Reverenciamos este tema, à Deus da Justiça, Deus do Amor, à um Deus
maior. O Faraó detinha o poder máximo, sendo que nesse período sua
autoridade atinge o auge. Era considerado o Juiz Supremo, o próprio
Hórus, Deus filho de Rá. Sua presença era imprescindível até para
ordenar que o Nilo enchesse e esvaziasse, de acordo com a crença geral.
Durante todo o Antigo Império, os egípcios viveram em um isolamente
quase total das outras civilizações próximas. Desta forma eles se
desenvolveram ao longo da faixa do Rio Nilo desde 5000 a.C. e quando os
reinos do Alto e do Baixo Egito se unificaram em 3200 a.C., já possuíam
imponente civilização. Eram os egípcios um povo camitico vindo da Ásia
com os Félas, brancos além dos hamitas de traços finos, olhos e cabelos
negros e lisos de tonalidade escura.
Vinte e seis
dinastias de igual importância reinaram no Egito desde a unificação em
3400 a.C. até 525 a.C. ano em que, devido a conquista Persa, perderia
sua independência. O Antigo Império começou com o Faraó Menés (3400
a.C.), residente em Tinis. Deslocou-se depois a dinastia para Mênfis,
perto da raiz do delta, na vizinhança do atual Cairo, aproximadamente no
ano 2500 a.C. Os monarcas reinaram por grande área enriquecendo do atual
Líbano traziam a madeira provinda do cedro; do Monte Sinai o cobre;
exportavam por mar e por caravanas objetos manufaturados.
Os Faraós
mais célebres, os da IV Dinastia, foram os construtores das pirâmides:
Queóps, Quéfren e Miquerinos. Eram estas pirâmides colossais monumentos
com mais de 146 metros de altura, construídos com finalidades
astronômicas e geográficas (Pela observação da estrela Sirius, os
egípcios marcavam o início das enchentes do Rio Nilo). Eram também
túmulos de faraós. Próximo às pirâmides achava-se Esfinge, monstro de
pedra com corpo de leão e cabeça humana. Daí possivelmente a designação
de Egito dada à região: provém da palavra grega "Aligyptus" e do latim "Angiptu".
Segundo a mitologia grega, Egito era filho de Belos, que reinou sobre
países africanos. Seu irmão Danaos ficou com a Líbia, o Egito e com a
Arábia, mas este, por iniciativa própria, conquistou o país dos
melâmpodes ("dos homens de pés negros"), designando-o com seu próprio
nome.
Os antigos
egípcios designavam o seu país na época dos faraós como "Ra - K - Phtat",
ou seja, "País da morada do Ptá" significa, segundo interpretação
geográfica, "país ou terra da morada de Rá (Sol)", em outras palavras
"país do Sol", "Terra da Iluminação", ou ainda "Terra do Calor", e num
sentido mais amplo: "país ou região equatorial, ou mesmo "país
tropical". A seguir, o país foi dominado pela Assíria para, finalmente,
cair sob o poder de Alexandre o Grande da Macedônia, em 332 a.C.
Seguiu-se a
dinastia dos Ptolomeus, que pôde manter o Império bem forte durante mais
de dois séculos até que, com a ascensão do Império Romano, tornou-se o
Egito província romana sob Júlio César e Marco Antônio.
A partir de
639 a.C., a conquista árabe veio se efetivar, pouco depois da morte do
profeta Maomé, tornando-se o grande centro da cultura do mundo islâmico,
seguindo de perto o desenvolvimento político do Iaiá por mais de mil e
duzentos anos. Califas e sultões árabes governaram o Egito até 1250
quando soldados aos árabes, passaram a adquirir supremacia, assumindo
controle direto por mais duzentos e cinqüenta anos.
A República
Árabe Unida, conhecida até fevereiro de 1958 sob a denominação de Egito,
é o berço da antiga civilização conhecida na face da Terra.
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