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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
A.R.C. FLOR DE LIZ - CARNAVAL 2003
Enredo: Água Nossa de Cada Dia

O Grêmio Recreativo
Autor:  Comissão de Carnaval

 

INTRODUÇÃO

A água é um líquido formado de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, sem cor, sem sabor, cheiro e de sublime transparência. Ela é o item mais importante para a vida de todos os seres vivos de nosso planeta.

Por isso a Sociedade Recreativa Cultural Escola de Samba Flor de Liz, vem à passarela apresentar esta maravilhosa obra de nosso criador.

1º SETOR - A CRIAÇÃO

"Deus" o criador, criou Adão e Eva como imortais e os mesmos passaram a ser mortais ao comerem do fruto proibido, fruto este seguido de uma semente que para o seu crescimento teve o auxílio da "Água" dando início a humanidade.

A água participa de nossa existência, desde a proteção do embrião até o nascimento de todos os animais racionais e irracionais. Assim surgiram os mais diversos seres e seguimentos através dos séculos, os primitivos homens das cavernas, índios e outros povos espalhados pelo mundo.

As descobertas são as mais diversas. A vida está ligada a natureza, através dos rios, lagos e nascentes, onde se bebia, pescava, plantava e caçava.

Em outros continentes, muitos povos, sobreviviam do mar infinito de riquezas e belezas salgadas, com misteriosas criaturas em suas profundezas.

2º SETOR - OS DEUSES E A ÁGUA

Mesmo com a chegada do progresso os povos cultivavam suas origens folclóricas, adorando ou temendo "seus deuses" através de lendas ou superstições como Iara Mãe D'água (Água Doce), onde pescadores contavam que ao ouvirem seu canto sumiam enfeitiçados e nunca mais voltavam.

No mar existem inúmeras divindades místicas, como Oxum (nas cachoeiras), e a esposa de Ogum, Iemanjá, como a rainha do mar, lindas sereias, mulheres metade peixe, que encantavam os navegantes.

Deus Netuno que na mitologia grega, governava seu império com uma calma imperturbável ao lado de sua esposa a ninfa Anfitrite.

3º SETOR - SURGE A COLONIZAÇÃO

A fauna e a flora era cada vez maior com o desenvolvimento da humanidade. Os anos passavam surgia a colonização, os plantios eram cuidadosamente elaborados, eram vidas cuidando de vidas, pois elas falam, respiram e vivem iguais a nós.

Mas com o grande crescimento do plantio surgem as grandes dificuldades, pois lá no longínquo das plantações não havia água e nem como desviar os rios, eram os sertões, então como plantar e como beber?

Teriam que fazer chover, e muito, para a água dar vida a vegetação e garantir a sobrevivência de todos em geral.

Os índios e os africanos apostavam em suas crenças, fazendo rituais aos sons de tambores e pedindo aos deuses que mandassem chuva, para que seu povo pudesse plantar, pescar, caçar e sobreviver.

Mas nas regiões mais desenvolvidas com outras culturas (colônias), buscava-se água em longas distâncias no lombo de animais: burros e jegues. Quando eram próximos dos rios, as mulheres traziam jarros d'água na cabeça e os serviçais com braços fortes deslocavam vasilhas transbordando com o líquido precioso.

A época vai passando os tempos se modernizando surgem os poços artesianos para facilitar a vida nas grandes fazendas, sítios onde localizavam lindos pomares e jardins cuidadosamente cultivados por camponeses, gerando trabalho e sobrevivência.

Na Europa a água permaneceu como fonte de energia estacionária até a introdução do moinho de vento.

Através de longos estudos, o homem descobre que a água nos proporcionaria a "energia elétrica" onde mudaria todo o sistema de vida no planeta, uma nova era chegava "A Industrialização".

É a água que Deus nos deu, revolucionando o mundo.

4º SETOR - A GANÂNCIA DO HOMEM SE SOBREPÕE À VONTADE DO POVO

O homem com sua ganância e ambição, enxerga esta descoberta como grande fonte de renda para enriquecimento de alguns e a exploração do povo.

A ganância não parou, ao descobrirem que com técnicas e maquinarias poderiam levar a tão cobiçada água para qualquer ponto que desejassem. Surge aí as empresas empreiteiras para canalizarem a água para residências particulares e depois cobrarem "gota a gota" através de contas mensais.

Dando continuidade a exploração da natureza e do povo, surgem campanhas a nível nacional para o não consumo das águas naturais das bicas ou poços artesianos, colocando em dúvida a pureza da maior riqueza natural do planeta, chegando ao cúmulo de proibir a existência de nascentes ou poços em nossos lares.

Para explorar ainda mais o povo, surgem grandes potências industriais para comercialização da "água potável" (nascente natural criada pela natureza) quase obrigando todos a consumir a "boa água". É só pedir "copos", "garrafas" e "garrafões" é o lucro fácil em algo que a natureza criou.

"Água nossa de cada dia" Nossa??? Impossível!!!

Temos que pagar para matar nossa sede.

"Porque a humanidade hoje, tem que pagar para usufruir de uma herança da natureza?"

 


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