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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
S.R.B.E.E.S. LAVAPÉS PIRATA NEGRO - CARNAVAL 2025
Enredo: Xangô Aganjú - O Alafin dos Olhos de Fogo

O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

A festa vai começar! A S. R. B. E. E. S. LAVAPÉS PIRATA NEGRO busca suas raízes ancestrais no continente africano para cantar e contar a história de um rei, de um guerreiro e um dos mais importantes orixás, aquele que traz o equilíbrio para a terra. A nossa escola prepara uma Kizomba para celebrar Xangô Aganjú. Rufam os tambores para saudar o rei! Nos reinos antigos da África, o fogo e a rocha se fundem em uma dança sagrada para engrandecer o poder e a justiça.

Kaô, meu pai, Kaô!

Está na força de cada raio de sol que erradia, permitindo a vida na terra. É a força que brota no alto da montanha e escorre quente espalhando o magma sagrado deixando a terra mais firme por onde passa. É nas profundezas dos vulcões que mora o sagrado, que vive Aganjú, o Xangô menino!

A cada bailar das labaredas de fogo e em cada raio e trovão que anuncia a chegada das chuvas, o gigante Xangô Aganjú se manifesta, exalando força, coragem e bravura. A decisão emerge, das profundezas da terra, firme como a lava que escorre, imparcial, prevalecendo a justiça. Por dominar as leis de maneira justa, ele também se manifesta na produção intelectual, ele é o guardião daqueles que produzem conhecimento.

Com seu machado de dois gumes, enfrenta a guerra. Luta a favor da verdade e da verdadeira justiça. Com seu exército formado por guerreiros de fogo, que usam o próprio peito como escudo, Xangô Aganjú usa a sabedoria que faz a guerra ser vencida. Assim a paz pode ser reestabelecida, e o amor… o sublime amor volta a ser visto nas mais diversas manifestações da natureza, em cada beijo que as ondas do mar dão nas areias, Odoyá!

Na adversidade com sua força e persistência é possível se adaptar, como as lavas que escorrem dos vulcões com as cores vibrantes do dendê e percorrem seu trajeto serpenteando as circunstâncias sem perder sua essência. Assim, Xangô Aganjú é responsável pela vida nos lugares mais improváveis e desafiadores. Seja nas profundezas do mar de Iemanjá, no extremo calor que cobre os desertos com suas infinitas areias fofas ou nas entranhas das florestas onde o risco é eminente. E também na vastidão branca do gelo milenar que traz o frio em cada vento gelado e dentro das minas onde as riquezas se escondem. As riquezas são de Oxum, o primeiro amor de Aganjú, para quem ele deu os rios e seu coração numa paixão avassaladora.

Kaô Kabecilè! O menino virou rei! Alafin de Oyó. Como um Ekún (leopardo dos olhos de fogo) governou com coragem e sabedoria vencendo todas as adversidades. Dominou a situação com excelência assim como fazia para domar os animais selvagens e as serpentes venenosas. Xangô Aganjú, como rei de Oyó, governou com a força do vulcão e a sabedoria da terra, suas decisões foram tão firmes quanto a rocha e tão transformadora quanto a lava. A justiça prevaleceu! O povo oprimido venceu e Xangô Aganjú cumpriu sua mais importante missão: equilibrar o mundo, para, assim, permitir a vida na Terra!

Kaô, meu pai, Kaô
Kaô kabecilè

 


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