“Deus manda o mar se encher de criaturas vivas e pássaros voarem pelos céus, o sexto comando “Produzam as águas enxames de seres viventes, é voem as aves acima da terra no firmamento do céu”...Deus cria pássaro e criaturas e os manda seres frutíferos e se multiplicarem e o sétimo comando se fez...”Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem as aves sobre a terra...”
Para o homem o simples fato de poder ser livre ele sonhava em voar, alcançar aonde o infinito é o seu limite. Quem me dera um dia ter asas e poder voar.
Todos os sonhos em voar, fizeram o homem busca métodos, tecnologias, trajes, assim como na mitologia e lendas dos nossos heróis, provaram que era possível o sonho, permitindo nos dias de hoje o homem chegar além da Lua.
A natureza em plena voa, os primitivos observavam criaturas aladas pelos ares, pensando por que não tinha sido abençoado, com asas para poder voar.
As figuras mitológicas possuíam poderes fantásticos inclusive o de transporta os homens, voar livre como os pássaros era o sonho. Conta a mitologia que Belerofonte depois que domou Pégaso, em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo. Mas Zeus fez ele derrubar Belerofonte com uma picada de vespa, que morreria da queda, assim Pégaso seria recompensado e foi transformado em constelação que leva o seu nome, onde deveria dali em diante ficar à serviço dos deuses.
O mito de Dédalo e Ícaro e apenas uma expressão do sonho de ter asas e fazer uma viagem ao paraíso, para se liberta do cárcere, mas Ícaro deslumbrado com voo, esqueceu da recomendação do pai e voava cada vez mais próximo do sol assim suas asas feitas de penas e colada com cera de abelha derreteram e Ícaro cai no mar Egeu, morrendo afogado.
Se o homem não as possui, por que não construí-las?
Imaginando, desenhando, projetando suas maquinas voadoras e suas asas artificiais, o homem continua firme em seus sonhos. Assim usando a literatura, texto de ficção cientifica, transportando a imaginação em navios espaciais.
Sonhadores como os brasileiros Bartolomeu Lourenço de Gusmão e Santos Dumont: Bartolomeu tentou com que a coroa portuguesa financiasse seu projeto de voar, mas conhecido como Passarola. Mas um modelo de balão que vai aos ares...e esse invento não rende méritos da Bartolomeu e sim aos irmãos franceses Montgolfier que em 1783, fizeram subir um balão de ar quente diante dos olhos maravilhados de Luís XVI e Maria Antonieta.
Mas os balões satisfaziam em partes do sonho de voar por não ter controle total do vento, foi quando o homem mais uma vez insatisfeito, deseja um meio de voar com controle de direção, pois o vento nem sempre sopra a favor.
Santos Dumont, construí e voou em outubro de 1901, uns balões dirigíveis com motor a gasolina. Ganhando o Prêmio Deutsch no mesmo ano, tornando assim internacionalmente famoso, contornando a Torre Eiffel com seu dirigível número 6, ovaciona delirantemente pela multidão como herói, ele também anos mais tarde foi o primeiro a decolar a bordo de um avião batizado de o 14 bis e, agora sim, o homem voa.
Surgem outros inventos os dirigíveis, os paraquedas, as asas deltas e os projetos de avião. Assim as pesquisas continuam levando o homem voar cada vez mais alto, chegando em uma nave espacial, e um cosmonauta gira em torno da Terra, se deslumbra com a imensidão do azul celestial, chegando a Lua passeando entre as estrelas.
Com isso homem moderno, tem visão da conquista espacial, unindo com a ciência e a arte. O espirito de aventura dos pioneiros da aviação, mantem-se firme e forte e o céu é o limite. Movido pela aventura e coragem, sobre voando os céus como pássaros livres de asa delta, feito nossa Águia nosso símbolo maior. E com isso vamos aterrissar nessa avenida para carnaval 2017, para nossa alegria e mostrar que o sonho do homem em voar é sim possível; DE CARONA NAS ASAS DA PORTELA ZONA SUL.
BOA SORTE.
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