Faltam menos
de 4 anos para a virada do século e ainda nos deixamos levar pela
imaginação, envolvendo o ano 2000 em uma aura de futurologia que mescla
realidade com ficção científica. Acreditamos que o advento do segundo
milênio revele surpresas, provoque drásticas mudanças na sociedade em
que vivemos, tornando o real, o inacreditável. Um exemplo é o
computador, que para muitos, é considerado um luxo desnecessário,
acreditem, a automação torna-se vital em todos os setores de atividades
da sociedade, a tal ponto de não se poder mais dispensá-la.
A revolução
do computador é sem dúvida o mais rápido e fenomenal processo de
transformação registrada na história do desenvolvimento do homem. Hoje
muitas atividades corriqueiras já seriam impossíveis sem o uso da
tecnologia avançada. Pelo jeito, no ano 2000 já estaremos totalmente
automatizados e adaptados à vida de facilidades com as quais as máquinas
nos brindarão.
Os velhos
deuses nunca morrerão, permanecerão nos antigos templos, recebendo
orações e oferendas que se repetem há muitos anos. A única diferença é
que eles conviverão com o futuro. O mundo necessita cada vez mais de
praticidades para o dia-a-dia, principalmente levando em conta, que
voltamos a nossa vida para as novas gerações.
Deverá aos
componentes da escola como se manipulados por uma varinha mágica de
condão, sentir a respiração, o suor e juntos transbordando uma vontade
comum. Ter apenas um desejo: fazer bonito e transmitir a mensagem que
sua escola traz para as pessoas que assistem o nosso desfile, mesmo
pelas exigências da expressividade dos sambistas através de seu canto,
dança, alegria e desinibição.
Como as duas
grandes guerras e pequenas também, a violência cotidiana, dos maus
políticos, as poluições causadas pelo homem e diversos outros males que
causamos a nós mesmos. Falta muito pouco para mais um novo século, este
de número cabalístico: Ano 2000. Quem viver verá o vinte virar tudo
outra vez. Todos se abraçarão e se beijarão como uma despedida. Pode
parecer o fim do mundo, mas será apenas o começo do século XXI.
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