::.. CARNAVAL 2002 - G.R.C.E.S. CAMISA 12................................
FICHA TÉCNICA
Data:  10/02/2002
Ordem de entrada:  1
Enredo:  Máscara o Símbolo do Imaginário Mágico da Face
Carnavalesco:  Comissão de Carnaval
Grupo:  Acesso
Classificação:  7º
Pontuação Total:  283,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  não consta
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Kaxitu Ricardo Campos
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Ezequiel, Mestre Ge e Mestre Marcelo
Intérprete:  Baby
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

CAMISA
COMPOSITORES: Ceza-bé/ Maurício de Jesus/ Ratinho

 

Símbolo do Imaginário

Mística, MAgia e Sedução

A passarela é meu cenário

EU Sou a face da comunicação

Máscaras

Do sagrado ao profano

Tem seus mistérios e lindos rituais

Culturas primitivas, riquezas naturais

Signos e os cerimoniais

O teatro e a dança fazEM brilhar

A estrela do Artista popular

 

Arlequim, Pantaleão... Sorria

É um mundo de emoção... da fantasia

Bateria estremece, pro meu povo aplaudir

É lindo ver essa galera sacudir

 

Mímica

Um gesto refinado de expressão

Rara beleza, a arte na decoração

Vem, vamos brincar o carnaval

Eu quero festa e alegria

É meu ideal

Estou na folia, em plena harmonia

Tribos urbanas, mascarando o dia-dia

 

Chegou CAMISA 12

Agüenta Coração

Samba é nossa bandeira

Raça e Tradição.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autores: Rodney e João Paulo

 

Sinopse

Perplexo diante dos enigmas do universo, dos perigos da vida e da morte, o homem busca estabelecer ligação entre o imaginário, as crenças, as forças da natureza, a vida e a morte, sugerindo e estabelecendo a presença do sobrenatural. As raízes do mundo primitivo repousam num contexto religioso e místico - os povos mais antigos fizeram da máscara um veículo material para invocação dos deuses ou para estabelecer comunicação entre eles e a comunidade.

Os caracteres sagrados e profanos das máscaras se distanciaram, como também o limite entre os rituais ou processos mágicos e as performances teatrais, mas sabemos que na Grécia clássica as máscaras foram colocadas no palco de forma racional, a transição do ritual para o drama.

A partir daí, as máscaras e os disfarces profanos encontram seu lugar no teatro, na dança, no carnaval, nas festas populares, no mundo do espetáculo e da fantasia. Há, no entanto, as máscaras dificilmente poderemos classificar como sagrado ou profano; são as máscaras mortuárias que simbolizam e preservam ao mesmo tempo, a identidade terrena e selam a separação da vida.

As máscaras sociais do cotidiano, as máscaras da transgressão - hippies, punks, darks - continuam reforçando uma associação ancestral entre homem e máscara e o aproximam mais uma vez da necessidade do encontro de si mesmo pelo artifício da transfiguração.

Detalhamento da Sinopse

O Sagrado

Máscaras que se constituíram como veículo de magia e ritual. São máscaras que simbolizam o mundo misterioso e místico, a adoração dos deuses e espíritos, máscaras de efeito mágico capazes de estabelecer um diálogo com a natureza, invocando uma boa colheita ou para chamar a chuva que fertiliza os solos. Nas culturas primitivas, eram feitas de materiais naturais: madeira, argila, ossos, dentes de animais, couro, pele, casco de tartaruga, fibras vegetais, pedra, bronze e outros metais. Na África Negra, Egito, Extremo Oriente e América pré-colombiana, são regiões que primam pela riqueza de signos sagrados.

Nas máscaras mortuárias, os olhos não tem vida, desaparecem as linhas das pequenas e grandes paixões, o rompimento com a matéria a torna quase abstrata, embora, a matéria cristalize a identidade terrena do reverenciado.

