Nós da
Escola de Samba Caprichosos da Brasilândia em um momento de preciosidade
temática apresentamos ao distinto público e excelentíssima comissão
julgadora séculos de um raro assunto e de uma raça escravizada por mais
de três século e inúmeras vezes relegada a um plano inferior.
"Alguns dos
criadores do samba" o qual prestamos nossas singelas homenagens.
Salve,
salve, Tia Ciata - Salve, Salve, Salve Donga, representante maior do
samba brasileiro e fundador da primeira Escola de Samba.
INÍCIO
O mais
legítimo sucesso da época, o genuíno divertimento popular ele seduzia
pelo atrativo dos quindins da Bahia.
Quando a
Gazeta de Notícia do Rio de Janeiro publicou em 20 de novembro de 1878
essas linhas de exclamações, o samba era função e a brincadeira local,
onde as mais largas camadas populares se divertiam ao som de batuques e
de danças na base de umbigadas.
O fato de o
jornal dizer, que o samba seduzia pelo seu atrativo dos quindins da
Bahia, já era bastante e significativo.
TIA CIATA
Moradora nas
imediações da famosa Praça 11 que o compositor Ernesto do Santos, o
Donga, se inspirou para criar junto com João Moura de Almeida, o
primeiro samba gravado em 1916 denominado "Pelo Telefone".
No Rio de
Janeiro o carnaval crescia e todos saíram à rua e caíram na folia, e se
transformaram em Escola de Samba, a primeira a surgir foi por volta de
1935 e que foi dotado = Deixa Falar, do Largo do Estácio.
O samba
enredo tendo de divulgar feitos patrióticos, imposto por regulamentos às
escolas com oficialização dos desfiles.
O samba
acompanhou a evolução das massas urbanas que se internavam em estreitos
apartamentos e nas apertadas boates, sofreu mudanças nos ritmos,
aproximando a boleros recebendo o nome de samba canção, o jazz o
influenciou recebendo o nome de Bossa Nova Music, excelente para
exportação.
HISTÓRIAS
DAS ESCOLAS DE SAMBA NO CARNAVAL E TUDO PARA ACABAR NA QUARTA-FEIRA
Há milhares
de anos os camponeses contentes com as colheitas festejavam seus deuses
em cerimônia, em rituais coloridos e movimentados.
Mascaravam-se imitando animais numa tentativa de aproximação com a
natureza que tão amiga lhes fora.
Os enfeites
dos corpos e alegria das almas através dos tempos culturas insinuando-se
nas tradições de todas as sociedades qualquer que fosse seu grau de
desenvolvimento, festejos ruidosos e turbulentos, comemoravam todos os
eventos que justificavam-se com um carnaval.
Eram pagãs
estas festas e foram toleradas pelas Igrejas durante a Idade Média,
depois de ordenadas e regulamentadas, mas os limites impostos
adulteravam a natureza das festas, o uso de máscaras contudo conseguiam
sobreviver, embora com o passar dos tempos acabasse restringindo às
camadas sociais de elite. Assim em meados do século XIII os elegantes
bailes de máscaras já se tornavam tradicionais.
O povo
porém, fazia sua festa nas ruas, com danças improvisadas e sem nenhuma
sofisticação.
Só no
renascimento as máscaras, contudo conseguiam sobreviver, embora com o
passar do tempo acabasse se restringindo às camadas de elites assim em
meados do século XIII.
Voltaram a
popularizar, difundindo-se também o uso das máscaras e fantasias,
batalhas de bolotas de gesso ou água também se incorporavam aos
carnavais, depois na metade do século XIX o carnaval se generalizou de
tal forma que todas as cidades festejavam.
Eram poucas
as cidades brasileiras que conseguem manter o carnaval de rua. A
tradição ruidosa, as comemorações eufóricas, Salvador, Recife e Rio de
Janeiro, nelas são tradicionais as ruas enfeitadas pelos poderes dos
desfiles pelos movimentos das escolas, foliões solitários, fantasiados,
todos alegres e felizes, mas embora haja tentativas de recuperar ou
restabelecer os verdadeiros carnavais em cidades como São Paulo, cada
vez mais o espírito da quarta-feira gorda.
E a folia
ainda desapontada é, o Rei Momo que está sendo deposto e se passou mais
um ano de seu reinado.
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