::.. CARNAVAL 2014 - G.R.C.S.E.E.E.S. IMPÉRIO LAPEANO................................
FICHA TÉCNICA
Data:  03/03/2014
Ordem de entrada:  5
Enredo:  A magia das águas... A Senhora do mar
Carnavalesco:  Eduardo Caetano
Grupo:  2
Classificação:  9º
Pontuação Total:  178,8 - [Vejas as justificativas]
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Luiza Fonseca - "Luizinha"
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  Camila Fonseca
Mestre de Bateria:  Mestre Emerson Colorado
Intérprete:  Paula Cavalcante e Andre Menezes
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Não Consta
Porta-bandeira:  Simone Costa
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Samba Enredo
COMPOSITOR: ANTÔNIO MENDES DE LIMA NETO

FLUINDO DENTRO DO MEU SER
A AGUA É VIDA
A GRANDE ARCA É UMA LIÇÃO
A HUMANIDADE EM EXTINÇÃO
MAR MISTERIOSO MAR
UM GIGANTE PODEROSO
ALIMENTANDO GERAÇÕES
EM DIFERENTES CIVILIZAÇÕES

VOU NAVEGAR, VOU MERGULHAR
NAS PROFUNDEZAS HEI DE ENCONTRAR
TESOUROS, FASCINANTES ANIMAIS
SERES SOBRENATURAIS

TI VEJO EM ONDAS BAILANDO NA AREIA
NO SILÊNCIO DA IMENSIDÃO
EM TEMPESTADES, SERPENTES MARINHAS
À MÃE DO MAR PEÇO PROTEÇÃO
É PRECISO ACORDAR
NÃO ACEITAR NOSSA DESTRUIÇÃO
O CLICO ETERNO DA VIDA
CLAMA POR PRESERVAÇÃO

É PRECIOSA, ESSÊNCIAL
FONTE DE ENERGIA NATURAL
A IMPÉRIO FAZ UM ALERTA GERAL
ÁGUA É FUNDAMENTAL

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Eduardo Caetano

“A Magia das Águas, a Mãe do Mar”

 

“Sou a lembrança que surge do mar, o mar do crepúsculo.
Trago as marés que fluem e refluem e tornam a fluir.
As silenciosas marés íntimas que governam os homens.
Elas são o meu segredo e pertencem a mim.”

 

Prefácio

Águas.
Águas cristalinas.
Doces e salgadas.
Águas que agitam as marés enamoradas.
A água é essencial para a sobrevivência da terra através da história, do tempo que nos faz prosperar. Cabe a nós a preservação desta preciosidade, despertando em nosso inconsciente a necessidade de valorizar e preservar.
Águas que camuflam vidas, guardam mistérios e escondem tesouros.
Águas que salvam e destroem.
Águas que me faz chorar, e para os olhos dela me faz voltar.
Águas de muitas culturas e civilizações, e na religião se fez batizar.
Águas de lá e águas de cá.
Águas remando eu vou, a Império Chegou.

 

Parte 1

Somos sempre um receptáculo para o caminho da água, o nosso mais precioso e sagrado presente. Desde a antiguidade o mar simbolizou a vida, magia e mistérios, sendo o berço da própria vida, pois a água existe desde o começo dos tempos.
Deus disse a Noé, “construa uma arca de repustre e betume, e dentro coloque um casal de cada espécie de cada animal que habite acima da terra, pois mandarei uma copiosa chuva durante 40 dias e 40 noites, para que tudo se transforme em um grande mar.”
Em muitas culturas a primeira imagem do mundo era de um oceano ilimitado, indefinido e eterno, pleno de energias que podem criar as variadas formas de vida.
Os povos antigos respeitavam o mar como uma força criadora e nutridor, mas também temiam o seu poder destruidor.
Ao longo dos séculos os seres humanos debatem com os desafios do mar.
Civilizações como brancos, negros, índios e outros estão à mercê das suas forças, detém o mar segredos e mistérios, tiram seu alimento e por ele se aventuram.
Sua fauna e flora é de uma beleza e vastidão infinita.

 

Parte 2

Lendas e tesouros são as reminiscências das antigas histórias do fundo do mar. Suas profundezas ocultavam seres sobrenaturais. Mistérios de cidades e civilizações submarinas, divindades que moravam em palácios repletos de riquezas e tesouros.
Dentro de seus mistérios, às vezes nas águas salgada ou doce, temos a Mãe do Mar.
Protetora e sempre vigilante, a senhora dos peixes, detentora das gostas dos destinos, se apresenta de várias formas. Às vezes ela é escura e profunda como o vazio primordial onde a vida apareceu primeiramente. Outras vezes ela brinca e ri com as ondas na areia, brilha com a luz do sol ou da lua, se enfurece com o rodopio da tempestade, ou como uma grande serpente que habita as profundezas das águas.
Sua presença foi louvada e honrada em canções, mitos, histórias e lendas em vários lugares do mundo.
Precisamos honrar a Mãe do mar e lhe pedir compaixão e generosidade para o nosso renascimento.
Devemos evitar a destruição dos recifes e corais, a extinção das espécies marinhas, a poluição pelos resíduos industriais e domésticos.
A Império Lapeano tem a consciência de que nosso espírito nos leva de volta para a água, pois ela flui no pulsar de nossa bateria assim como a lembrança de uma lágrima, ou no líquido amniótico nos fluídos corporais, e assim retorna para o mar onde a vida começou.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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