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C.R.C.A.E.S. ESTRELA CADENTE - CARNAVAL 2018
Enredo: Oceanus, a Epopeia dos mares

O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens às pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Antigamente não havia explicações cientificas para grande parte dos fenómenos da natureza ou para os acontecimentos históricos, assim enxergavam vida em quase tudo buscavam que cercavam, explicações para determinados acontecimentos. Um deles, conhecido como Homero, viveu nos anos 850 Antes de Cristo.

Poeta épico escreveu, entre outros, o poema "Oceanus", uma fábula de lutas e preservação, que assim descrevemos: "Os dias eram calmos no planeta, tudo estava em seu lugar à harmonia reinava no céu, na terra e no mar".

Mas um dia, anjos enviados por Zeus, o pai de todos os deuses, sobrevoavam os oceanos prevendo que tormentas aconteceriam em meio à calmaria, como uma profecia do caos em um futuro não muito distante. Netuno, o senhor das águas, acorda de seu sono profundo para desvendar o que estaria para acontecer, evoca dos céus as falanges douradas, anjos guerreiros que podiam viver nas alturas e nas águas, diferentes daqueles enviados por Zeus, com a função de vigiar e guerrear se necessário. Tais seres alados espalharam as gotas mágicas da vida pelos mares, eram fluidos que garantiriam a preservação da fauna e flora marinha.

Os Oceanos assim se uniram o azul então ficou mais brilhante e as ondas quebravam na terra com menos intensidade para que não despertassem seres malignos das profundezas. As conchas do reino de Netuno não produziram mais pérolas, para que não houvesse a cobiça em função da riqueza. O polvo estendia seus longos tentáculos como se oferecesse ajuda em solidariedade ao próximo. Para despertar o amor e o acalanto, recorreu a Ligéla, a deusa branca do mar que também era conhecida como Yemanjá, na visão dos povos africanos e do Mediterrâneo. Aos cavalos marinhos, destinou a leitura dos proclames das leis que regem a paz no mundo aquático. Mas a parte sólida, a terra, precisaria também de habitantes e defensores. Foi assim que surgiu o homem e a mulher, que serviriam os deuses, além de procriarem e semear a paz. Mas no homem despertou a ambição e a cobiça das conquistas criou meios de navegações que chamaram de barcos e lançando-se ao mar desrespeitou as regras do planeta, com a pesca abusiva e com desejo de posse de terras alheias. As embarcações modernizaram e os atributos predatórios do homem aumentavam.

A profecia então se realizou inimigo não viria das profundezas e sim da superfície, era a mão do homem, a destruição, que colocaria em risco a vida do planeta. Hoje "Oceanus" não é só mais uma epopeia guardada na memória, mas uma mensagem de alerta a nós mesmos, que nossa comunidade da ESTRELA CADENTE conta e canta pela preservação dos mares.

 


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