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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.E.S. UNIÃO DA VILA ALBERTINA - CARNAVAL 2019
Enredo: União da Vila Albertina apresenta: A saga do cabra macho do cangaço. O cordel arretado de Virgulino do sertão

O Grêmio Recreativo
Autor: Comissão de Carnaval

Introdução

Virgulino cabra valente, enredo do meu carnaval,
Vou cantar sua vida em verso e prosa de um jeito especial...
Nossa União da Vila Albertina vem colorida para contar a saga do Robin Hood do sertão...
Arretado e venerado o famoso Lampião...

A prosa...

Virgulino, o famoso Lampião,
Nasceu em Vila Bela, Serra Talhada,
Morreu e teve sua alma cobiçada
Paro céu ou paro o Inferno?
Sabe-se la pra onde foi...
Mas o que se sabe é que a briga foi boa...
Herói ou Vilão qual a imagem deixada
Pelo saudoso Lampião?...

Desde muito Cedo era um moço valente...
Queria ate ser artista...
Tentou tocar sanfona, mas pra frente até criou uma canção..
No sertão de Pernambuco teve berço e raiz...
Colorida Serra Telhada foi o cenário do menino que nem o mundo cão quis...

Filho de Maria da Purificação
Teve nela a herança da coragem e luta
Mãe zelosa e amável criou o bom menino
Que cresceu sonhando com seu rumo e seu destino

Junto com seus fraternos a marca do ódio o atingiu...
Numa xilogravura do cordel a história desse "cabra" se desenhou
Até pensou em ser do bem, mas o mundo com ele foi hostil...

Perdendo Papai a serpente da maldade o picou.
Só pensava em vingança, nem mesmo a vivência entre as flores o libertou...

Entre as estrelas da noite do sertão, a calada da madrugada o fez refletir,
Sobre o que o futuro poderia lhe servir
Tinha alma de bondade, mas a perdeu nessa guerra de ambição...

Religioso, por incrível que possa parecer...
Seguia os Conselhos dos Freis e dos Padres do Agreste
Que lhes propuseram combater na Coluna Prestes e servir com afinco sua nação.

Ganhou patente de capitão
Mas pra ele tudo isso era em vão
Obstinado, morria o dono da patente para nascer o cangaceiro no meio desse rincão.

Robin Hood do sertão, ídolo da massa que o acalmava, assim o povo pobre o chamava...
Mais com o tempo o mesmo povo com medo ficou...
Pois ele invadia as vilas tomando tudo a força com ódio e rancor...

Ornamentados a galope...
A cavalaria invadia ironicamente cantando nas cidades.
Pedindo abrigo e dinheiro para o povo assustado...
Selvageria geral quando o bando não era ajudado, parecia a Tropa de Napoleão, mas era a o malvado Lampião.

Virgulino Ferreira era homem refinado
Cabra galanteador...
Conheceu sua amada, surgia então um caso de amor...
Maria Bonita e Lampião o casal arretado por uns adorados, por outros odiados.

O estilo da “cangaceira” conquistou o mulheril
Que adorava usar cartucheiras e chapéu meia lua, passando a imagem de "mulé valente" igual a tal Maria...
Criando moda no sertão, Meu Deus, mas quem diria...

O bando traído foi surpreendido e sua moda teve fim...
Porém sua fama correu o mundo e virou notícia de jornal até no estrangeiro...
Por todos já era sabido, fecharam os olhos do Cangaceiro destemido...

O Valente Sertão das entranhas do Nordeste é sempre enfeitado de forma colorida...
E as cantigas de roda lembram a saga do "menino Virgulino"...
Em prosa e verso cantando o seu destino.
Como num cordel estilizado hoje ele é festejado
Sendo Herói e Vilão tem seu nome venerado...

Então o mascarado folião faz para o povo pergunta que não quer calar...
Virgulino Lampião tu era do bem ou do mal?
A resposta é o povo quem vai dar!.

 


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