Ibá axé, laroyê axé
Somos negros de fé
Nos dê licença
Os tambores anunciam
A corte do rei que aqui chegou
Da África somente encanto e magia
Ao aportar no chão da sagrada Bahia
Em Salvador a essência e a fé
Rituais, candomblé, ao som do meu tambor
Ogum e sua espada, guerreiro
Senhor Omulú, o curandeiro
Eparrey Iyansã, na força de um só coração
Oxossy é rei da nação
Maculelê é a dança do povo
Hoje tem reisado, tem capoeira
Umbanda, quimbanda, é a força do asé
Tem festa profana à noite inteira
Ancestralidade, a força da gente
É muita saudade, excesso de amor
Madrinha Eunice, olhai pro seu povo
Vai começar tudo de novo!
BATE O TAMBOR, TOCA VIOLA
AGORA É HORA DO MEU POVO SACUDIR
CHEGOU LAVAPÉS, PIRATA NEGRO
A TRADIÇÃO ESTÁ AQUI.
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