O Brasil vive a
euforia da criação de mais uma moeda; o Real.
A nova moeda adota o
nome de outra que circulou no tempo do Império e era
chamada de "Mil Réis".
As primeiras moedas
que a humanidade conheceu foram cunhadas pelos
Lídios, na Pérsia Antiga, no século VI antes de
Cristo.
No Brasil foram feitas
primeiramente pelos Holandeses que ocuparam
Pernambuco em 1654, para o pagamento das tropas. A
primeira Cada da Moeda no Brasil foi criada pela
Coroa em 1694, na Bahia, que lavrou as moedas
provincianas, de circulação exclusiva no Brasil.
Já no reinado de D.
João VI, a produção de ouro no país fez com que se
instalassem várias "Casas da Moeda" nas regiões
mineiras, na Bahia e no Rio de Janeiro, que emitiam
moedas de ouro, cuja cunhagem terminou já na
República em 1922.
Em 1942 Getúlio Vargas
extinguiu o "Mil Réis", implantando o Cruzeiro, que
permaneceu até 1966, quando cortaram-se três zeros
mudando agora o seu nome para Cruzeiro Novo. Já no
final do Regime Militar, novo corte de zeros,
voltando o dinheiro a chamar-se Cruzeiro.
Com o surgimento da
"Nova República" outra moeda surgiu, implantou-se o
Cruzeiro, que também não demorou muito e virou
Cruzado Novo.
O Cruzeiro voltou
novamente agora no Governo "colorido" de Fernando
Collor, mas ganhou um sobrenome no Governo Itamar,
virou Cruzeiro Real, perdendo zeros e acumulando
inflação.
Nessa trajetória de
Mil-Réis ao Real, a moeda perdeu valor e quinze
zeros, sempre a pretexto de se acabar com a
inflação, mas a vida do trabalhador permanece a
mesma, porque os salários da mesma forma, perderam
zeros.
Mas apesar de tudo é
Carnaval, "tô legal", vou com a União da Alegria.