::.. CARNAVAL 2008 - G.R.C.E.S. PROVA DE FOGO................................
FICHA TÉCNICA
Data:  03/02/2008
Ordem de entrada:  2
Enredo:  Cem Anos de Imigração Japonesa, Prova de Fogo é Okinawa (a Terra da Cortesia) Neste Carnaval
Carnavalesco:  Elizandro Alves (Chuchu)
Grupo:  Acesso
Classificação:  7º
Pontuação Total:  86,00
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  18
Presidente:  Celso de Lima
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Maurinho
Intérprete:  Denny Gomes
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Laércio
Porta-bandeira:  Janaína
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Compositores
Compositores: Jô/ Odair da Vila/ Sandro Neves/ Marquinhos Cruz/ Yuji do Peixe

 

Conduzindo um show de cortesia

Com mistérios e magia

O Castelo de Shuri é milenar

Que emoção

As esculturas representam proteção

Utinanchu de Okinawa

Saudades dentro do meu coração

 

Vou plantar amor, colher felicidade

Deus Miruku abençoou

Encontrei prosperidade

 

Goiá, naberá, kombú, itinguá

Riquezas da terra e do mar

A arte que brota das mãos

Neste bailar de cores

A dança em sua expressão

Clássica, tradicional, religiosa e popular

No karatê, a formação de um caráter singular

Eisa, a festividade, quanta alegria

Em oferenda aos nossos ancestrais

Ao som do shaminsen e taikô

Prova de Fogo assim chegou

Arigatô

 

No balanço das águas, eu vim

Nessa história pude mergulhar

Hoje sou centenário, orgulho desta nação

O paraíso encantado do Japão.

 

SINOPSE DO ENREDO
Carnavalescos
Carnavalesco: Elizandro Alves

São cem anos de imigração japonesa. Os componentes e foliões da Prova de Fogo saúdam o povo alegre e festivo da ilha de Okinawa, que é homenageado neste Carnaval.

"Terra da cortesia", título recebido pelo Reino de Ryukyu de antigo Imperador da Dinastia Ming, afixado no Portal do Castelo de Shuri sua antiga sede Real, simboliza o reconhecimento e a importância de sua rica cultura e hospitalidade para toda a região, trazendo no alto de seus telhados esculturas (Shi-sa) em formas de leão ou dragão, que simbolizam proteção. Outro símbolo da espiritualidade do povo de Okinawa é o Deus Miruku, divindade da colheita, que garante uma vida plena e fartura.

Neste cenário de rara beleza também pode ser vista a rica vegetação com várias espécies da flora, além da fauna nativa, com sua exuberância e cores vivas de flores com hibiscos, buganvílias e deigo, a flor escolhida como símbolo da província, além de várias espécies de peixes. Afinal, Okinawa tem o maior aquário do mundo com capacidade para 7,5 milhões de litros de água. A viagem se inicia, de lá pra cá, a bordo do navio Kasato-Maru, trazendo na bagagem uma cultura rica transmitida de geração em geração. Do Oceano Pacífico, passando pelo Mar da China Oriental, chegamos ao Atlântico e aportamos em Porto de Santos.

Em busca de trabalho na imensidão das terras brasileiras, chegamos determinados com nossas sandálias de palha e nossos olhos puxados. No solo brasileiro introduzimos novas técnicas de cultivo na lavoura de café, de arroz, e dos diversos outros legumes. Ergueram-se indústrias, cidades e bairros, como o da Liberdade com suas ruas decoradas com colunas vermelhas e lanternas típicas.
Do abrir e fechar dos leques até os sons do tambor taiko, as grandes expressões da cultura Okinawa preservadas até hoje.

Música!
Dança!
Teatro!
Cerâmica!
Tecelagem!

Karatê, arte marcial milenar, desenvolvida em segredo em Okinawa e difundida em todo mundo. Longevidade é certamente o segredo da harmonia entre esse espírito festivo e a alimentação à base de arroz, peixes, algas marinhas, tofu, legumes e verduras.

Alegria e festividade, valorização da família e da comunidade, além do sentimento de união e, principalmente, gratidão e respeito aos mais velhos e por nossos ancestrais, homenageados em oferendas e festividades caracterizadas pelo ritmo das batidas dos tambores, pela beleza da jovialidade e trajes coloridos dos integrantes e, principalmente, pela espiritualidade de sua apresentação.

Essa celebração garante proteção e vida harmoniosa para toda a família. Momento em que todos os membros de uma mesma família, vivos e mortos, podem se confraternizar, tocar o tradicional taiko e shamisen e apresentar a dança Eisá, a maior expressão da cultura popular, para homenagear seus antepassados e fortalecer o espírito Utinantchú (Okinawano no dialeto local).

Banzai! Viva! Para traduzir o sentido de unidade, coesão e longevidade do povo de Okinawa, representado neste desfile pelos componentes da Prova de Fogo que, neste Carnaval, é Okinawa.

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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