INTRODUÇÃO
Eis que entre outros
temas desenvolvidos pelo Grêmio Recreativo Cultural Folha Azul dos
Marujos, ou qualquer outra agremiação, este deveria ser o mais
importante do que alguns temas de anos anteriores, pois estaríamos
exaltando em vida, uma das personalidades mais marcantes de nossos
tempos.
Infelizmente, nosso
homenageado não poderá figurar em vida nesta grande festa, mas estamos
certos que este homem que foi tão querido em nossa cidade, vibrará com a
realização de seu desejo, assistindo "lá em cima", a melhor, a maior e a
mais bela herança que nos tocou: alegria e bondade em nossos corações.
Ao querido Doce Bárbaro
- Oswaldo Bárbaro, nossas homenagens.
DOCE BÁRBARO
Em 1912,
- Foi inauguração do
grande Teatro Municipal de São Paulo;
- Foi lançado o maior
sucesso do carnaval carioca - a marcha portuguesa Vassourinha;
- Neste ano, houve o
primeiro encontro futebolístico de dois grandes times brasileiros, o
famoso Fla-Flu;
Ao compararmos estes
marcantes e inesquecíveis acontecimentos, concluímos que existem certas
curiosidades neste mundo, que chegamos a crer que realmente há um
destino pré-determinado a cada um dos que por esta vida passam.
Neste mesmo ano (1912),
veio a luz o inesquecível grande homem Oswaldo Bárbaro, que com sua
bondosa personalidade, por sua expressão de vida, marcou com sua
presença em Jundiaí.
Filho de imigrantes
italianos, já na infância, mostrou-se um grande batalhador, ajudando a
seu pai no labor da cerâmica, fabricando pinhatas de barro, devido a
esse produto, originou-se um carinhoso apelido: Oswaldinho Pinhatin; era
assíduo frequentador de bailes, quermesses e cinemas; querido pelas
mocinhas, presença marcante nas festas e muito namorador.
No vai-e-vem da vida,
destino fascinante, craque de bola, o rei do pão, amigo dos ricos, aos
pobres lhes estendia a mão.
Político voluntário,
vereador em quatro gestões.
Principal personagem -
na páscoa, festa ou natal - vida festeira, sempre brincou no carnaval.
Fundador da nossa atual
Banda São João Batista, do Lions Club da Ponte de São João, além de ter
a grande iniciativa de ser um extraordinário carnavalesco - foi fundador
da famosa Escola de Samba Além Viaduto, bem como saudoso e um dos
maiores blocos que por muitos anos seguidos foi consagrado campeão - o
Estamos na Nossa - amante da memória musical e das retretas fundou a
Banda da Ponte.
Eis assim, um destino
de grande exemplo que devemos seguir.
No ano passado, aos 85
anos, este grande homem desfilou na avenida com garra de um jovem folião
no bloco do Refogado do Sandi - cantou seu último refrão.
Aqui vem a Folha Azul
dos Marujos, colorir a passarela, exaltar esta vida tão bela.
A receita da felicidade - mostrar para
esta cidade o exemplo doce de uma vida e quem não viu verá o
inesquecível Doce Bárbaro!
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