O Profano

No teatro, tanto na Grécia clássica, como na antiga Roma, as máscaras eram veículos de ação dramática; no anfiteatro de Epidauro, atores mascarados, atores mascarados representavam Prometeu, Édipo, Antígona, figuras a meio caminho entre o mito e a história.

Na comédia latina, em que se baseou também o teatro renascentista, as peripécias eram desfeitas no momento em que a identidade do protagonista era revelada pelo "desmascaramento" literal do que ela passava na frente das outras personagens.

O teatro do Extremo Oriente situa-se entre o fatalismo e a redenção e o ator encarna uma multiplicidade de transformações sutis e refinadas. Os Vedas, escrituras hindus em forma de diálogo, foram os mais antigos materiais dramáticos encenados. Espíritos e deuses aparecem em máscaras e vestimentas cerimoniais.

Já o teatro japonês adotou as formas chinesas e as adaptou às suas necessidades. No teatro religioso se baseia em danças rituais seculares, criou máscaras que mudavam a expressão e o significado pela movimentação no palco, com inclinações de cabeça e jogos de luz e sombra. No teatro popular, estabeleceu um paralelo em relação ao feudal e aristocrático.

Na dança

Existem aspectos que se confundem ou se complementam na expressão artística, associada à ritualística e ao teatro. As performances teatrais no Oriente, mostram o exotismo da dança balinesa e indiana e também das danças primitivas com máscaras. Existe na dança balinesa a ópera folclórica, uma das mais populares formas dramáticas, como nos rituais de exorcismo quando são utilizadas máscaras de animais, chamadas "Barong".

Na Comédia Dell'Arte

O Arlequim, Pantaleão e Paucinella são personagens populares jacosos e descontraídos do teatro de rua do século XVI. Eles retratam, satírica e ironicamente os tipos sociais da época. Todos eles utilizam máscaras para caracterização de seu tipo.

Na Mímica

Configura-se numa elaboração tão refinada da arte da máscara que pode dispensá-la. Conta apenas com o despojamento ou a pintura do rosto humano e o uso da musculatura facial realçando a expressão do personagem.

Na Decoração

Devemos lembrar que a máscara também se insere hoje no mercado da arte como um elemento decorativo, a serviço da beleza estética, abdicando de sua ligação mágico-ritualista.

As Máscaras Sociais

Rompe com os padrões estabelecidos. Estas máscaras permitem ao homem exercitar seu bocado de loucura e devaneio ainda que limitado por um curto espaço de tempo. Sendo assim, nas festas populares utilizavam-se máscaras como índices que legitimam atitudes insanas contra a lógica social, caso do carnaval, festas ou momentos de extrema alegria ou loucura.

Nas Tribos Urbanas

A idéia de limite temporal das festas populares, alguns grupos nas sociedades industriais modernas exercitam suas críticas e sua transgressão às leis sociais, assumindo máscaras cotidianas, como os hippies, os punks e os darks, identificados pelas formas e jeitos de se apresentarem.

As Máscaras de Proteção

São dotadas de um caráter mais particular, específico, até mesmo utilitário, há as máscaras da guerra, do trabalho e do esporte que preservam o homem da dor, dos males e dos perigos que ameaçam sua existência.

As máscaras de guerra primitivas, tinham função de inspirar medo, além do poder de proteção. Outras máscaras modernas são as do trabalho, uma extensão do corpo físico, usadas, como exemplo, pelos fundidores de metal e pelos mineradores.

Entre o espírito de luta e o trabalho, há também muitas atividades esportivas nas quais as máscaras são necessárias: a máscara de arame do esgrimista, a de couro dos jogadores de baseball e as de proteção dos pára-quedistas, motociclistas e esquiadores.

Por fim, uma outra categoria de mascarados que não pertence propriamente à esfera de guerra, do trabalho ou do esporte e tem ainda por virtude a coragem, os heróis ou bandidos celebrados nos jornais, nos filmes, nas histórias em quadrinhos e na televisão, são sempre os heróis do dia.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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