Respeitável público começa agora a
história de um dos maiores espetáculos da Terra: O Circo. Apesar de ser
milenar, ainda encanta adultos e crianças. Acredita-se que a origem do
circo vem da China, pois lá foram descobertas pinturas de 5 mil anos de
acrobatas, contorcionistas e equilibristas que, na verdade era
treinamento de guerreiros.
Também há indícios de arte circense nas
pirâmides do Egito, na Grécia, na Itália, na Índia e em Roma.
No ano 40 a.C. foi criado o Circo Máximo
de Roma, onde é hoje o Coliseu. Com mais de 87 mil lugares onde havia
apresentações de gladiadores, engolidores de fogo e animais exóticos.
Mas o Coliseu foi transformado em uma arena de espetáculos sangrentos,
desde então, os artistas passaram a compor suas apresentações em praças
públicas, feiras e entradas de Igrejas. Exibiam truques de mágicas e
habilidades como malabarismos.
A forma como conhecemos o circo, com
picadeiro e lona, de forma arredondada é a chamada forma moderna. Hoje
além de malabarismo e contorcionismo, elementos da dança e do teatro
foram incorporados ao circo. O circo brasileiro nasceu juntamente com a
imigração dos ciganos, vindos da Europa, pois, foram eles que nos
apresentaram as artes circenses.
Mas pouco a pouco, o nosso circo foi
tomando rumo próprio principalmente, na figura do nosso palhaço. O
palhaço europeu é um mímico, enquanto o brasileiro é falante e bastante
humorístico.
A primeira escola de circo que se instalou
no Brasil chamava-se Piolim em São Paulo no estádio do Pacaembu (1977).
E em 1982, surgiu a Escola Nacional do Circo no Rio de Janeiro, onde
jovens de todas as classes sociais tem acesso às técnicas circenses. Os
ex-alunos trabalham em circos ou formam grupos que se apresentam em
teatro, ginásios ou em praças. Atualmente, a Intrépida Trupe, os
acrobáticos Fratelli, os Parlapatões, Patifes e Paspalhões, a Nau de
Ícaro, o Circo Máximo, o Circo Escola Picadeiro, Asa Linhas Aéreas e o
Teatro de Anônimos, entre outros, foram o circo contemporâneo
brasileiro.
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