A mais tradicional Verde e Branco de São Paulo mergulhará nas águas daquele que se transformou na Rua 25 de Março: o rio Tamanduateí, (rio sete curvas).
1º setor (As Sete curvas do Rio Tamanduateí)
As margens do rio Tamanduateí, habitavam três tribos que enviaram seus sacerdotes e os chamaram "feiticeiros verde e branco". Estes feiticeiros se reuniram e envocaram Tupã (Deus na mitologia indígena) para saber o destino do seu povo e do seu rio, foi então, que Tupã deu as sete ervas e seus segredos para que eles pudessem preparar aquele que se tornaria rua um dia. Tupã ordena que eles reúnam todas as tribos para fazer o grande ritual "sete ervas", onde todos iriam dançar ao som do Tamurá (tambor) e agradecer a todos os Deuses e elementos. Assim consagrado e preparado o rio para o futuro,surgirá nesse ritual a junção das sete folhas e o trevo tribal, ambos emanados de toda a sorte à escola e ao comércio da 25 de Março.
2º Setor (Os primeiros Produtos a chegar pelo Porto Geral)
A rua 25 de março têm origem remota do século XVIII, foi assim chamada, em homenagem à primeira Constituição Brasileira promulgada pelo Imperador Dom Pedro I, em 25 de março de 1824. O rio Tamanduateí, corria no atual traçado da 25 e era de extrema importância na época (Fim do século XIX e Inicio do XX), principalmente quando foi retificado em 1916.
"Geral" era o nome do Porto utilizado para descarregar as mercadorias importadas que chegassem pelo Porto de Santos. O mesmo nome batizou a Ladeira do Porto Geral, que se localizava na sétima e última volta do rio Tamanduatéi. A rua já fora batizada como Várzea do Glicério e Beco Sete Voltas. Depois disso o rio foi retificado e a área toda drenada, e assim, a 25 passou a chamar Rua de Baixo (ou Baixa de São Bento), já que se localizava abaixo do Mosteiro São Bento; divisória entre a cidade alta e baixa. Em 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra , a Rua de Baixo passou a chamar-se 25 de Março.
Os primeiros produtos
comercializados na rua 25 foram as porcelanas
chinesas e japonesas, cutelaria alemã, rendas suíças
e francesas, casimira inglesa e outros produtos
importados. Nessa mesma época, mas precisamente em
1924, o município finalmente decidiu construir um
mercado condizente com a importância e tamanho de
São Paulo.
O arquiteto responsável pel projeto do mercado
municipal foi o italiano Felisberto Ranzini, do
escritório Ramos de Azevedo.
3º Setor (Chegada dos Imigrantes, Cultura e Religião)
Os imigrantes vindos de todos os lugares chegaram por volta do século XIX: árabes, turcos, sírios libaneses, portugueses, japoneses, chineses, italianos..., cada povo trazia consigo sua religião, sua cultura e seu comércio, e, mesmo sendo diferentes uns dos outros, comungam dos mesmos interesses comerciais. Vivem em harmonia quanto à religiosidade e cultura. São Paulo compõe a um cenário miscigenado; acervo cultural e religioso, acima de tudo, as variedades de produtos comerciais nacionais e importados.
4º Setor (Comércio Popular)
A rua 25 de março é festa! Para embalar esse ritmo começaremos com o 1º grande evento do calendário anual, o próprio carnaval, tendo, o poder de alegrar as nações e a dar sequência as demais celebrações: Páscoa, mães, namorados, festas juninas, pais, crianças, halloween, natal e o champanhe, anúncio de um Ano Novo. Todos os materiais necessários para esses eventos encontraremos nessa popular rua, ou melhor, "Bairro 25 de Março", pois a sua grandiosidade comercial é referência de toda a região.
A Camisa Verde e Branco, São Paulo e todo o Brasil orgulham-se e desejam a 25 de março toda sorte!
5º Setor (25 de Março é Festa)
O comércio na rua 25 de março teve uma grande expansão em todos os aspectos, pois, as variedades de produtos são infinitas, disponibiliza um acervo de produtos a criação e confecção de roupas, presentes, casa, mesa, banho, sapatos, bolsas, perfumes, jóias, bijouterias... Esta rua representa uma cidade, ou, até mais do que muitas em faturamento calculado, R$10 Bilhões, valor nem sempre arrecadado em muitos municípios do Brasi. A rua 25 e região recebem 700 a 800 mil pessoas por dia, e em datas comemorativas, este número ultapassa a 1.000 milhão.
A rua está aberta a todas as pessoas do nosso país, pessoas que sonham com o seu próprio negócio e vêem a luz da prosperidade brilhar desta rua famosa e popular, 25 de março, onde tudo é bom bonito e barato.