::.. CARNAVAL 1995 - G.R.C.E.E.S. CAPRICHOSOS DE V. BRASILÂNDIA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  26/02/1995
Ordem de entrada:  9
Enredo:  Saudação ao Samba e Seus Eternos Criadores
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  Seleção - B
Classificação:  5º
Pontuação Total:  84,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

UNIDOS DE VILA MARIA
COMPOSITORES: MAURO/ CLAUDEMIR

 

VEIO DE UMA ERA TÃO DISTANTE

A EUFORIA DESTA FESTA POPULAR

O SAMBA, SUA ORIGEM, SUA HISTÓRIA

A TODOS CONTAGIA E FAZ O MUNDO DELIRAR

HOJE VIM LÁ DA BRASILÂNDIA

EM VERDE E ROSA A CAPRICHOSOS VEM MOSTRAR

COLOMBINA, PIERROT E ARLEQUIM

NOS BAILES DE MÁSCARAS SÃO TRADICIONAIS

NA RUA, NO TEATRO OU NO CINEMA

É FOLIA DE MOMO QUE CHEGOU PARA FICAR

 

TEM SAMBA DE RODA, JONGO, CAXAMBU

TEM DANÇA, UMBIGADA, BATUCADA NA BAHIA

 

OH! PRAÇA ONZE

BERÇO DE SAMBA ONDE A DAMA FOI MORAR

LÁ NO RIO DE JANEIRO

TIA CIATA VAMOS HOMENAGEAR

 

QUEM FOI QUE DISSE QUE O SAMBA JÁ MORREU?

NA TERRA DA GAROA MUITO MAIS ELE CRESCEU

 

ALÔ! ALÔ! PELO TELEFONE PIONEIRA MUSICAL

DEIXA FALAR NASCEU NA ESTÁCIO DE SÁ

DONGA E SINHÔ GRANDES POETAS IMORTAIS

NOMES DE GLÓRIAS DOS ANTIGOS CARNAVAIS

 

RODA BAIANA, TEU GINGADO TEM AXÉ

NA FORÇA DA BATERIA, HOJE TEM SAMBA NO PÉ.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Mestre Nézinho

 

Nós da Escola de Samba Caprichosos da Brasilândia em um momento de preciosidade temática apresentamos ao distinto público e excelentíssima comissão julgadora séculos de um raro assunto e de uma raça escravizada por mais de três século e inúmeras vezes relegada a um plano inferior.

"Alguns dos criadores do samba" o qual prestamos nossas singelas homenagens.

Salve, salve, Tia Ciata - Salve, Salve, Salve Donga, representante maior do samba brasileiro e fundador da primeira Escola de Samba.

INÍCIO

O mais legítimo sucesso da época, o genuíno divertimento popular ele seduzia pelo atrativo dos quindins da Bahia.

Quando a Gazeta de Notícia do Rio de Janeiro publicou em 20 de novembro de 1878 essas linhas de exclamações, o samba era função e a brincadeira local, onde as mais largas camadas populares se divertiam ao som de batuques e de danças na base de umbigadas.

O fato de o jornal dizer, que o samba seduzia pelo seu atrativo dos quindins da Bahia, já era bastante e significativo.

TIA CIATA

Moradora nas imediações da famosa Praça 11 que o compositor Ernesto do Santos, o Donga, se inspirou para criar junto com João Moura de Almeida, o primeiro samba gravado em 1916 denominado "Pelo Telefone".

No Rio de Janeiro o carnaval crescia e todos saíram à rua e caíram na folia, e se transformaram em Escola de Samba, a primeira a surgir foi por volta de 1935 e que foi dotado = Deixa Falar, do Largo do Estácio.

O samba enredo tendo de divulgar feitos patrióticos, imposto por regulamentos às escolas com oficialização dos desfiles.

O samba acompanhou a evolução das massas urbanas que se internavam em estreitos apartamentos e nas apertadas boates, sofreu mudanças nos ritmos, aproximando a boleros recebendo o nome de samba canção, o jazz o influenciou recebendo o nome de Bossa Nova Music, excelente para exportação.

HISTÓRIAS DAS ESCOLAS DE SAMBA NO CARNAVAL E TUDO PARA ACABAR NA QUARTA-FEIRA

Há milhares de anos os camponeses contentes com as colheitas festejavam seus deuses em cerimônia, em rituais coloridos e movimentados.

Mascaravam-se imitando animais numa tentativa de aproximação com a natureza que tão amiga lhes fora.

Os enfeites dos corpos e alegria das almas através dos tempos culturas insinuando-se nas tradições de todas as sociedades qualquer que fosse seu grau de desenvolvimento, festejos ruidosos e turbulentos, comemoravam todos os eventos que justificavam-se com um carnaval.

Eram pagãs estas festas e foram toleradas pelas Igrejas durante a Idade Média, depois de ordenadas e regulamentadas, mas os limites impostos adulteravam a natureza das festas, o uso de máscaras contudo conseguiam sobreviver, embora com o passar dos tempos acabasse restringindo às camadas sociais de elite. Assim em meados do século XIII os elegantes bailes de máscaras já se tornavam tradicionais.

O povo porém, fazia sua festa nas ruas, com danças improvisadas e sem nenhuma sofisticação.

Só no renascimento as máscaras, contudo conseguiam sobreviver, embora com o passar do tempo acabasse se restringindo às camadas de elites assim em meados do século XIII.

Voltaram a popularizar, difundindo-se também o uso das máscaras e fantasias, batalhas de bolotas de gesso ou água também se incorporavam aos carnavais, depois na metade do século XIX o carnaval se generalizou de tal forma que todas as cidades festejavam.

Eram poucas as cidades brasileiras que conseguem manter o carnaval de rua. A tradição ruidosa, as comemorações eufóricas, Salvador, Recife e Rio de Janeiro, nelas são tradicionais as ruas enfeitadas pelos poderes dos desfiles pelos movimentos das escolas, foliões solitários, fantasiados, todos alegres e felizes, mas embora haja tentativas de recuperar ou restabelecer os verdadeiros carnavais em cidades como São Paulo, cada vez mais o espírito da quarta-feira gorda.

E a folia ainda desapontada é, o Rei Momo que está sendo deposto e se passou mais um ano de seu reinado.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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