
Em 1969 época de regime militar surge um tabloide para incomodar a muitos e agradar os brasileiros, criado por jovens cariocas como brincadeira, surge o famoso jornal humorístico "O PASQUIM" que trouxe uma cara nova para o jornalismo brasileiro. Com uma forma simples de humor, ironia, muitas ilustrações e textos curtos invadiu o Brasil com um comportamento diferente e uma linguagem informal do povo.
A publicação resistiu valentemente ao cerco da censura, e seus jornalistas enfrentaram perseguições e prisões. O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5. O Pasquim passou então a ser porta-voz da indignação social brasileira. O ratinho foi então a inspiração para o personagem SIG, de Sigmund Freud, criador da psicanálise, o rato seria neurótico, e vivia atormentado por paixões pelas belas mulheres da época. SIG passou então a ser o símbolo do jornal e também a ser comentarista do que acontecia. "O Pasquim" também conhecido por denunciar o conflito entre desenvolvimento e meio ambiente. Satirizar os costumes, como fazia "A Bruxinha" outra personagem muito marcante nas colunas do tabloide.
Na década de 1980 bancas que vendiam jornais alternativos como O Pasquim passaram a ser alvo de atentados a bomba. Aproximadamente metade dos pontos de venda decidiu não mais repassar a publicação, temendo ameaças. Era o início do fim para o Pasquim.
Roteiro do Desfile
Abre ala: Banca de jornal
1° Estandarte - Pamela
Ala 01: Censura
Ala 02: Jornaleiro
Porta Estandarte - Keli Bateria. Obs.: Representando a Bateria Ritmo abusado
Ala 03: Bateria - soldados da Ditadura Militar (Deslocamento livre)
Quadripétanque de guerra
Ala 04: Meio ambiente
Ala 05: Charge
Porta Estandarte - Maria Aparecida
Ala 06: A Bruxa está solta
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