Recife, a Veneza
Brasileira, uma ilha, que no passado o único acesso
era pelo mar, consequentemente de navio, povos de
diferentes culturas aportavam por lá, os negros por
exemplo, trazendo o Candomblé, um culto aos Orixás
(divindade africanas que andavam descalços), e
outros costumes.
Com o passar dos anos
a coisa foi mudando, as culturas se misturando, e
toda esta fusão transformou-se em cultura local. A
cidade foi crescendo e junto sua cultura e seu
carnaval. A grande quantidade de agremiações
carnavalescas como "O Galo da Madrugada" (conhecido
mundialmente), "As Virgens de Olinda", "Clube das
Pás", o "Homem da Meia Noite" e a "Mulher da
Madrugada", figuras conhecidas de Olinda,
representados por bonecos enormes, e outras, levaram
Recife a ser chamada de Capital do Frevo, dança
típica do carnaval nordestino, com uma sombrinha na
mão devido ao extremo calor do norte do Brasil. O
Candomblé cai na folia através do folclórico
Maracatu, onde antigamente os negros escravos
convidavam seus senhores, representados pelo rei e
rainha, a conhecerem sua crença, um guarda-sol
multicolorido completa o visual e segundo a crença
rodava-se para espantar os maus espíritos. O
carnaval se une ao folclore de diversas formas, como
o Bumba-meu-boi, extraído de uma lenda, nordestina,
de um boi enfeitado multicolorido que aparecia como
visões, uma tribo de índios Tupinambás (que também
andavam descalços) e assim segue-se neste misto de
folclore e carnaval.
Tratando-se de nossa
Veneza-Brasileira, não poderíamos deixar de citar os
costumes e os pontos turísticos tais como: o Cais do
Porto, o Mercado Municipal de São José, um grande
ponto de negociação, onde pode-se encontrar os
Mangaieiros (vendedores de mangaios, conhecidos em
outras localidades como vendedores ambulantes ou
camelôs) e alguns grupos de samba de rosa e samba
sincopado, que atraem a atenção dos turistas.
O que mais dizer a
respeito dessa cidade com um povo tão hospitaleiro,
onde o carnaval faz parte da vida de todos o ano
inteiro, basta alguma data especial e a Recifolia
está nas ruas.
São tantas as belezas
dessa terra tão rica, que não há mais o que se
dizer, não estamos lá, então resta-nos apenas viajar
neste enredo!