Fonte
de riqueza
na corte da nobreza a cobiça era geral
Dote
de princesa
A
cana de açúcar move o nosso carnaval
Árabes
e venezianos, incentivaram minha cultura
Mel,
doce que nobreza consumia
A
cana na Europa não vingou nas ilhas do Atlântico
Portugal,
cultivou e criou monopólio real
Cabral
descobriu, o rei nem ligou
Depois
percebeu tanta beleza
E
pra defender, colonizou
Nosso
solo é fértil com certeza
Se
eu te emprestar você me da riqueza
Moer
a cana amor, não é moleza
Vi
navios negreiros, trazendo do além-mar
As
mãos e os pés do senhor do engenho
Prontos
pra trabalhar...
São
Vicente cidade pioneira do meu plantio
Foi
no nordeste, o cultivo se expandiu
Assim,
foi meu Brasil colonial
Tocando
engenho, canavial
Depois
de tanta tristeza
Vejo
o negro! Alegrando este carnaval
Você
sabe quem eu sou?
Vou
alegrar a sua vida
Vem
comigo amor
Sou
Guaianases adoçando essa avenida.
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