::.. CARNAVAL 1996 - G.R.C.E.S. UNIÃO DA ALEGRIA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  18/02/1996
Ordem de entrada:  1
Enredo:  A Mudança da Moeda
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  Seleção - A
Classificação:  Desclassificada
Pontuação Total:  - - -
Nº de Componentes:  300
Nº de Alegorias :  2,
Nº de Alas :  8
Presidente:  Luiz Matos
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  Sérgio JB e Cesário
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

PASSO DE OURO
COMPOSITOR: SÉRGIO BARBOSA

 

SURGIU

DESPERTOU Ô Ô Ô

NESTA NOITE COLORIDA

CRUZEIRO OU REAL “TÔ LEGAL”

VOU COM O UNIÃO DA ALEGRIA

 

TINHA DE OURO

TINHA DE PRATA

NA MÃO É UM VENDAVAL

E FORAM OS LÍDIOS

QUE INVENTARAM

O VIL METAL

 

TRAZIDA PELA COROA

VIROU MIL RÉIS E VINTÉM

NAQUELE TEMPO

SE VIVIA MUITO BEM

 

E O POVO

NÃO VÊ MAIS EM SUAS MÃOS

MUDA A MOEDA

FICA A CORRUPÇÃO.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Potiguar B. Farias

 

O Brasil vive a euforia da criação de mais uma moeda; o Real.

A nova moeda adota o nome de outra que circulou no tempo do Império e era chamada de "Mil Réis".

As primeiras moedas que a humanidade conheceu foram cunhadas pelos Lídios, na Pérsia Antiga, no século VI antes de Cristo.

No Brasil foram feitas primeiramente pelos Holandeses que ocuparam Pernambuco em 1654, para o pagamento das tropas. A primeira Cada da Moeda no Brasil foi criada pela Coroa em 1694, na Bahia, que lavrou as moedas provincianas, de circulação exclusiva no Brasil.

Já no reinado de D. João VI, a produção de ouro no país fez com que se instalassem várias "Casas da Moeda" nas regiões mineiras, na Bahia e no Rio de Janeiro, que emitiam moedas de ouro, cuja cunhagem terminou já na República em 1922.

Em 1942 Getúlio Vargas extinguiu o "Mil Réis", implantando o Cruzeiro, que permaneceu até 1966, quando cortaram-se três zeros mudando agora o seu nome para Cruzeiro Novo. Já no final do Regime Militar, novo corte de zeros, voltando o dinheiro a chamar-se Cruzeiro.

Com o surgimento da "Nova República" outra moeda surgiu, implantou-se o Cruzeiro, que também não demorou muito e virou Cruzado Novo.

O Cruzeiro voltou novamente agora no Governo "colorido" de Fernando Collor, mas ganhou um sobrenome no Governo Itamar, virou Cruzeiro Real, perdendo zeros e acumulando inflação.

Nessa trajetória de Mil-Réis ao Real, a moeda perdeu valor e quinze zeros, sempre a pretexto de se acabar com a inflação, mas a vida do trabalhador permanece a mesma, porque os salários da mesma forma, perderam zeros.

Mas apesar de tudo é Carnaval, "tô legal", vou com a União da Alegria.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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