::.. CARNAVAL 2005 - G.R.E.S. COLORADO DO BRÁS................................
FICHA TÉCNICA
Data:  07/02/2005
Ordem de entrada:  6
Enredo:  Xavante! Guerreiro Gigante
Carnavalesco:  Mauro de Oliveira
Grupo:  1A
Classificação:  6º
Pontuação Total:  293,50
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Antonio Carlos Costa Elison - "Ney"
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Clodoaldo
Intérprete:  Fred Vianna
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Fernando
Porta-bandeira:  Michele
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

COMPOSITORES
COMPOSITORES: Deco/ Marcio Pessi/ Vitor Gabriel

 

Brasil

Vou relembrar o teu passado

Quando era avermelhado e o europeu aqui chegou

Se encantou com riquezas mil

Se admirou... com Xavante, forte, varonil

O índio valente, lutando evoluiu

Na fauna e na flora, seu mundo construiu

Baila no ar, a natureza a cantar

Mitos e lendas, cantos, rituais

Em noiteS de luar

 

Yamuricumã... um louvor em ritual

Vou flechar a emoção... em cantos de Mapimaím

Kuarup traz o bem, espanta o mal

Brilha o índio racional

 

A cobiça despertada

Pelo branco invasor

Fez o índio mudar seu viver

No alto do Xingu, um novo amanhecer

É preciso preservar as riquezas culturais

Perdidos em busca de seus ideais

Hoje, a minha escola de bem com a vida

Traduz em sons e cores

A garra de um guerreiro na avenida

 

Um canto ecoou

Espalhou felicidade

Xavante guerreiro, gigante encantado

Nas terras da Colorado.

 

SINOPSE DO ENREDO
Carnavalesco
Carnavalesco:

 

Introdução:

 

Qualquer mundo, sociedade ou língua satisfaz e estimula o espírito que cria, ajustado à imaginação eliminado e moldado por ela.

 

E é este mundo mágico, de forma alegre e irreverente em que a harmonia natural entre o índio e suas condições de vida é a única que de fato existe.

 

É a fonte de todo ideal e justificativa de qualquer esperança por mais imperfeita que seja, é suficiente para sustentar o espírito do homem. Sim, o espírito do homem vermelho

 

Xavante o guerreiro gigante, que nas terras do Colorado tornou-se alegria vibrante.

 

Se voltássemos a 1500, iríamos encontrar todo este continente, principalmente a sua faixa litorânea ocupada densamente por populações indígenas que, com a chegada dos europeus, foram em grande parte empurradas para o interior.

 

De acordo com os cronistas da época, existiam cerca de 4,5 milhões de índios no país.

 

Hoje depois de escassos quinhentos anos, constatamos que nos restam apenas 200 mil, calculo bastante otimista.

 

Os colonizadores se chocaram com a quantidade de maravilhas deste paraíso, ou inferno assim dito por eles, pois os nativos viviam pelados, desnudos, não tinham vergonha de suas purezas.

 

Usavam somente adornos de pernas e sementes para enfeitarem seus corpos. Seus cabelos eram pretos, lisos e seus corpos vermelhos.

 

De todas as tribos identificadas, uma chamava a atenção por serem mais altos e mais fortes. Eles pareciam gigantes perante os outros.

 

Eram os Xavantes.

 

Guerreiro e destemido ele sabe que evoluindo, evolui tufo que está a sua volta: a natureza, a fauna, a flora ...

 

Seus cantos não são de autoria de indivíduos, eles foram recebidos dos animais, da água, do vento. O autor e compositor é a natureza.

 

Cantos de Mapimaím que invoca o espírito guerreiro, canto da cerimônia do Kuarup para ressuscitar os espíritos bons e afastar os ruins. As ervas de cura e as lendas mitológicas tudo isto é herança das florestas.

 

O índio Xavante celebra o Ritual de Yamuricumã (deusa da abundância) pois ele sabe que a temporada da cheia foi farta.

 

Mesmo sendo a maior nação indígena em aspectos físicos, os  Xavantes não se vangloriam disto, eles sabem que a inteligência da tribo está no manuseio do arco e da flecha e por sua maior herança: a procriação. Pois a necessidade de aumentar a aldeia é grande, e segundo este fator é que atingindo a puberdade já e hora de casar. Eles deixam de ser pequenas flores para se tornarem grandes guerreiros.

 

Assim como os Nambiquaras, Caiabis e os Parecis, os Xavantes representam mais do que tribos, comunidades ou o que seja.

 

Eles são a força, a cultura, o racional.

 

Na floresta eles vivem profundamente, e sugam a essência da vida, eliminam tudo que não é vida, para não morrer não descobrirem o que não viveram.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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