Olhar no horizonte significa muito mais que apreciar uma bela paisagem, é também a esperança de encontrar um lugar de maravilhas, perdidas desde a expulsão de Adão do Paraíso.

Além do horizonte está o desconhecido que nos faz crer: lá encontraremos o lugar de nossos sonhos! Lugar multicolorido onde paz e felicidade reinam absolutas.

Dizia o poeta: "... além do horizonte deve ter algum lugar tranqüilo para se viver em paz, onde eu possa desfrutar a natureza, alegria e felicidade com certeza...", vamos então a esse mundo imaginário. Seremos nômades a procura da terra prometida, escravos fugitivos de uma realidade adversa. Seremos Bandeirantes decifrando os caminhos dos rios em busca de riqueza, navegadores singrando os mares por águas nunca dantes navegadas. Seremos mais, astronautas à procura de respostas nas estrelas.

A história mostra que não seremos os primeiros. Houve Moisés, conduzindo sua tribo a terra prometida, exploradores em busca do esplendor do eldorado. Houve Zumbi, e a esperança da liberdade de Palmares, a procura da felicidade sempre foi intensa, algumas vezes até imaginaria; o Olimpo era realmente a morada dos deuses? Haviam habitantes em Atlântida, a cidade submersa?

Na verdade o que existia era uma profunda vontade de ser feliz em algum lugar. Mas até hoje o homem não encontrou, nem por isso, ou por isso continua tentando. Hoje, entramos em naves prateadas buscando nas estrelas a resposta: a terra prometida a nossos mais profundos anseios de felicidade.

Traremos para a avenida em nossas cores azul e branco, o real e o imaginário, mostrando a vontade de ser feliz, não só de nós brasileiros mas também de todos os povos da Terra desde o início dos tempos.