::.. CARNAVAL 2007 - G.R.S.C.E.S. PÉROLA NEGRA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  17/02/2007
Ordem de entrada:  1
Enredo:  Venda como arte, comércio como sua principal representação
Carnavalesco:  Jorge Freitas
Grupo:  Especial
Classificação:  12º
Pontuação Total:  287,50
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Edílson Carlos Casal - "Nego"
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Pateta
Intérprete:  Douglinhas
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  Camila Barbosa
Mestre-Sala:  Andre
Porta-bandeira:  Gislaine Camilo
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

COMPOSITORES
Compositores: Carlinhos/ Mydras/ Bola

 

O SANGUE DOS FENÍCIOS EU HERDEI, Ô Ô

NAVEGUEI

NEGOCIEI, FIZ RIQUEZAS

A MÃE TERRA, NATUREZA

ELO DESSA ARTE MILENAR

JÁ FUI PIRATA, OURO E PRATA ERA LEI

O ORIENTE DESPERTOU MINHA COBIÇA

SURGIRAM CORES DO OCEANO ENTÃO PINTEI

 

PINTOU NO AR, CARAVELAS AO VENTO

VOU DESVENDAR O ALÉM-MAR

E ANCORAR NESSE SOLO SAGRADO

ABENÇOADO PELAS MÃOS DO CRIADOR

 

E FOI ASSIM, QUE O TUPINIQUIM

VIU A FAUNA E A FLORA

LEVADAS EMBORA

PRA QUE TANTA AMBIÇÃO

TESOUROS, BELEZAS!

ENRIQUECERAM A COROA PORTUGUESA

HOJE A LOUCURA É GERAL

COMÉRCIO do Bem, COMÉRCIO DO MAl

A VILA MADALENA A NEGOCIAR

FAZ A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

QUEM QUER COMPRAR? EU VOU VENDER!

SÓ NÃO VENDO MEU AMOR, JÓIA RARA POR VOCÊ (PÉROLA NEGRA)

 

CANTA PÉROLA NEGRA

ME LEVA A SONHAR

NA ARTE DE AMAR, SOU ESPECIAL

BRILHANDO NEStE CARNAVAL.

 

SINOPSE DO ENREDO
Carnavalescos
Carnavalesco: Jorge M. Freitas

Abertura – Dois nascimentos: Comércio e dinheiro

Durante milhares de anos as comunidades humanas tiveram uma economia de subsistência. Isso quer dizer que elas produziam tudo que necessitavam. Não havia nenhuma sobra, nenhum excedente.

Com o passar dos tempos começou o desenvolvimento da divisão do trabalho mudando toda essa situação.

As comunidades começaram a produzir mais do que elas podiam consumir, ou seja, elas já tinham condições de produzirem um excedente e começaram a trocar tudo aquilo que tinham de bom e de excesso.

Essas trocas eram exatamente o que nós chamamos de comércio, mas nem sempre as trocas comerciais eram possíveis. Afinal, quem disse que uma comunidade sempre produzia o que interessava a outra? Era necessário encontrar uma mercadoria que todos quisessem.

Para a maioria das comunidades antigas, metais preciosos raros e bonitos, como ouro, prata e até cobre, eram muito valiosos. Então os comerciantes passaram a querer receber e pagar com pedaços de metais preciosos. O dinheiro foi inventado exatamente para facilitar o comércio. Com ele, era possível comprar qualquer mercadoria.

1º setor – “Comerciantes do mediterrâneo”

Os fenícios foram os grandes comerciantes do antigo mundo mediterrâneo.

Destacavam-se pelo comércio marítimo.

Eram artesãos habilidosos e tinham como arte a fabricação de diversos produtos, que eram vendidos por eles ao longo das costas do Mediterrâneo.

Os fenícios foram os maiores navegadores da Antigüidade.

Acredita-se que os fenícios foram uns dos primeiros povos a terem contatos com os nativos brasileiros.

Há relatos de que em 1100 a.C., aconteceu a primeira viagem de uma frota fenícia ao Brasil. Eles teriam saído da costa africana atravessando o Atlântico. Encontraram correntes marítimas, que os trouxeram para terras brasileiras.

Correntezas essas, que mais tarde Pedro Álvares Cabral aproveitaria para navegar em águas tupiniquins.

2º setor – “Especiarias orientais e tupiniquins”

A frota cabralina sai de Portugal com um objetivo principal: chegar às Índias em busca de especiarias, trocar mercadorias e voltar abarrotado de produtos do Oriente.

No meio da viagem a frota foi alterada, e fazendo da mesma forma que os antigos fenícios, chegaram às costas brasileiras.

Aqui encontraram além dos nativos, diversos produtos que foram comercializados na Europa, mas o principal foi o pau-brasil, uma madeira que fornecia um corante vermelho vivo e bem bonito que rendeu bons lucros para os portugueses na Europa.

A arte da venda de produtos tupiniquins em terras européias fez com que o comércio português crescesse e rendesse muito para a coroa portuguesa.

3º setor – “Tô vendendo, vai comprar”

Tempos se passaram, e hoje somos uma grande nação, mas há alguns fatos que, mesmo com o passar do tempo, nos remetem a um passado tão desigual, mostrando o lado triste de um comércio em que se destacam: prostituição, drogas, contrabandos, pirataria e até a venda de um pedacinho no céu.

Embora o comércio possa, em alguns momentos, ter uma conotação negativa, observamos também o lado limpo e bom de uma transação que muito enobrece uma nação.

Tudo isso através do comércio globalizado faz com que o ser humano entenda que, desde a antigüidade até os dias atuais, as transações comerciais foram feitas e são necessárias para o desenvolvimento de qualquer nação, resta, porém, fazê-las com dignidade, respeito e retidão, pois, a venda é uma arte e o comécio a sua principal representação.

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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