INTRODUÇÃO
A Escola de
Samba Acadêmicos do Ipiranga, vem à passarela disputar a primazia da
grandiosidade. Galgando passo a passo, a história do negro, do mulato,
enfim, desta raça puramente brasileira, que muitas vezes ficou
esquecida, mas hoje faz parte do universo brasileiro.
O ÉBANO
O ébano é
uma árvore cuja madeira é de uma cor escura, quase negra, folhas
verdejantes e dá frutos essenciais à sobrevivência dos povos de aldeias
africanas.
Assim como o
ébano, a mãe África nos deu seus filhos de pele escura, que fizeram seus
costumes e tradições, no torrão brasileiro, em os frutos do ébano
essenciais para a sobrevivência.
OS NEGROS
NA BAHIA
Chegando os
negros à Bahia com suas forças, crenças e magias, foram vendidos como
escravos aos senhores de engenho para trabalharem no cativeiro.
Com a
evolução do tempo, houve uma real transformação, e hoje o negro se
destaca na sociedade.
O NEGRO
NOS ESPORTES
O ébano nos
deu o Rei Pelé, o rei do futebol e o atleta do século. Participou de
vários jogos elevando o nome do Brasil, onde marcou mais de mil gols e
levou-o ao tricampeonato mundial.
O NEGRO
NA ARTE
O ébano nos
deu frutos como Grande Otelo, Aleijadinho, Rui Barbosa, Castro Alves e
José do Patrocínio. Se destacaram no teatro, TV, pintura, jornalismo e
escultura, fazendo a magia da arte, as mais belas páginas da história.
O NEGRO
NA ALIMENTAÇÃO
O ébano nos
deu as iabás e as baianas que fazem os mais deliciosos pratos como
acarajé, vatapá, cocada, a feijoada, que fazem parte da nossa culinária.
O NEGRO
NA RELIGIÃO
O
sincretismo religioso deu nova afeição aos orixás. Iansã foi
sincretizada como Santa Bárbara para poder cultuá-las escondidos dos
senhores. Ogum, Oxum e Iemanjá também foram relacionados a outros
elementos.
Na religião
também destacamos a Escrava Anastácia, que é o símbolo de uma raça que
não se rende, e que foi amordaçada e recebeu um colar de ferro para não
lutar pela liberdade de seu povo.
O NEGRO
NA DANÇA
O ébano nos
deu Gilberto Gil, Nilton Nascimento e Jorge Ben Jor que elevam a
negritude fazendo com que a "música dos brancos seja negra", unindo
África e o Brasil.
O negro nos
trouxe o samba, a capoeira, a congada, etc, que são danças importantes
para nossa cultura.
O NEGRO
DE HOJE
Hoje a mãe
África está sorrindo, está contente, pois a Escola de Samba Acadêmicos
do Ipiranga vem lembrar os frutos do Ébano, os seus filhos que vieram
para o Brasil, e lutaram e lutam por nossa nação, assim como o rei de
Palmares, Zumbi, lutou pela nossa liberdade.
Hoje, é
festa, é alegria, é carnaval, viva o ébano, viva o negro brasileiro.
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