::.. CARNAVAL 2015 - G.R.C.E.S. FOLHA VERDE................................
FICHA TÉCNICA
Data:  16/02/2015
Ordem de entrada:  6
Enredo:  Guaiapá, Guaianás, Guaianã... A Saga dos Índios Guainazes, Na Aldeia Folha Verde da Esperança: Meu Bairro, Minha Tribo, Meu Lugar!
Carnavalesco:  Robson Silva
Grupo:  3
Classificação:  5º
Pontuação Total:  179,1
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Luiz Carlos Pierrott
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Rogerio Eugenio
Intérprete:  Hector e Welsey
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  José Castro
Porta-bandeira:  Juliana Souza
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

COMPOSITORES

COMPOSITORES: DOM MARCOS/ DIEGO FALANGA/ MAIKON RIBEIRO

 

PELOS CAMPOS DE PIRATININGA

O ÍNDIO CONTEMPLAVA O SEU LUGAR

GUAIAÚNAS, GUAPORÉS, CARIJÓS, TUPIGUAJÉS

E O POVO TUPINAMBÁ

VINDOS DE ILHA GRANDE AO LAGEADO

O TÃO SONHADO ELDORADO, A TRIBO GUAIANAZES RELUZIU

CAÇA E PESCA, FAUNA E FLORA

NOSSA TERRA TÃO GENTIL

LINDAS FESTAS, CANTO E DANÇAS

CULTURA DESSE MEU BRASIL

 

TEM CURUMIM A BRINCAR SOB A LUA CHEIA

CLAREIA! CLAREIA!

TAMBOR TUPINIQUIM A ECOAR

ARUANÃ É MOÇA NOVA NA ALDEIA

 

MAS OS SENHORES DA GANÂNCIA

SUFOCAM A ESPERANÇA QUE NUNCA SUCUMBIU

IMIGRANTES, NASCEM VILAS

NA FÉ DOS JESUÍTAS PROSSEGUIU

E QUEM NÃO VIU QUE VENHA VER

O QUÊ O ÍNDIO FEZ ACONTECER

HOJE TUDO É ALEGRIA

A LUTA É O NOSSO DIA A DIA

 

SOU ZONA LESTE, EU SOU

FOLHA VERDE MINHA VIDA, MEU AMOR

NA ALDEIA GUAIANAZES VOU FESTEJAR

EU TENHO ORGULHO DESSE MEU LUGAR!.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Robson Silva

 

São Paulo, ainda era uma criança, aqui se denominavam os Campos de Ipiratininga e na Zona Leste...

Viviam centenas de tribos de variados locais... uns vinham em longas caminhadas de localidades distantes... Lá estavam, Guaporés, Carijós, Guiaúnas, Tupiguajés, Goitacazes, Tupinambás, mas, uma tribo se faz marcante em sua vivência... Os índios Guaianazes oriundos da Ilha Grande no Litoral... subiram a serra e se alojaram nos altos morros da família Lageado. Entre vivências, no misto de batalhas sangrentas e rituais de festa... Essa tribo marca a real certidão, ou seja, o nascimento de um Bairro. Se no passado eles enfrentaram colonizadores... hoje enfrentamos o descaso e problemas da nossa realidade.

Hoje, feito de índios Guaianazes, surge nos braços da evolução a aldeia Folha Verde da esperança... Temos fé e confiança em nossa população para melhores dias para o nosso Bairro, as vilas se unem num grande ritual de festa em homenagem a essa tribo que tanto cuidou desse chão, e conscientiza a população que um bairro melhor começa com a atitude de cada filho desse chão. Avante... filhos de Guaianases, feito um guerrilheiro da esperança, somos orgulhosos do nosso lugar... nosso bairro... nossa aldeia.

PARTE I - Sobre a flora encantada nos altos do Lageado Velho... O Eldorado dos Índios Guayanas... Guayapa... Guaianazes!

Oriundos da Ilha Grande, caminharam muito em direção aos morros altos no extremo leste, denominado hoje Alto Tietê. Entre cascatas e cachoeiras das extremidades de Jacareí, Guararema, chegam em um morro alto, de natureza exuberante, pássaros e borboletas bailando na pureza do mais puro ar. Juntaram-se às tribos locais... Aqui se viam Guararemas, Guaranis, Carijós Piquerubis e tribos primitivas tupinambás por excelência... Como os respeitados Caicangues. Os Guaianazes, não construíam ocas, cavavam tumbas no chão, cobriam de pele e se alojavam. A caça e a pesca eram constantes atividades diárias... Batalhas sangrentas se davam no coração da mata, com a chegada da família Lageado, que empregava muitos índios e de fato não pagavam para isso... Sempre dominando um espaço a mais nas localidades.

