
Introdução
Nossa viagem será guiada por um Orixá de maior símbolo noturno o Exu, ele é o mensageiro, brincalhão, mulherengo protetor do bom malandro, dos sambistas nosso de cada dia, dos músicos, artistas, boêmios etc. E nesse caso seremos acompanhados pelo Sr. Zé Pelintra o famoso Seu Zé, ele nos levará por uma jornada alucinante e nos mostrará as várias faces e fases da noite, Laroye Exu, Mojubá ou simplesmente, sarava seu Zé.
1º Setor - A chegada da noite
Nas primeiras horas do crepúsculo nos deparamos com uma noite suave, leve, uma noite onde os jovens, crianças e adultos frequentadores de Shoppings Center a procura de diversão, encontros, paqueras, espaços gastronômicos, aonde a diversidade aguça nosso paladar.
À noite também nos presenteia com um verdadeiro espetáculo de luz e cor e uma gigantesca diversidade cultural comum em qualquer grande metrópole brasileira com seus diversos teatros e cinemas.
Noite adentro, começando a deliciosa noite boemia, pessoas se agrupam em bares de diversas classes sociais no intuito de tomar aquela cervejinha estupidamente gelada, colocarem a prosa em dia assistindo uma partida de futebol, ouvir uma boa música tornando a noite muito mais agradável
2º Setor - Lazer, entretenimento, luxuria e realidade
O encanto aumenta quando os notívagos se dividem entre as suntuosas casas de jogos (bilhares, bingos, cassinos etc.) nem sempre legalizados, aonde os mais confiantes e motivados gastam fortunas contanto com a sorte do destino, que nem sempre os acariciam com sorriso e fartura.
A noite agora muito mais escura nos apresenta uma face de ambiguidade maliciosa dentre luxuosas boates aonde sobressaem homens e mulheres vendidos a esbornia, luxuria e orgia.
Fazem-se presentes também glamorosos empresários e frequentadores de luxuosos hotéis e motéis que são responsáveis pela grande movimentação noturna e financeira de qualquer grande metrópole.
Mas nem tudo são flores, criaturas sub-humanas dissimulando-se como anjos maus, instigando os transeuntes às tentações perigosas, nos deparamos com uma dura realidade na esplendorosa vida noturna, observamos indivíduos que vivem de extrema carência material, sendo obrigados a viver nas ruas perambulando de um local para o outro, num estado de indigência ou mendicâncias que é o mais grave dentre as diversas gradações da pobreza material.
Enquanto uns se divertem outros trabalham, à noite não para, com seus trabalhadores incansáveis, fortalecendo sempre a economia do país e garantindo a perfeita segurança e harmonia das pessoas que nela desfrutam.
Com a proteção do seu Zé, estamos felizes são e salvos, vemos chegar os primeiros raios e clareza do sol, estes, apenas observamos o vai e vem agitado sem se quer notar os sinais de uma noite que passou.
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