Cobertura, disfarce ou
caracterização para o rosto, a cabeça e mais
raramente para o corpo, utilizada em ocasiões e para
finalidades diversas.
A máscara faz parte do
acervo cultural de praticamente todas as
civilizações e terá tido sua origem possivelmente na
tatuagem e na pintura corporal.
No princípio dos
tempos, Deus enviou seus anjos para ajudá-lo em
missão de criar o mundo. O homem é a imagem de seu
criador, mas os anjos, segundo se sabe, eram a
própria Luz da Criação, não tinham face.
Mesmo na pré-história
o ancestral do homem já usava máscaras, disfarce
para atrair a caça.
O enredo "Quem é
Você?" começa no berço da civilização Romana, onde
as máscaras eram usadas como forma de expressão.
Ainda na África, o
enredo mostra manifestação do Antigo Egito,
transformando o cerimonial fúnebre dos faraós. A
morte era tratada com grande comemoração, era a
passagem dos faraós - considerados deuses vivos -
para a eternidade. De acordo com a crença da época,
a beleza dos faraós era preservada através de uma
máscara mortuária de ouro, que segundo se
acreditava, manteria sua integridade durante a
viagem ao reino divino.
As máscaras aparecem
no Japão, pintadas no próprio rosto na
caracterização do teatro Kavuki. A arte da
maquiagem, transformava como ainda hoje transforma,
o rosto dos atores em verdadeiras máscaras.
Do Oriente para as
Américas, mudam os povos, mas não as máscaras.
No continente
Americano, ao Norte e Centro Sul uma rica variedade
de tribos e civilizações utilizavam máscaras em seus
rituais. As feiticeiras Kaiowas transformavam-se em
animais para evocar os espíritos da natureza.
Na América do Sul,
todas as tribos indígenas, principalmente as
brasileiras, usam máscaras em seus rituais,
cerimônias e danças em reverência aos deuses da
terra.
Das Américas à Europa,
chegamos à Grécia, berço do teatro, com suas
máscaras de guerra e os dramas de arena, a tragédia
e a comédia Italiana da Idade Média ao Renascimento,
o teatro itinerante da comédia. Mostravam em
pequenos dramas os atores e muitos personagens
evidenciados através dos seus disfarces. Ainda nessa
época, havia os cavaleiros medievais que tinham como
viseiras suas eternas máscaras com diversos
formatos.
Nas ruas da Europa e
nos salões, o Carnaval de Veneza ficou célebre, com
o uso de fantasias e máscaras.Em 1.641, o governador
Correia de Sá e Benevidez, trouxe o Carnaval para o
Brasil, para comemorar a ascensão de D. João IV ao
trono de Portugal, introduzindo as máscaras do
carnaval europeu por aqui.
Outros tipos de
artistas que se utilizam das máscaras são, os
palhaços de circo, eternos no dom de trazer a
alegria para a criançada. No cinema, TV, nas
histórias em quadrinhos, e até mesmo os políticos,
usam disfarces.
Nos esportes são
usadas com o intuito de proteger o rosto dos
atletas, ou facilitar-lhes a respiração quando se
trata de esportes sub-aquáticos.
A máscara da
indiferença que poderá levar o mundo a um verdadeiro
caos, transfigurado por pestes ou uma catástrofe
atômica.
Imaginemos pessoas sem
rosto e por outro lado um ar tão poluído que não nos
permita a sobrevivência sem a utilização de máscaras
protetoras.