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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.E.S. UNIÃO DA VILA ALBERTINA - CARNAVAL 2001
Enredo:

O Grêmio Recreativo
Autor:

 

A Escola de Samba União da Vila Albertina vem contar na Avenida através deste enredo como começou o carnaval no Brasil, como também, em forma resumida, as formas de algumas festas, como o Entrudo, Os Bailes, o primeiro baile de salão, a história do Zé Pereira, a Rua, o Cordão, o Cordão Bola Preta, o Corso e as primeiras escolas até chegarmos nos dias de hoje.

Foi a partir da guerra do Paraguai que se introduziu no Brasil o atual carnaval, antigamente era o Entrudo festa de origem Européia.

A água, a farinha de trigo e o polvilho faziam a alegria de todos fazendeiros e peões, brancos e negros.

O ENTRUDO

Foi um carnaval porco e brutal aquele com qual festejamos Momo nos tempos da colônia e do império, assustando os primeiros viajantes estrangeiros que aqui chegaram e, com toda razão, julgaram selvagens os folguedos carnavalescos sem considerar que estávamos apenas refletindo e repetindo hábitos de nossos colonizadores.

OS BAILES

Até 1887, a fisionomia do carnaval era mais expansiva, mais popular. Todos os teatros davam bailes, as ruas e praças decoravam-se com amplitude e profusão, carros de mascarados percorriam as ruas e os mascarados isolados faziam rir pela originalidades das idéias, destacando-se pelo espírito.

O PRIMEIRO BAILE DE SALÃO

Com o tempo o Entrudo foi proibido em algumas cidade. Pretendia-se transformar a festa numa comemoração de elite. No ano de 1840 o Rio de Janeiro assistia ao primeiro baile de salão.

ZÉ PEREIRA

O Zé Pereira surgiu em 1846. Um grupo de foliões de rua, com bumbos e tambores fazendo grande barulho depois das 22:00 hs de sábado. Depois surgiram os cordões. Começaram a se organizar e a desfilar pelas ruas do Rio.

Cordões de rapazes, só moças ou de homens e mulheres, a influência negra era visível. Negros fantasiados de índios, tocando instrumentos primitivos.

A RUA

Nenhum ponto da cidade foi amado pelos foliões como a Praça Onze de Junho. Impossível superar o samba carnavalesco da Praça Onze, que segundo uns lhe serviu de berço.

O samba do morro é o herdeiro do batuque negro primitivo angolas-congues e do escravo brasileiro do ciclo das plantações e da mineração.

O CORDÃO

Eram grupos de mascarados, velhos, palhaços, diabos, reis, rainhas, sargento, baianas, índio, morcegos, mortes, etc...

Vinham conduzidos por um mestre a cujo apito de comando obedeciam todos. O conjunto instrumental era de percussão adufos, cuícas, reco-recos, etc. E assim atravessavam as ruas nos dias e noites de carnaval.

O CORDÃO BOLA PRETA

O Cordão Bola Preta foi fundado em 31/12/18. Durante muitos anos o Cordão Bola Preta viveu dificuldades, em 1939, Chico Bricio assumindo o comando da sociedade, alugou um salão que ficava em cima de uma fábrica de chocolate. Assim começou o florescimento do Bola Preta.

O Cordão Bola Preta, segundo Bricio, nasceu por causa de um pierrô branco com bola preta, que em 1918 surgiu em plena glória brincando com um dos fundadores do Bola Preta, que era chamado caveirinha.

O Cordão do Bola Preta, não mantém linha com cordões do passado. Dá muitas festas, promove um grande carnaval, mas nada tem haver com cordões que foram a vida e força de passados carnavais.

O CORSO

O Corso ficou famoso em todo o Brasil. Um enorme desfile de carros, alguns com capota de lona abaixada. Foliões com serpentinas e confetes cantando e dançando. O corso carioca percorria uma extensão de mais de dez quilômetros. Hoje desapareceu.

AS PRIMEIRAS ESCOLAS

A maior festa do carnaval carioca: as escolas de samba. Descem o morro, cantam e dançam nas ruas. Os sambas-enredo falam de personagens e acontecimentos da nossa história. A primeira escola surgiu no Estácio, em 1928.

Compositores, instrumentistas e dançarinos se juntam para desfilar, as mulheres, as pastoras fazem evoluções, na academia estão o coro masculino e a bateria de instrumentos de percussão. Entre as pastoras e os acadêmicos desfilam o baliza e a porta-estandarte. O resto da escola se divide em pequenos grupos, as alas.

CARNAVAL DE HOJE

Chama-se Escola de Samba, atualmente uma associação popular. A origem das Escolas de Samba é o rancho carnavalesco; o rancho carnavalesco originou-se do Rancho dos Reis.

A estação Primeira do Morro da Mangueira e a Azul e Branco do Morro do Salgueiro assistiram do nascimento de Escolas como Paz e Amor, Portela como tantas outras.

A primeira Escola de Samba foi no Estácio de Sá, todas essas escolas, durante o carnaval costumavam "descer o morro" a fim de realizar evoluções na Praça Onze, cantando samba alusivos a acontecimentos nacionais ou locais, no domingo e na terça-feira gorda.

Em 1978, Amaury Jório, apresentara ao Prefeito, sugestão para a construção do que ele chamava "Sambódromo" e o local era o mesmo, a Rua Marques de Sapucaí. Do traço mágico do arquiteto Oscar Nyemayer nasceu a Passarela do Samba.

 


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