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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.B. PARAÍSO DO SAMBA - CARNAVAL 1998
Enredo: Máscara: Quem é Você?

O Grêmio Recreativo
Autor: Nego

 

Cobertura, disfarce ou caracterização para o rosto, a cabeça e mais raramente para o corpo, utilizada em ocasiões e para finalidades diversas.

A máscara faz parte do acervo cultural de praticamente todas as civilizações e terá tido sua origem possivelmente na tatuagem e na pintura corporal.

No princípio dos tempos, Deus enviou seus anjos para ajudá-lo em missão de criar o mundo. O homem é a imagem de seu criador, mas os anjos, segundo se sabe, eram a própria Luz da Criação, não tinham face.

Mesmo na pré-história o ancestral do homem já usava máscaras, disfarce para atrair a caça.

O enredo "Quem é Você?" começa no berço da civilização Romana, onde as máscaras eram usadas como forma de expressão.

Ainda na África, o enredo mostra manifestação do Antigo Egito, transformando o cerimonial fúnebre dos faraós. A morte era tratada com grande comemoração, era a passagem dos faraós - considerados deuses vivos - para a eternidade. De acordo com a crença da época, a beleza dos faraós era preservada através de uma máscara mortuária de ouro, que segundo se acreditava, manteria sua integridade durante a viagem ao reino divino.

As máscaras aparecem no Japão, pintadas no próprio rosto na caracterização do teatro Kavuki. A arte da maquiagem, transformava como ainda hoje transforma, o rosto dos atores em verdadeiras máscaras.

Do Oriente para as Américas, mudam os povos, mas não as máscaras.

No continente Americano, ao Norte e Centro Sul uma rica variedade de tribos e civilizações utilizavam máscaras em seus rituais. As feiticeiras Kaiowas transformavam-se em animais para evocar os espíritos da natureza.

Na América do Sul, todas as tribos indígenas, principalmente as brasileiras, usam máscaras em seus rituais, cerimônias e danças em reverência aos deuses da terra.

Das Américas à Europa, chegamos à Grécia, berço do teatro, com suas máscaras de guerra e os dramas de arena, a tragédia e a comédia Italiana da Idade Média ao Renascimento, o teatro itinerante da comédia. Mostravam em pequenos dramas os atores e muitos personagens evidenciados através dos seus disfarces. Ainda nessa época, havia os cavaleiros medievais que tinham como viseiras suas eternas máscaras com diversos formatos.

Nas ruas da Europa e nos salões, o Carnaval de Veneza ficou célebre, com o uso de fantasias e máscaras.Em 1.641, o governador Correia de Sá e Benevidez, trouxe o Carnaval para o Brasil, para comemorar a ascensão de D. João IV ao trono de Portugal, introduzindo as máscaras do carnaval europeu por aqui.

Outros tipos de artistas que se utilizam das máscaras são, os palhaços de circo, eternos no dom de trazer a alegria para a criançada. No cinema, TV, nas histórias em quadrinhos, e até mesmo os políticos, usam disfarces.

Nos esportes são usadas com o intuito de proteger o rosto dos atletas, ou facilitar-lhes a respiração quando se trata de esportes sub-aquáticos.

A máscara da indiferença que poderá levar o mundo a um verdadeiro caos, transfigurado por pestes ou uma catástrofe atômica.

Imaginemos pessoas sem rosto e por outro lado um ar tão poluído que não nos permita a sobrevivência sem a utilização de máscaras protetoras.

 


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