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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.E.S. DRAGÕES DA REAL - CARNAVAL 2005
Enredo: O Misterioso mundo marinho com suas lendas, Encantos e Riquezas

Introdução   A comunidade de Sapopemba

Carnavalesco: 

A história dos mares está cercada de mistérios. Falar sobre eles, pura e simplesmente, seria comum. Porém, explanar as causas e as conseqüências desses mistérios é, além de empolgante, uma maneira de provocar a conscientização de todos. A Dragões da Real mostrará no Anhembi uma breve passagem dessa história, explorando a imaginação de todos e mostrando uma outra face dos mistérios através das lendas e irá relatar o paradoxo das riquezas que, em busca da evolução, acarretaram a destruição. Será um grande desafio, mas nosso intuito é, além de mostrar um maravilhoso espetáculo, o de fazer com que o grande público, identifique-se com o enredo e torne a ter a consciência necessária para contribuir com a preservação do nosso planeta.

PRIMEIRO SETOR: Os Mistérios...


Milhares de anos separam o maior mistério dos mares dos dias de hoje através da lenda do desaparecimento de Atlântida. Registros deixados pelo filósofo grego Platão revelam que um grande continente submergiu sob o forte impacto das ondas do mar, em apenas um dia e uma noite. Esse fenômeno foi chamado de cataclismo.

Mais de 25 mil obras escritas sobre Atlântida revelam versões diferentes a respeito do local onde ocorreu o cataclismo. Porém, a versão que mais se aproxima de uma possível realidadeé a de que Alantis (ou Cidade de Atlântida), como era chamada, situava-se nos Açores, entre a América e a Europa. Lendas ainda dão conta de que existia um deus dos mares que comandava o povo de Atlântida. Seu nome era Netuno.

Acredita-se que o cataclismo tenha gerado conseqüências drásticas em todo o planeta. A principal foi a ruptura entre os continentes, criando os oceanos e os grandes canais marítimos. Outro mistério dos mares e que pode também ser conseqüência do desaparecimento de Atlântida é o Triângulo das Bermudas. Desde o início do século, grandes embarcações e aeronaves têm desaparecido no norte do Atlântico, sem deixar vestígios. Não se sabe até hoje a razão desses acontecimentos. Existe, sim, uma grande incógnita em torno dessa possível realidade, porém, o mais provável é que esses eventos ocorram devido a grandes turbulências marítimas geradas por uma grande energia advinda do fundo do mar.

SEGUNDO SETOR: As Conseqüências de Atlântida no Brasil


As conseqüências geradas por Atlântida, embora sem nenhuma comprovação, podem ter atingido também a costa brasileira. O nosso território que mais se aproxima do local onde acredita-se que houve o cataclismoé Fernando de Noronha. Portanto, falemos um pouco sobre esse maravilhoso arquipélago recheado de mistérios e riquezas.

Suas riquezas, nos renderam há cerca de três séculos, a invasão de piratas franceses e holandeses. O que mais atraiu os europeus, foram os abundantes cardumes de polvos e lagostas, bem como enormes tartarugas e cavalos marinhos. Os golfinhos e os botos também fazem parte dessa rica fauna marinha e são considerados até hoje como símbolos da ilha. A preservação dessas riquezas é tão importante que está totalmente proibida a pesca e os mergulhos na baía onde se encontram. Até os dias de hoje, o arquipélago atrai estudiosos e pescadores, embora a pesca e a caça predatória sejam proibidas no local.

As lendas também fazem parte da história de Fernando de Noronha. Embora considerada uma lenda da região amazônica, dizem os nativos que, há muitos anos, uma família de botos cor-de-rosa surgiu na ilha e que um deles transformou-se em homem e misturou-se aos moradores da ilha. As lendas também dão conta de que, em determinadas épocas do ano, surgiam monstros e serpentes marinhas gigantescas, gerando pesadelos horríveis aos pescadores da região. Conta-se até que lindas sereias deitavam-se sobre os rochedos, desaparecendo somente com a alta das marés.

Os mistérios dos mares vão muito além do que os nossos olhos podem enxergar. Um dos mistérios que ronda os mares brasileiros, e que não tem nenhuma ligação com o desaparecimento de Atlântida, é a crença mística. Em um país em que as crenças populares ganham força a cada dia, não poderíamos deixar de abordar algo tão importante. Um exemplo disso é Iemanjá, saudada como a rainha do mar. Este misticismo acompanha também os pescadores, que a têm como uma guardiã. Crença ou não, a verdade é que o encanto de Iemanjá atrai a todos e nós faremos com que isso ocorra também na passarela.

TERCEIRO SETOR: As Riquezas dos Mares gerando a Evolução


Exploramos as lendas, as crenças e as riquezas talvez geradas por tudo isso, mas vamos agora falar de uma realidade muito próxima de todos nós. A criação dos oceanos e dos grandes canais marítimos trouxe a necessidade das embarcações marítimas. Com o passar dos tempos, surgiram as descobertas e, como conseqüência, a exploração. As riquezas naturais, que são partes dessa exploração, permitem que dos mares sejam extraídos o sustento de muitas famílias. Até grandes navios pesqueiros saem para alto mar em busca de peixes e crustáceos das mais diversas espécies para serem comercializados. Surgiu, a partir disso, um grande mercado: o da pesca comercial, que gerou parte do desenvolvimento mundial através dos mares.

Além desse tipo de pesca, os mares têm como um dos seus principais dividendos o petróleo, que impulsionou o desenvolvimento da indústria. Podemos citar também o grande intercâmbio entre países e continentes. As navegações comercial, cargueiro e turística gerando divisas importantíssimas para todo o mundo.

Esse progresso e os mitos fizeram com que pesquisadores saíssem em expedições pelos mares de todo o mundo, empenhados em estudos científicos, visando desmistificar as lendas ou, no mínimo, afastar os curiosos que, ao invés de preservar, destruíam. O principal e talvez o mais conhecido pesquisador sobre os mares, foi o francês Jacques-Yves Cousteau, conhecido também como capitão Cousteau. Ele dedicou sua vida aos estudos e à preservação marinha.

QUARTO SETOR: O Homem, a Evolução e a Destruição da Natureza Marinha


Tão fartos acontecimentos nos mares viriam a gerar a intensificação da exploração sobre eles. Com o desenvolvimento, vieram também os problemas. O que atualmente mais aflige a todos e está diretamente ligado aos mares, é o constante derramamento de óleo causado pelas grandes empresas petroleiras de todo o mundo. Há décadas, vêm ocorrendo desastres ecológicos irreparáveis, causando uma grande mortalidade de animais e da vegetação marinha.

Seria muito melhor se pudéssemos ter nos mares, além do tão necessário desenvolvimento, das descobertas científicas importantes e dos lucros por eles gerados, a preservação. Já é tempo de pensarmos em preservar o mundo, para que não sejamos futuramente parte de uma lenda, de novas pesquisas, ou de um novo cataclismo.

PRESERVAR É PRECISO!

 


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