::.. CARNAVAL 1995 - G.R.E.S. PRIMEIRA LÁ DE CASA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  26/02/1995
Ordem de entrada:  10
Enredo:  Magia de Uma Raça
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  Seleção - B
Classificação:  7º
Pontuação Total:  77,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

UNIDOS DE VILA MARIA
COMPOSITOR: ALAIR RODRIGUES (LIRUSCA)

 

TEM PRIMEIRA LÁ DE CASA, SIM SENHOR

PRA MOSTRAR NA AVENIDA A HISTÓRIA DE UMA DOR

TEM PRIMEIRA LÁ DE CASA MEU AMOR

PRA MOSTRAR NA AVENIDA A MAGIA DE UMA COR

 

ACORDA MEU BRASIL... OH! OH! OH!

A SUA IDENTIDADE É DE COR

CAÇARAM ESTES NEGROS NA FLORESTA

PRA PODER FAZER A FESTA DO REINADO EXPLORADOR

ENCHERAM SEUS NAVIO NEGREIROS

E NO RIO DE JANEIRO VIERAM DESEMBARCAR

VENDERAM NO MERCADO DOS ESCRAVOS

PARA TRABALHO FORÇADO ELES ERAM DE ARRASAR

 

JOGARAM A NEGRADA NA SENZALA

MAS ESSA BOCA NÃO CALA, COMEÇOU A RESMUNGAR

SOCARAM O CRIOULO LÁ NO TRONCO

NINGUÉM ESCUTOU O RONCO DO CHICOTE A ARREBENTAR

 

NEGRO NÃO GOSTOU? CORO NO LOMBO

ESCAPOU, CRIOU QUILOMBO

E PRA QUEBRAR OS CAPITÃES-DE-MATO

INVENTOU PULO DO GATO, SACUDIU PERNAS NO AR

 

NA CAPOEIRA EH! EH!... NA CAPOEIRA AH! AH!

NA CAPOEIRA NÊGO BOTA PRA QUEBRAR

NA CAPOEIRA NÊGO PEGA PRA CAPAR

 

ATÉ QUE APARECEU BRANCA ENGRAÇADA

SE AMARROU NA FEIJOADA, PROVOU PRETO E GOSTOU

SENTIU ENTÃO QUE ERA O MOMENTO

DE ACABAR COM O TORMENTO

DESTE POVO SOFREDOR.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Alair Rodrigues (Lirusca)

 

Na África havia muitos reinados africanos tinham uma organização baseada em fundamento religiosos e humanística. Estávamos em perfeita comunhão no mundo em que viviam. A música e a dança dos negros foi sempre social, comunitária, deverá haver um aproveitamento coletivo. Os ancestrais africanos faziam de tudo em motivo de canto ou dança: na colheita de inhame, na chegada da chuva nos rituais da puberdade, nos funerais. Faziam musicas para a guerra, a paz, a magia do trabalho, o amor e a morte. Tudo era magia de uma raça.

ESCRAVIDÃO

Navios negreiros em tráfego de escravos. Acabavam assim com a liberdade desse povo de cor. Esses negros escravos eram levados e acorrentados para serem vendidos. Eram jogados nas senzalas. Muitos eram rebeldes e eram castigados, outros fugiam para o Quilombo. Nas senzalas os negros ganharam o domingo, neste dia eles podiam fazer suas festas e suas danças, como o maculelê, samba de roda, pulo do gato até a capoeira que era uma luta disfarçada em dança praticada ao som do berimbau, atabaque e o pandeiro. A capoeira permaneceu como defesa nos cafezais e canaviais contra os capitães do mato.

LIBERTAÇÃO

Mas veio a libertação com a Lei Áurea, sendo bem feitora a Princesa Isabel, que vendo o sofrimento dos negros. E a partir desta data em diante todos os negros nasceriam livres.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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