Diz uma lenda grega que a origem
das fortunas viria de uma
cornucópia, que morou no fundo
do mar transformando-se em
pérolas e quem as obtivesse
seria afortunado por toda a
vida.
Com a decadência do Império
Romano, surge o feudalismo com
seus castelos, em volta dos
quais acontecia verdadeiro
comércio com troca de produtos.
Vale dizer que no início
trocava-se mercadoria por
mercadoria, depois metal (ouro,
prata e bronze) por mercadoria.
As feiras mais importantes eram
em Flandres e Nice na França. A
movimentação desses comerciantes
pela Europa dá origem a várias
outras feiras em locais de fácil
acesso.
Na
Grécia Antiga, Ásia Menor, pelos
povos Licios e Lídios foram
cunhados os primeiros papel
moeda com nome de Denarius com o
objetivo de facilitar as trocas
comerciais.
O
DINHEIRO E O BRASILEIRO
O
brasileiro que tem dinheiro,
estuda, compra, viaja e vira até
doutor. Já o brasileiro que não
o tem, labuta, labuta mas na
maioria das vezes não alcança
seu objetivo.
Alguns vêem na carreira de ator,
cantor, atleta ou artista em
geral para tentar obtê-lo.
Outros enveredam pelo campo da
política, artes ou profissional
liberal.
Dinheiro também é poder e para
consegui-lo algumas pessoas
tentam de tudo: matam,
corrompem, mentem, roubam, etc.
Felizmente a grande maioria
trabalha (por enquanto).
Com sua criatividade o
brasileiro criou personagens e
expressões curiosas associadas
ao vil metal: primo rico primo
pobre - mão de vaca - chupim -
duro - aba do chapéu etc.
Há
pessoas que no afã de
consegui-lo se arriscam em
jogos, cartas, bingo, roleta,
dados e tantos outros, mas quase
sempre em vão. Outros preferem a
noite para consegui-lo:
prostitutas, garçons,
restaurantes, casas de shows e
tantas outras.
Há
os consumistas compulsivos que
adoram os shoppings center.
Ainda com o folclore do dinheiro
é comum as pessoas usarem pé de
coelho, arruda, figa de guiné,
trevos da sorte e amuletos como
o elefante em casa. Outros
atiram moedas na água e até
imaginam haver no final do
arco-íris um pote repleto de
ouro.
O
homem vivendo em busca do
dinheiro, esquece-se de sua
maior riqueza: "A vida e a
natureza" chegando ao ponto de
destruí-los para obter lucro; e
como diria Paulinho da Viola
"irmão desconhece irmão".
Em
meio a todos esses fatos fica
uma pergunta:
O
dinheiro é um meio ou uma
finalidade?