::.. CARNAVAL 2004 - G.R.C.B.C. GAROTOS DA VILA SANTA MARIA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  22/02/2004
Ordem de entrada:  1
Enredo:  Porque Casa Verde
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  BLOCOS - Espera
Classificação:  5º
Pontuação Total:  76,5
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  não consta
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Nelson Amaro dos Santos
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  Soró do Cavaco e Fabiano Brandão
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

COMPOSITORES

COMPOSITORES: Soró do Cavaco/ Dica/ Fabiano Brandão/ Mug/ Branco

 

Amor sorria

Seus olhos jamais esquecerão

De vermelho e branco

A Casa Verde vamos homenagear

Vou cantando

As belezas do lugar

A casa das moças bonitas

Que fizeram me apaixonar

 

No sítio da fidalguia e do café

Amador Bueno da Ribeira foi morar

A família Rudge loteou

O bairro cresceu se tornando popular

Não pode ser, vila Tietê

Permaneceu o nome original

Que hoje na avenida

É o tema de nosso carnaval

 

A ponte de madeira (só saudades)

O bonde, esporte e a luz (que felicidade)

Sambando eu vou com a minha bateria

Garotos da Vila é só alegria.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor:

 

CASA VERDE - SÍTIO DOS MORRINHOS

Quem passar pela Av. Brás Leme, sentido a Santana, na altura do fundo do Campo de Marte, ao olhar para esquerda observará no alto da serra a soleira branca da Oficina São José. Este bairro conhecido como Jardim São Bento, surgido na década de 50. Doado ao município de São Paulo em 1948, era até então pertencente à ordem dos Beneditinos que produziam neste sítio verduras e legumes para suprir o Mosteiro de São Bento ou Abadia de Nossa Senhora de Assumpção. A casa e a oficina São José, hoje restaurada pertence ao Dep. Histórico da Prefeitura de São Paulo, tombada pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Conheça a história da Casa Verde

Início do séc. XX. A Revolução Industrial muda o perfil das grandes cidades européias, conflitos entre a organização dos trabalhadores que procuram lutar pela conquista dos direitos e o capital que procura se utilizar do desenvolvimento tecnológico (gerando a automação) para aumentar a acumulação de riqueza e de se expandir. Do outro lado do Oceano Atlântico (do lado de baixo do Equador) nossa São Paulo também sofria transformações. O final da escravidão, as levas de emigrantes que chegavam (e entre eles a vinda de militantes anarquistas) seu estabelecimento nas lavouras ou como mão de obra na industria que ensaiava seus primeiros passos. A cidade crescia e se espalhava pelo planalto piratininga transformando sítios em loteamentos, vilas que se tornaram dormitórios ou mesmo na região onde o núcleo que formava o bairro era a industria (o que pressupunha alguns serviços de infra-estrutura que a cidade tinha que fornecer).

Dentro desse quadro é que vemos o velho sítio da casa verde que já fora propriedade do "aclamado" rei Amador Bueno ( em 1641 pelos espanhóis residentes em S.Paulo) e que posteriormente passa ser propriedade do descendente de Amador Bueno o militar José Arouche de Toledo Rendon. Foi nessa época pelo que consta em documentos do arquivo histórico do município que a região acaba por ser conhecida popularmente como "sítio das moças da casa verde" e sítio da casa verde. Em 1842 João Maxweel Rudge torna-se proprietário da área da margem direita do Tietê; seus herdeiros em 1913 lotearam a área onde pretendiam criar o bairro como "Vila Tietê". O empreendimento e bem sucedido o nome no entanto não resiste a força popular das histórias do sítio das moças da casa verde. O desenvolvimento é lento só acelerado no ritmo que os benefícios chegam no bairro (a construção da ponte de madeira, chegada do bonde, a luz elétrica, a construção da igreja, o distrito de paz...). O bairro cresce, a cidade cresce. Hoje uma megalópole. Dentro do emaranhado de relações tão complexas é preciso olhar e descobrir as "as pontas" que conduzem aos fatos bizarros do cotidiano, dos homens e mulheres que ocupavam um determinado espaço geográfico, sofreram e venceram dificuldades e limitações nas primeiras famílias pioneiras do bairro. E se chegar nos que hoje lá se estabelecem enfrentando novas (e as vezes velhas) dificuldades. Procurar o entendimento do processo que gestou essa cidade, recuperou a memória do micro universo do bairro (das ruas). Viajar no tempo através de documentos, fotos, relatos de família, conhecer o perfil do morador de hoje, unir esses fios e tentar desvendar um pouco da "alma" que pulsa nessa cidade e descobrir nela refletida o gens de ser a humanização.

Origem do nome Casa Verde

O que a lei reconhece como subdistrito na divisão política da cidade, muitas vezes não corresponde ao que a população considera como bairro. O bairro possui características muito próprias que, com o passar do tempo se reforçam e acabam por individualizá-lo de maneira inconfundível tanto para os que moram nele como no conceito geral. Na casa verde vemos um exemplo onde a denominação do bairro resulta da "voz anônima" dos que primeiro se fixaram ou afluíram para lá seguindo referências populares e a "criação" de "Vila Tietê" teve que acabar por curvar-se a nomenclatura popular da casa verde. Há controvérsia quanto a origem do nome. Sabe-se no entanto que a história se entrelaça com a de moças descendentes de Amador Bueno Ribeiro eram filhas do general José Arouche de Toledo Rendon muito populares entre os rapazes da faculdade de direito do Largo S. Francisco de quem o general foi o primeiro diretor. Alguns relatos dão conta de uma casa verde no sítio na margem dentro do Rio Tietê; outros falam da grande e nobre irmandade Arouche Rendon viviam numa casa verde numa antiga travessa do Colégio (hoje Anchieta). Elas eram conhecidas como "as moças da casa verde da travessa do colégio" as terras do general José Arouche de Toledo Rendon se estendiam até a margem direita do Tietê. Em 1852 morre dona Caetano Antonia, a última das "moças da casa verde" o sítio passa pela mão de vários donos até chegar a família Rudge que acaba por loteá-lo. Mas na voz popular a região continuou a ser chamada como casa verde numa referência a casa.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



MAIS INFORMAÇÕES SOBRE G.R.C.B.C. GAROTOS DA VILA SANTA MARIA
HISTÓRIA | CARNAVAIS | HINO | CURIOSIDADES

 


:: SASP - SOCIEDADE DOS AMANTES DO SAMBA PAULISTA ::
WWW.CARNAVALPAULISTANO.COM.BR
SASP - UMA ENTIDADE COM DIFERENCIAL !!

Copyright ©2000-2024 | Todos os Direitos Reservados