Ferozes e feridos... Só queriam um lugar tranquilo para viver...

Na época o extremo Leste Paulistano sofria com as invasões gananciosas e brigas de senhores por teras. Os índios Guaianazes se mudavam de região à região, sempre tentando sair dos conflitos... Eram teimosos e irritados, e não aceitavam ter patrões, se vestiam com diferenciadas peles de animais. Poucos aceitavam catequizar-se. Os Guaiás, ou Guaia-Cunha eram respeitados por diversas tribos... Pelos costumes e sabedoria trazidos de além mar.

Um ritual praticado, se fez presente nas danças em festas quando aparecia a Lua Cheia. Aruanã moça nova na aldeia, era enfeitada pelos mestres e dançava ao som dos curumins... Pelos tambores Tupiniquins. Pela manhã ela trazia um penacho de pássaro silvestre feito em 30 luas novas... Por índias da tribo. Na última lua era feita essa festa e coroavam a primeira pessoa desconhecida de outra tribo que apareceria através das árvores Caingues trazendo as bençãos de Tupã para a aldeia. Ritual bem festejado junto as tribos locais... Mas aos poucos foram notados mais casarões além da família Lageado... E assim, aos poucos eles impediam as pajelanças, e a beleza dos antigos rituais.

PARTE II - A Ganância Chega em Terras Guaiás, A Chegada da Ordem Jesuíta e as Famílias Tradicionais.

O lugar foi passagem para o imperador D. Pedro II, aos poucos as vilas iam surgindo e sufocavam a cultura indigena local. Até então se denominava Lageado Velho, em breve o local ficou conhecido como Novo Lageado. O Lageado Novo, começou a prosperar com a chegada dos imigrantes italianos a partir de 1876, 1891, 1900, 1906, 1912 e 1920. Ergueu-se a Capela de Santa Cruz em 1861. Aos poucos nasciam as vila que recebiam famílias tradicionais européias. Na Fazenda Santa Hetelvina, estavam os austríacos e alemães. Chegam famílias tradicionais, Bueno, Moura, Gianetti, e outras, todos descendentes de imigrantes. Aqui, portugueses erguiam empórios, pousadas, e armazéns, engajados nas instalações jesuítas, que aos poucos nasciam as vilas...

Vila Yolanda 1926, Vila Princesa Isabel 1928, entre outras. Em 1875, a construção da estrada de ferro, se fazia o principal caminho para o Rio de Janeiro, chamado de caminho para o café de Mogi das Cruzes... A Estrada férrea, trouxe progresso à região. Progresso esse que de vez fazia desaparecer o arsenal de culturas populares dos saudosos índios Guaianazes.

PARTE III - Nos Braços da Modernidade... Todo Filho de Guaianazes é um Índio da Aldeia Folha Verde da Esperança... Por Dias Melhores em Nosso Bairro

Como o sopro do vento... Se foram os índios Guaianazes. Deixaram como exemplo a luta e coragem, pelo ideal de viver bem, de amar a nossa terra, e não se entregar jamais. Hoje em forma de aldeia da esperança todo morador de Guaianases, e um índio guerreiro levantando a bandeira da felicidade. Na nossa aldeia tem gente de todas as tribos: sambistas, roqueiros, operários, times de futebol, várias culturas, de crenças mil, ou seja, gente que faz o dia de Guaianases vibrar logo ao amanhecer, com o vai e vem das lotações rumo à dignidade do trabalhador ou o agitado trem do desafio diário, do cotidiano de São Paulo. Trazemos a poesia no peito e estampada em nossas emoções um povo feliz, que festeja a cada rua asfaltada, a cada obra feita... É preciso bem mais... Saúde, educação, habitação, em prol desse povo tão simples e digno, estamos sempre a lutar pedindo às autoridades vejam a nossa realidade, e nossa Guaianases precisa bem mais. Hoje na aldeia da felicidade, em verde, azul e branco, a Folha Verde vem exaltar o orgulho que nos fazem vibrar... Guaianases, minha tribo, meu lugar.

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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