BANNER 468X60
::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.E.S. ACADÊMICOS DO TATUAPÉ - CARNAVAL 1996
Enredo: São Luis do Maranhão, Sua História, Sua Arte

O Grêmio Recreativo
Autor:

 

INTRODUÇÃO

Nosso enredo está dividido em seis partes, cada uma dedicada a uma faceta da cidade que vamos homenagear. As seis partes que compõe o enredo receberam alguns dos nomes pelos quais a cidade de São Luis é conhecida.

CIDADE DO REI DA FRANÇA

Aqui contamos a história da fundação de São Luis em 1612. É a única capital brasileira que foi fundada por franceses. Daniel de La Touche e François de Rasilly. Recebeu o nome de São Luis em homenagem ao rei da França Luis XIII. Depois foi tomada pelos portugueses em 1.615 na batalha de Guaxenduba e tornou-se sede da Capitânia do Maranhão. Em 1.641 é invadida e tomada pelos holandeses, que a perderiam para os portugueses novamente, em 1.644, sob o comando do Capitão Antonio Teixeira de Melo.

CIDADE DOS AZULEJOS

São Luis é um festival permanente de azulejos que cobrem as fachadas dos velhos casarões, desde o chão até o teto, para nos oferecer hoje um dos maiores conjuntos de arquitetura civil barroca. As sacadas são de ferro, românticas, misteriosas, não raro artisticamente rendilhadas. As vezes, percorre-se ruas inteiras com casarões de azulejos coloridos, numa policromia de amarelo, vermelho, verde e azul. O azulejo é imposição do próprio clima. Os portugueses perceberam que na costa marítima qualquer tinta não tem a duração que dela se pode esperar em outros locais. É como se tivéssemos jogando dinheiro fora, pintando casas de 6 em 6 meses.

CIDADE DAS LENDAS E ASSOMBRAÇÕES

São Luis tem muitas histórias e a mais interessantes delas é a de Ana Jansen, figura lendária que no século passado teve poderosa influência na vida pública e política da cidade.

Tinha o monopólio da exploração dos poços de água de São Luis e quando ficava sabendo que alguém abrira seu próprio poço, mandava matar um escravo seu e atirá-lo nesse poço para contaminar a água. Dizem que, certa vez colocou vários escravos agachados para que, pisando neles, pudesse atravessar, sem molhar os pés, um pequeno rio. O comendador Antonio Meireles após uma briga com Ana Jansen, para se vingar, mandou fazer na Inglaterra um milheiro de penicos com o retrato da inimiga no fundo. O povo de São Luis diz que até hoje à noite, Ana Jansen sai do seu túmulo e percorre as ruas da cidade em uma carruagem dirigida por um esqueleto e puxada por cavalos sem cabeça. Outra história corrente em São Luis diz que embaixo da cidade, escondida em seus diversos subterrâneos, está uma serpente gigante e que no dia em que a cabeça da serpente encontrar-se com seu rabo a cidade será destruída. Essas e muitas outras histórias fazem de São Luis a cidade das lendas.

CIDADE DOS POETAS

São Luis ficou conhecida como a "Atenas Brasileira", pela quantidade de poetas e intelectuais que lá nasceram ou habitaram. Catulo da Paixão Cearense, Artur de Azevedo, Graça Aranha, Manuel Odorico Mendes e Francisco Sotero são alguns exemplos. O mais famoso deles foi Gonçalves Dias sempre angustiado por sua condição de mestiço numa sociedade preconceituosa como a maranhense, que chegou a impedir seu casamento com Ana Amélia. Outro nome de destaque na literatura brasileira, também nascido em São Luis foi Aluízio de Azevedo autor de "O Cortiço".

Segundo os maranhenses Catulo da Paixão Cearense jamais teria feito "Luar do Sertão" se não tivesse nascido em São Luis, dado a beleza do luar da cidade. Também são filhos de São Luis os nossos artistas contemporâneos Joãosinho Trinta e Alcione.

CIDADE DO FOLCLORE

São Luis teve a sorte de conservar bem nítidas as influências negras, indígenas e européias, cujas culturas se juntaram para apresentar um dos folclores mais ricos do país. Lá estão: Bumba Meu Boi, Festa de Reis, Fofões, Dança do Coco, Quadrilha e Casamento da Roça, Tambor de Mina, Tambor de Caroço, Dança de São Gonçalo, Bambuê de Caixa, Festa do Divino e Tambor de Crioula.

CIDADE DO REGGAE

"Jamaica Brasileira", como é conhecida atualmente São Luis, graças a popularidade que o reggae, ritmo jamaicano, tem junto ao povo da cidade. A cidade sintoniza com tanta facilidade as rádios da Jamaica que adotou o reggae como sua música popular. O reggae é presença obrigatória na programação das rádios FMs locais. Em quase todas as praias e bares da cidade existem as "radiolas", a versão maranhense fixa no chão, dos ensurdecedores trios elétricos baianos, que tocam sem parar reggaes de autores jamaicanos e também de compositores de São Luis.

Para saber se o reggae é bom, há um teste: ao se passar perto da radiola, o colarinho da camisa tem que tremer.

 


HISTÓRIA ::..::DADOS ::..:: CARNAVAIS ::..:: HINO ::..:: CURIOSIDADES
 
 
 


:: SASP - SOCIEDADE DOS AMANTES DO SAMBA PAULISTA ::
WWW.CARNAVALPAULISTANO.COM.BR
SASP - UMA ENTIDADE COM DIFERENCIAL !!

Copyright ©2000-2024 | Todos os Direitos Reservados