ABERTURA
O Acadêmicos traz como tema, Nações um
canto de amor a um povo que luta para sobreviver, que teve seu apogeu
antes da colonização, mas que resiste até os dias de hoje. Cada ala,
cada acessório, cada alegoria leva um toque cultural e traços desta
gente que é chamada de índio, mas que para nós são os Naturais, os que
brotaram da terra.
ENREDO
Há milhares de anos eles brotaram da
terra, ou foram chegando de outros continentes. Ao certo ninguém sabe, é
correto pensar que eles foram adentrando, conquistando a mata selvagem
se fundindo com esta imensa terra hoje chamada Brasil, foram pelo amor a
este solo, adorando a Guaracy, o sol, se apaixonando pelo esplendor de
Jacy, a lua.
Nesta noite o canto da nossa escola, os
passos da nossa comunidade, são para este nobre povo que povoou esta
terra, povo este vulgarmente chamados de índio, mas que realmente são os
Naturalistas, os donos da terra, herdeiros do pai maior quem chamaremos
de Nações. Bravos que sobreviveram as invasões, a escravidão e ao ódio
do colonizador.
Toda beleza cultural se espalha pela arte
plumaria desta gente através de seus trajes, e suas cores, extraídas do
Urucum, uma árvore de rico artesanato através da cerâmica onde
encontramos diversas formas de desenhos geométricos. Um povo que luta
até os dias de hoje para preservar essa cultura.
O Acadêmicos saúdam os nobres povos Oiampi,
Tariana e Juriti do norte da Amazônia. Papaye da região do Rio Solimões.
Tupari, Nhambiquaras da região de Rondônia. Kaiabi no Rio Tapajós. Os
bravos Kamayurás no alto Xingu. São Nações que continuam a sua luta no
estado do Amazonas.
Encerrando nossa homenagem com os
Guaranis, que resistem na região de Santo Amaro próximo ao Bairro
Colônia na divisa com Itanhanhém. A terra foi criada para todos
inclusive para estas Nações.
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