::.. CARNAVAL 2010 - G.R.C.E.S. ACADÊMICOS DO IPIRANGA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  13/02/2010
Ordem de entrada:  1
Enredo:  Festa no Cafundó
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  4
Classificação:  2º
Pontuação Total:  85,25
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Patrícia Waleska Aniceto Fiuza
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

Samba Enredo
COMPOSITORES: WAGNER MADEIRA/ VALDIR BARBOSA

 

LÁ PELAS BANDAS DO CAFUNDÓ

NO TEMPO DO CATIVEIRO

CONTAVA TIA MARIA

A HISTÓRIA DO LUGAR

QUE O POVO NEGRO EM BREVE IRIA FESTEJAR

A TÃO SONHADA ALFORRIA

COM TODO DIREITO E OBRIGAÇÃO DE UM CIDADÃO

AO FIM DA ESCRAVIDÃO

 

 

OH! LIBERDADE

IMPLORADA AOS ORIXÁS

LOUVAVA O NEGRO E O BRANCO EM ORAÇÃO

COM DEVOÇÃO

 

PORÉM, JOAQUIM MANUEL

AOS SEUS ESCRAVOS

DEU TERRA E LIBERDADE

E FEZ BROTAR A SEMENTE DA HARMONIA

NA VILA DO CAFUNDÓ

COMUNIDADE QUILOMBOLA

HOJE VESTE A FANTASIA E CAI NA FOLIA

 

ACADEMIA É COMUNIDADE

DO IPIRANGA O SAMBA RAIZ

E FAZ A FESTA PRA DEIXAR SAUDADE

E VOCÊ MAIS FELIZ.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: José Thomaz da Costa

 

Contava Tia Maria do balaio grande que, há muitos anos, no tempo do cativeiro, lá pelas bandas do Cafundó, perto de Caxambu, as lavadeiras e os negros da senzala diziam que os tropeiros, o padre, os coroinhas e o sacristão falavam que em breve todos os escravos seriam alforriados, iriam virar gente... Com direitos e obrigações como qualquer pessoa!

Muito já se tinha rezado, implorado, pedido por essa tal liberdade! Negros já haviam rezado, louvado aos orixás, realizadas as obrigações necessárias! Brancos de alma nobre e boa vontade pediam a Jesus, a Virgem Maria, enfim, a todos os santos conhecidos.

Políticos e intelectuais também eram sensibilizados pela causa abolicionista, e frequentemente, ocupavam as tribunas pelo país a fora em discursos veementes em defesa da emancipação do povo negro!

Porém, nas terras bandas do Cafundó, Joaquim Manoel de Oliveira, era dono de terras e muitas outras coisas, inclusive dos negros. Mas, também era uma dessas boas almas que, contagiadas por todo esse movimento social, cultural e religiosos, resolveu se antecipar libertando seus escravos e doando-lhes terras para que delas tirassem seu sustento!

Assim, nesse clima de expectativa, e em meio a esses felizardos, estavam João Congo e Ricarda, que através do casamento viriam a se tornar semente da combativa e orgulhosa Vila do Cafundó, baluarte do trabalho comunitário, da harmonia com a natureza, e das tradições africanas de onde, inclusive, foi criada uma língua própria!

Sim, juntando vocábulos das mais variadas etnias formadoras do povo das senzalas surgiu a cupópia, língua que preto falava e branco não entendia! Obs: continua não entendendo!

Essa linguagem tem merecido estudos sociais, culturais e antropológicos por ser um fenômeno de preservação cultural da comunidade quilombola do Cafundó!

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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