::.. CARNAVAL 2022 - G.R.C.S.E.S. ACADÊMICOS DO TUCURUVI................................
FICHA TÉCNICA
Data:  22/04/2022
Ordem de entrada:  1
Enredo:  Carnavais….De lá pra cá, o que mudou? Daqui pra lá, o que será?
Carnavalesco:  Dione Leite e Fernando Dias
Grupo:  Especial
Classificação:  11º
Pontuação Total:  269,4 - [Vejas as justificativas]
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Hussein Abdo ElSelam - "Seu Jamil"
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Serginho
Intérprete:  Leonardo Bessa
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Luan Lessa
Porta-bandeira:  Waleska Gomes
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Nova pagina 2
COMPOSITORES: Rodrigo Minueto/ Alex Souza/ Diego Nicolau/ Rodolfo Minueto/ Marcelo CasaNossa/ Leonardo Bessa


TEMPO, ME LEVA
ME FAZ VIAJAR NOS TRILHOS DA SAUDADE
ONDE A GENTE SE PERDEU
E DEIXOU PRA TRÁS NOSSA SIMPLICIDADE?
OS PÉS NO CHÃO LEVANTANDO POEIRA
OS VERSOS MARCADOS NO MEU CORAÇÃO
EU ERA FELIZ E NÃO SABIA
FUI O REI DESSA FOLIA
COROADO NA ILUSÃO

AH! QUEM ME DERA, AMOR, PODER VOLTAR
NA TIRADENTES E ENCONTRAR
MEU POVO BRINCANDO COM LIBERDADE… A CANTAR


E HOJE A ALMA DO SAMBISTA
ENGESSADA NESTA PISTA
ONDE QUEM TEM MUITO PODE MAIS
UM SHOW QUE SÓ IMPERA A VAIDADE
E O SAMBA DE VERDADE VAI FICANDO PARA TRÁS
OS BALUARTES QUE FIZERAM NOSSA HISTÓRIA
ESQUECIDOS NA MEMÓRIA, IMPLORANDO SEU VALOR
NO CHORO DA VELHA BAIANA
HÁ ESPERANÇA NO OLHAR
E A FORÇA DA NOSSA RAIZ
NINGUÉM PODE CALAR

DE LÁ PRA CÁ… O QUE MUDOU?
DAQUI PRA LÁ… O QUE SERÁ?
O SAMBA NÃO ACABOU NEM VAI ACABAR
SOU RESISTÊNCIA, VOCÊ TEM QUE RESPEITAR.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

Ah, o tempo...
 
Este que sempre me fez viajar pelos lugares mais inesperados e foi pelas mãos do meu povo preto de alma simples e guerreira que descobriu de quem eu sou
Eu sou o samba! E peço respeito, sim senhor!
 
Já percorri os trilhos da saudade para lembrar meu real valor de quando brincávamos com a mais pura ingenuidade do folião, pois não precisava de muito para ser quem eu sou
 
Era bloco, cordão, tantas memórias da simplicidade que ficou para trás
 
Dos pés descalços que levantavam poeira, dos versos que marcaram minha história
 
Dos corsos carrego os adornos que mascaravam minha rusticidade popular, porém, não posso negar o valor de quem me abrigou. Realmente, eu era feliz e nem poderia imaginar, pois fui rei de um povo coroado com a ilusão.
 
É, quem me dera poder voltar no tempo e reencontrar o palco mais charmoso, sempre foi a Tiradentes com suas luzes e cores que alegravam o coração de quem fosse brincar
 
Não importava se era rico, pobre, mendigo ou sem lar, pois era a casa de todos, um lugar para se eternizar por gerações e foi através de suas grandes canções que vi todo esse povo zigue-zaguear, sem filas, sem ordens para alinhar.
 
Fizeram de você, o meu grande palácio onde as estrelas mais brilhantes era a imortalidade de meus baluartes, homens e mulheres que me trouxeram até aqui, que escreveram com seu suor, cada página da minha existência...
 
E o povo? Esse, sim, carregava no olhar, a mais pura felicidade, era nítido, tão fácil de perceber que eu estava ali, estampado no rosto, na voz de todos a cantar
 
Hoje, meu povo se tornou o protagonista principal desta festa que já não sei o quanto é popular. Agora, tenho a modernidade em cada traço, as curvas sinuosas do rio que me banha, o corpo da cabrocha...
 
O Anhembi é o templo erguido para minha exaltação, de grandes glórias e ascensões com tempo, vi meu rumo mudar e muitas vezes me pergunto: Onde comecei a ser perdido? Pois já não vejo a minha simplicidade por aí. A alma do sambista estampada nessa pista que insiste a todos engessar, onde quem tem muito pode mais e a vaidade que impera acabou deixando eu, o samba, para trás, com num jogo de estratégias. Quem grita mais alto, leva! Regras, regras e regras...
 
E o futuro, o que será?
 
De lá pra cá, o que mudou?
 
Daqui pra lá, o que será?
 
E não adianta titubear, pois todos devemos responder
 
Esta é a voz da minha razão
 
Onde vamos parar?
 
Será que como nossos baluartes que fizeram nossa história e, hoje, esquecidos na memória, imploram seu valor
 
Ou no choro da velha baiana que não roda mais sua saia levando axé e muito amor
 
Perguntas e mais perguntas, mas a certeza é uma só: Eu acredito na força da nossa raiz e ninguém poderá nos calar, pois carregamos o DNA do mais puro folião que atravessou gerações até aqui. É no olhar de cada criança que carrega a esperança de um futuro melhor.
 
Eu sou samba! E acreditem: Isso aqui não acabou e nem vai acabar, pois sou a resistência e você tem que respeitar.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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