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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.E.S. ACADÊMICOS DO CAMPO LIMPO - CARNAVAL 2026
Enredo:

O Grêmio Recreativo
Autor: Guilherme Willians

SINTESE:
 
No coração do Campo Limpo surge um manifesto que dá voz ao grito ancestral de quem foi calado, marginalizado e excluído desde os primórdios da história.
 
Do Campo Limpo para o mundo, levantamos a bandeira da igualdade! Que a cada passo na avenida seja um basta no preconceito e um abraço a diversidade.
 
Porque, no compasso da bateria, ecoa o som da esperança. No gingado da passarela, dança a liberdade. E na voz da comunidade, ressoa forte: O Campo Limpo vem cantar para combater qualquer preconceito!
 
SINOPSE:
 
Do silêncio imposto à resistência que ecoa nos batuques da nossa gente, o G.R.C.E.S. Acadêmicos do Campo Limpo ergue sua voz no Carnaval para cantar contra todas as formas de preconceito. Em um desfile de luta, luta, memória e esperança, percorremos os caminhos da exclusão desde as eras mais remotas até os gritos atuais por igualdade, mostrando que o samba também é trincheira contra a intolerância.
 
Nossa missão é clara: combater o preconceito com cultura, poesia e coragem. Porque onde houver injustiça, haverá tambor. Onde houver opressão, haverá samba. E onde houver preconceito, o Campo Limpo vai desfilar com a força de um grito de liberdade.
 
Em tempos antigos, quando o mundo ainda se desenhava entre tribos, impérios e mitos, nascia o embrião do preconceito: o medo do diferente. Povos eram escravizados por sua origem, cultura ou religião. A diversidade, ao invés de celebrada, era rejeitada.
 
Do Egito aos impérios coloniais, a história foi marcada pela imposição de valores e crenças, promovendo a exclusão e a segregação. Aqui, relembramos as primeiras grandes feridas humanas: o etnocentrismo, a xenofobia, o patriarcado e a escravidão como instrumentos de dominação.
 
Com o início da colonização das Américas, o racismo ganha forma brutal.
 
Homens, mulheres e crianças negras arrancadas da África foram tratados como mercadoria, construindo com sangue e suor as bases das riquezas ocidentais.
 
No Brasil, mais de 300 anos de escravidão deixaram cicatrizes profundas. A "abolição" foi um passo incompleto: sem direitos, sem-terra, sem reparação. E o racismo, travestido de norma, seguiu firme nos porões da sociedade.
 
Nem só a cor da pele foi alvo de exclusão. Povos indígenas, mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, nordestinos, pobres, periféricos e tantos outros viveram - e ainda vivem - à margem. A mulher calada pela violência. O indígena silenciado pela colonização. O LGBTQIAPN+ julgado por amar. O deficiente esquecido pela cidade.
 
Todos esses rostos visibilizados formam um exército de silêncios que o samba vem romper.
 
Das senzalas aos quilombos. Das florestas às aldeias. Das fábricas aos palcos. Das ruas às escolas. A luta contra o preconceito se fortaleceu através da arte, da política, da música, da educação e da coragem de quem se recusou a abaixar a cabeça.
 
Zumbi, Dandara, Marielle, Malcolm X, Martin Luther King, Mandela, Teresa de Benguela, Elza Soares... Cada nome, um estandarte de resistência. Cada passo, um grito de liberdade. Celebramos quem teve a ousadia de sonhar com um mundo mais justo.
 
No presente, o preconceito ainda vive - às vezes escancarado, às vezes disfarçado. Mas também vivem a luta, a consciência e o amor. E é com o poder transformador do Carnaval que o Campo Limpo se coloca como mensageiro da igualdade.
 
Nosso samba é resistência! Nossa fantasia é denúncia! Nosso enredo é o retrato de um povo que diz: basta! Não aceitamos mais nenhuma forma de discriminação. O futuro que queremos é diverso, inclusivo e respeitoso.
 
No coração do Campo Limpo surge um manifesto que dá voz ao grito ancestral de quem foi calado, marginalizado e excluído desde os primórdios da história.
 
Do Campo Limpo para o mundo, levantamos a bandeira da igualdade! Que a cada passo na avenida seja um basta no preconceito e um abraço a diversidade.
 
Porque, no compasso da bateria, ecoa o som da esperança. No gingado da passarela, dança a liberdade. E na voz da comunidade, ressoa forte: O Campo Limpo vem cantar para combater qualquer preconceito!

 


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