As grandes festas religiosas deram início a este evento, que atualmente, faz parte da vida de todos nós, cada um na sua região, finalidade e gostos. Do latim, vem o seu significado: Dia Santo, feriado!

Tais eventos, começaram na Idade Média e contribuíram com o desenvolvimento das cidades.

E, quando os camponeses da época não conseguiam vender suas mercadorias, trocavam por outros produtos, com preços bem baixos. E essas trocas, realizadas nos centros urbanos foram importantes para a criação de uma estrutura bancária.

Realizadas em rotas comerciais se cruzavam, interrompiam a guerra e garantiam a paz para que os comerciantes pudessem vender suas mercadorias.

Aconteciam algumas vezes ao ano, apenas em épocas relacionadas as datas festivas da Igreja.

Nesta mesma época, os saltimbancos, de barraca em barraca, divertiam a população que realizava suas compras.

Surgiu no Brasil, no período colonial e os portugueses trouxeram este costume, também existiam as quitandas e feiras africanas onde as mulheres negras negociavam seus produtos, da lavoura e feitos em casa.

Em nossa cidade, no ano de 1914, um ato do prefeito, reconheceu esta atividade que nos dias de hoje, costuma ser vista como meio de interação social. Mesmo, atualmente, tendo objetivos diferentes, festas populares possui forte aspecto comercial.

Tem o caráter mercantil evidenciado, mas ao longo do tempo se desenvolveu livremente, se adaptando em relação às mercadorias, tecnologias e clientes. Jamais perdendo suas raízes.

Age hoje em dia, como possibilidade de reafirmação do caráter social da identidade do povo brasileiro, destacando costumes, cultura, troca de conhecimento e integração social.

A participação da força coletiva gera uma catarse entre os integrantes do evento. Existe um sentimento de pertencimento em uma comunidade, onde o indivíduo comum é o agente principal da história.

Hoje a feira tem conceito misto bancas tradicionais como as de frutas, legumes, verduras dividem espaço com as bancas de CDs e DVDs. temperos e flores, além do tradicional comercio de pescados. E se for levar mais de um produto e possível pechinchar com o feirante.

O fim da feira popularmente conhecido como hora da xepa pode ser uma última opção para quem quer economizar e levar bons alimentos para casa.

Mas não pense que a feira só tem comida para levar para a casa. Visitar as famosas barracas de pasteis dos japoneses e de acompanhamento tomar aquele caldo de cana e quase uma obrigação dos fregueses.

É a Unidos de Guaianases traz para a passarela do samba a História da feira e mostra que ela e muito, mas do que barracas a feira é livre especial e virou enredo do nosso carnaval.