::.. CARNAVAL 1998 - G.R.C.E.S. INDEPENDENTES DO JARDIM MIRIAM................................
FICHA TÉCNICA
Data:  22/02/1998
Ordem de entrada:  5
Enredo:  Feira Livre
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  3 - Sul
Classificação:  Desclassificada
Pontuação Total:  - - -
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

UNIDOS DE VILA MARIA
COMPOSITORES: JACÓ/ ARI DA CARTOLA

 

FEIRA CONCENTRAÇÃO POPULAR

ARTE DE VENDER

E ARTE-MANHA COMPRAR

 

E O PEIXEIRO BOM MERCADOR

APREGOAVA GRITANDO ASSIM

PERNA DE MOÇA, TAINHA

ESPADA E RONCADOR

NA FEIRA LIVRE

DE TUDO TEM

ROUPAS E CALÇADOS

LOUÇAS E CRISTAIS

 

TEM VERDURAS FRESCAS

E FRUTAS TAMBÉM

TEM MUITAS FLORES

PRA DAR PRO SEU BEM

 

ESCONDE MARRETEIRO

ESCONDE CAMELÔ

A MERCADORIA

QUE O FISCAL CHEGOU.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Antônio Márcio

 

A feira é, desde o início da civilização, a forma mais livre e democrática de comércio que existe. Existentes em todos os locais do mundo, nas mais variadas formas a feira livre é um mundo em exposição e alegria. Nela ainda juntam patrões e empregados, ricos e pobres, brancos e negros, altos e baixos.

No Brasil ela não é diferente. Muitas feiras formaram e até deram nome à cidade, como Feira de Santana da Bahia. Com o passar do tempo elas foram modificando-se, adaptando ao mundo moderno, mas não perderam seu carisma, seu charme, sua alegria.

No alvorecer, logo cedinho esta grande centopéia de muitas barracas se forma pelas ruas da cidade. São barracas de frutas madurinhas (bananas, laranjas, mamão, maçãs), de verduras fresquinhas (almeirão, agrião, couve, salsa e cebolinha), de cereais novos (arroz, feijão e macarrão), de carnes (boi, de frangos e peixes), de legumes (batata, vagem e chuchu), de bolachas, de roupas, sapatos, utensílios de cozinha, e muito mais.

Começa o movimento de pessoas: as que compram e as que vendem.

É o japonês verdureiro e a patroa charmosa,

É o português bananeiro e mulata dengosa,

É a moça bonita que não paga,

É o aposentado pechinchando,

Pode provar, a laranja é madurinha.

Uma grande bolsa de variedades com muito grito e muita promoção. É preço que abaixa, é a mulata que passa, é o garoto do limão galego, é a velha da pimenta do reino, o camelô de verdade com a sua novidade e as galinhas vivas penduradas. Os preços vão caindo e o tempo vai passando e as balanças balançando.

Chegam os montes. É o fim da feira.

São montes de tudo, de verdura, de frutas e carnes. Monte de gente disputando o monte de laranjas, monte de jabuticabas, um monte de coisas. Um monte de carrinhos e bolsas misturando-se nesse vai e vem. Um monte de gente catando no monte de lixo que ficou.

O sol a pino. É a tarde chegando.

Em tempos mais recentes as feiras receberam novos amigos. É o pasteleiro, é o muambeiro do país irmão, é a fita cassete e dos CD's, é nordestino, é maleta de cigarros. A camiseta do português foi trocada por um guarda-pó bem mais cortês.

A feira livre é como uma Escola de Samba, onde a alegria e muitas cores imperam. É uma vida natural e independente, que a nossa escola mostra neste Carnaval para toda essa gente.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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