, Xangô precisou sumir e retomar seu caminho pelas guerras por suas terras.
 
Um dia, Orunmilá, desgostoso com a chorosa Oxum, fez um baile a fim de que a filha escolhesse por definitivo um noivo e, se não o fizesse, ela deveria casar com quem ele escolhesse. Foi quando apareceu Xangô. Encantada com retorno do mendigo durante a festa, ela o escolheu para a surpresa de todos e desgosto de Olumirá.
 
Foi quando um grande raio caiu sobre o mendigo o transformando no imponente Xangô que, publicamente queria ser reconhecido por si próprio e não pela sua riqueza e seus reinos. Assim, levou Oxum, sua paixão maior para morar no castelo.
 
O tempo passou e, durante as viagens de Xangô, o mesmo conheceu uma mulher de gênio forte, misteriosa e feiticeira. Ela era casada com Ogum. Num dos dias, flertando com Iansã a mesma decidiu fugir dele e se esconder. Mas, quando o mesmo a encontrou, ela não resistiu ao encanto e se entregou ao viril Xangô, indo com ele morar.
 
Porém, bravia como um búfalo e rápida como o vento, a mesma fugiu de seu temperamento colérico. Mesmo assim foi encontrada e voltou para os seus braços onde viveu tomando conta dos Eguns, a quem Xangô procurava manipular, justamente por temer os mortos e a morte.

ASSIM VIRARAM ORIXÁS:
 
Num dia, as três mulheres de temperamento forte dominaram Xangô. Obá, se sentindo esquecida por Oxum pede uma simpatia para o amor, e Oxum manda-lhe servir a própria orelha para que o marido lhe devote mais amor. Assim o fez. Notando que Xangô enfurecera-se, Obá e Oxum iniciaram uma batalha sem fim.
 
Irado, Xangô bradou como um trovão fazendo com que as duas se transformassem em rios e escorressem terra adentro. Restando-lhe apenas Iansã, Xangô quis aprender a dominar os raios e subindo as montanhas desenvolveu com a sua mulher uma forma de emanar raios para combater os inimigos. Quando voltara ao reino, tudo estava dizimado. Todos mortos.
 
Xangô, não compreendendo e não aceitando a morte, num gesto maior de furor pisou a terra com força a fazendo abrir e assim, com os rios Obá e Oxum, adentrou o coração do mundo, fazendo Iansã terminar nas águas das demais esposas. Ali, nasceram tais orixás.
 
OJUOBÁ, NOSSO PROTETOR:
 
A sabedoria de Oxalá que, em sua experiência Divina compreendeu a passionalidade que regeu os atos de Xangô, o ensinou o perdão.
 
Culpar-se pela morte de inocentes e tentar buscar o equilíbrio nas ações é que transformaram Xangô no senhor da justiça. Assim, desde sempre, a humanidade e os seguidores desse orixá são pessoas dignas, diretas e que estão sempre em busca dessa razão.
 
Enfim, em nossa jornada, encontramos a paz e o equilíbrio entre o Orun e o Ayê através de suas bênçãos de Oxalá que, acolheu Xangô e seus três encantos em seu reino.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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