::.. CARNAVAL 1998 - G.R.C.B. UNIDOS DO PÉ GRANDE................................
FICHA TÉCNICA
Data:  23/02/1998
Ordem de entrada:  7
Enredo:  Maracatu
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  BLOCOS - Espera
Classificação:  1º
Pontuação Total:  58,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

UNIDOS DE VILA MARIA
COMPOSITORES: PAULINHO IMPRENSA/ ROBERTINHO DA TIJUCA

 

VOU PRA LUANDA BUSCAR MIÇANGA

PRA SARAMURÁ

PEÇO LICENÇA A XANGÔ

PEÇO A BENÇÃO DE YANSÃ, DE OXUM E YEMANJÁ

 

NA MINHA TERRA EU FUI REI

QUEM FOI REI NUNCA PERDE A MAJESTADE

O MEU BLOCO É O PÉ GRANDE

FAZENDO FESTA PELAS RUAS DA CIDADE

 

MARACATU É DANÇA, É CANTO

ENCANTO E MAGIA

É CARNAVAL, ME DÊ UM BEIJO

VEM COMIGO PRA FOLIA

 

SACODE O CORPO PRA LÁ E PRA CÁ

BEM NA CADÊNCIA DA BATERIA

O CORAÇÃO, É EXPLOSÃO

DE ALEGRIA.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autora: Tereza Santos

 

Oriente Pequeno, Oriente Grande, Cambinda Nova, Estrela Brilhante, Cambinda Velha, Porto Rico, Sol Nascente, Leão Coroado.

Elefante: Onde estão as Calungas e a rosa Aluanda.

É o Maracatu que chegou. É o ciclo de festa tempo de carnaval, quando as pessoas se transformam em personagens, usando máscaras, fantasias, exibindo alegria, deixando a dança tomar conta do corpo.

Maracatu. Nascidos na devoção de Nossa Senhora do Rosário e na dignidade de Xangô. Religiosidade e festa de rua fazem os desfiles de rei e rainha, de dama do paço, de damas buquê, lanceiros, porta-lanterna, baianas, dama da corte, carregadores de pálio, de batuqueiros, porta-estandartes que formam as cortes africanas.

Origem? A festa da coroação do Rei Congo, de etnia banto que os escravos trouxeram para o Brasil, aqui já vivencialmente afro-pernambucano, nordestino, tropical e por tudo isso de feição nacional.

"Meu Maracatu

É da Coroa Imperial"

É de Império, é de Reino, de Rei, de Rainha, a Nzinga Moandi, Rainha de Matamba, de Angola que reuniu todas as etnias e se erguei contra os portugueses com todo vigor buscando a liberdade do seu povo, e hoje tem a figura reverenciada na personagem da Rainha do Maracatu.

Em seus desfiles em estruturas de cortejos reais estão ainda vivo o ideal da liberdade, e São Paulo de Luanda em Angola, fixou-se no sonho de Aruanda - a terra prometida no desejo de retorno à África, de chegar além-mar. Por isto a tradição faz os desfiles prestar homenagem às águas, como se dançassem, contassem e tocassem para se fazer ouvir por Iemanjá e Oxum, as águas, ou os ventos e reaios de Insã e Xangô, e por isto cantam:

"Eu vou pra Luanda

Buscar miçanga

Pra Saramurá"

Assim um fio se liga ao passado africano, confirmando com o hoje brasileiro, numa composição hibridadas duas terras.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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