::.. CARNAVAL 2002 - G.R.C.B.C. MOCIDADE AMAZONENSE................................
FICHA TÉCNICA
Data:  12/02/2002
Ordem de entrada:  2
Enredo:  Subo Serra, Desço Serra, Sou Tropeiro, Sou Raiz
Carnavalesco:  Comissão de Carnaval
Grupo:  BLOCOS - Especial
Classificação:  9º
Pontuação Total:  143,0
Nº de Componentes:  720
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  5
Presidente:  Francisco de Assis Derolle - "Chico"
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Gilmar, Mestre Sarah e Mestre Olivio
Intérprete:  Tiarajú, Preto Ney e Dadinho
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  -
Porta-bandeira:  Vera
SAMBA-DE-ENREDO

MOCIDADE AMAZONENSE
COMPOSITORES: BETO/ DITINHA/ ROGÉRIO/ EDINHO/ MI/ PULINHO/ GUE

 

SOU VERDE E BRANCO

EU SOU RAIZ

E NESTA FESTA, SEREI FELIZ

SUBIR A SERRA, É TUDO O QUE EU SEMPRE QUIS

ARREBENTA AMAZONENSE SACUDINDO O ANHEMBI

 

BRASIL, EU VIAJEI NA TUA HISTÓRIA

SÃO PAULO, RIO, MINAS AFORA

LEVANDO AS RIQUEZAS DESTE CHÃO

NO VAI E VEM, DE LÁ PRA CÁ

NA CORRIDA DO OURO CHEGUEI A TRANSPORTAR

MELAÇO E RAPADURA

A PINGA PURA LEVEI TAMBÉM

DE MAMBUCABA À PARATY E UBATUBA

NESSAS TRILHAS ONDE ESTRADAS E CIDADES SE CRIARAM

 

SOROCABANO FUNDOU E PORTO ALEGRE SURGIU

REALIDADE NO PROGRESSO DO BRASIL

 

MAS... MINHA ALMA É TROPEIRA NÃO POSSO NEGAR

VOU DEIXANDO SAUDADE DESCENDO PRO MAR

A DOR É FORTE EM MEU CORAÇÃO

AH... QUANTAS HISTÓRIAS EU CONTEI

PELOS CAMINHOS QUE PASSEI

VOU ESTAR CONTIGO OUTRA VEZ.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Tiarajú Pablo

 

O tema que o Bloco Mocidade Amazonense mostrará em forma de verso e prosa no Sambódromo do Anhembi será uma viagem a um importante período da história do nosso país: o dos tropeiros, que utilizando burros e mulas como único meio de transporte, deixaram um legado de contribuições ao nosso país.

SÍNTESE HISTÓRICA E GEOGRÁFICA

Entre os séculos XVI e XIX o principal meio de transporte utilizado em nosso país foi o de tropas de burros e mulas que, nesse período histórico, foi indispensável para o comércio e o desenvolvimento econômico, pois era o meio eficaz de transportar nossas riquezas, enfrentando os perigosos caminhos, as matas fechadas, as subidas íngremes e os despenhadeiros da Serra do Mar, do Sul de Minas e da Serra das Araras, no estado do Rio de Janeiro.

O final do século XVI e começo do XVII foi caracterizado por um aumento significativo do comércio tropeiro, pois nessa época as Minas Gerais já se destacavam pela descoberta de ouro em seu solo sendo as tropas de burro a única forma de transportar esse ouro juntamente com o melaço, a pinga e a rapadura produzidas na serra para os portos do Rio de Janeiro, Mambucaba, Paraty e Ubatuba. Na volta, para a serra, subia o peixe.

Os caminhos utilizados pelos tropeiros foram as antigas trilhas indígenas, que ao longo do tempo e do intenso uso, foram se transformando em rotas e estradas principais, muitas das quais grandes avenidas e rodovias de hoje. Em conseqüência desse intenso vai-e-vem, de lá pra cá e daqui pra lá por esses caminhos, foi necessário o surgimento de cada vez mais ranchos e pousadas para o descanso dos tropeiros após cada jornada, fazendo florescer o comércio de beira de estrada, originando povoados, freguesias, vilas e cidades. Assim surgiu Silveiras, do Rancho dos Silveiras. Assim cresceram São José do Barreiro, Areias, Lagoinha, Cunha, São Luís do Paraitinga, Bananal, entre outras.

Outro importante símbolo do comércio tropeiro foi a cidade de Sorocaba, que nessa época era mais importante que São Paulo devido ao fato de ser um ponto de venda de cavalos, bois e burros que, eram levados em longas viagens por tropeiros para serem vendidos em Sorocaba em uma grande feira de animais. Esse intenso comércio entre Sorocaba e o sul do país passou a ser ainda mais relevante devido ao fato que foram tropeiros sorocabanos que fundaram Porto Alegre e outras cidades do sul.

É importante realçar porém, que nem só de sacrifícios viviam os tropeiros, pois vale lembrar a riqueza cultural tropeira exemplificada nas atividades de suas paradas, onde este dava vazão a sua criatividade, sendo seu único momento de lazer onde jogava o truco, contava histórias e causos e bebia boa cachacinha para esquecer a distância da família e as dores da vida.

Enfim, a alma tropeira é a nossa raiz, a raiz da Mocidade Amazonense, que pela primeira vez no Grupo Especial, quer, como os tropeiros, enfrentar os desafios e tocar sempre em frente, deixando saudade pelos lugares que passa e a esperança de sempre voltar.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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