DESCOBRIMENTO DO BRASIL

Em meados de março de 1500, uma grande esquadra de caravelas partiu de Portugal sob o comando de Pedro Álvares Cabral.

Com destino às Índias negociar na Europa fazendo comércio de vendas de pimentas, sal, canela, vários temperos - Cabral deveria também conquistar umas terras no caminho para as Índias no Oceano Atlântico.

No dia 22 de abril de 1.500 avistaram um monte alto, foi chamado de Monte Pascoal porque era dia de Páscoa se aproximando mais das terras o comandante achou um porto bem seguro para ancorar a embarcação, local depois chamado de Porto Seguro e no dia 26 de abril foi construído um altar numa pequena ilha que havia por perto o Ilhéu da Coroa Vermelha e Frei Henrique de Coimbra, que rezou a primeira missa no Brasil. O escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta ao Rei de Portugal, contando sobre o descobrimento da nova terra e sobre tudo no que nela viu, como o primeiro nome dado a terra foi Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz (Mais tarde por ter fontes fortes árvores chamada pau-brasil, veio a chamar-se Brasil).

No dia 2 de maio, continuaram a viagem, mas deixaram uma cruz de madeira, como símbolo do desenvolvimento.

CAPITANIAS HEREDITÁRIAS, DIVISÃO DE TERRAS

Em 1.534 quando o Brasil foi dividido em capitanias os portugueses começaram a ocupar as terras brasileiras. Aí começaram os problemas para os nossos "índios". Os portugueses chegavam e tomavam suas terras, mas isso não era tudo, eles também perseguiam e escravizavam os índios para obrigá-los a trabalhar nos engenhos, no começo os colonos usavam os "índios".

O Brasil foi dividido em 15 capitanias, mas somente 2 conseguiram prosperar, a de São Vicente litoral brasileiro, havia grande quantidade de árvores pau-brasil, os índios a chamavam de Ibirapitanga que na língua Tupi-Guarani quer dizer "Madeira Vermelha" dela extrai-se uma tinta que era usada para tingir tecidos muito procurada na Europa e o Pernambuco graças ao plantio de Cana-de-açúcar espalhando-se para todas as regiões, as fazendas plantavam canas e fabricavam, o açúcar, a aguardente e a rapadura chamavam de Engenho.

Os índios eram aprisionados e levados para os engenhos depois os colonos começaram a comprar escravos "negros" trazidos da África, trabalhavam nas plantações, nas fabricações de açúcar e nos serviços domésticos.

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO DO ÍNDIO BRASILEIRO

Quando chegaram ao Brasil, os Jesuítas foram viver nas aldeias indígenas, aprenderam a língua Tupi. Aos poucos foram conquistando as crianças, mulheres e dos homens, por fim conseguiram catequizar os nossos índios que aceitavam o batismo e aprenderam a ler e escrever a Língua Portuguesa.

Entre os portugueses e os índios, causavam-se muitas lutas, nestas lutas índios e portugueses morreram, várias tribos indígenas que viviam no litoral desapareceram, fazendo com que os índios abandonassem, fugissem para o interior do Brasil.

Unindo-se aos franceses os índios organizaram a Confederação dos Tamoios para lutar contra os portugueses. Com a ajuda dos jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, Mem de Sá conseguiu pacificar os índios e acabar com a Confederação dos Tamoios e conseguiram expulsar os franceses.

Em 1565 Estácio de Sá construiu em 1º de março o Forte São Sebastião que deu origens a cidade do Rio de Janeiro.

No governo de Duarte da Costa os jesuítas fundaram São Paulo de Piratininga no dia 25 de janeiro de 1.554, um colégio que se deu ao nome a cidade de São Paulo.

MISCIGENAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

E em primeiro plano o índio, seus costumes e lendas.

Os índios enfeitavam-se com penas coloridas, com arco e flecha, a arma do caçador, a arma assassina e ricamente enfeitada, alguns usam bastões com penas coloridas. A caça é a sua principal atividade (caça de aves) passam dias nas matas à procura de pássaros, esperam que as flores desabrochem ou os frutos amadureçam; nessa época aparecem certos tipos de aves de belas plumagens coloridas. Desde aos sete anos os pequenos índios saem de suas aldeias à procura de ninhos.

MAMELUCOS OU CAIÇARA - COMEÇA UMA NOVA ERA NA AMAZÔNIA

Os brancos lutam com a floresta e com os índios e começam a tomar posse das terras.

O negro, o português e os índios brasileiros miscigenaram se formando o nosso "mameluco".

Um Tapuio alto forte, moreno do branco têm a fala e a ambição, mais a sua cultura é indígena: come mandioca, milho, caça, faz moquem (grelhas de varas para assar carne ou peixes), dorme em redes, as canoas~(feitas de tronco de árvores) são os seus barcos e montarias.

NEGROS - A PRESENÇA DOS NEGROS AFRICANOS NO BRASIL

Durante muito tempo a economia brasileira dependeu do braço forte do negro africano, "escravizado".

Vindo de reinados da região costeira e interior da grande Guiné, Angola, Moçambique, os africanos possuíam padrões culturais variados. Em termos globais sabemos que a influência negra é enorme na cultura brasileira, canções, crenças, ritmos, como bumba-meu-boi, maracatu, carnaval e outros mais. A organização dos remanescentes de Quilombos marca profunda do mundo, por sua vasta fauna e flora. Mesmos cálculos mais conservadores fazem do Brasil o maior país mestiço do mundo ou seja do globo. Parabéns pelos seus 500 anos.