Pindorama
terra de palmeiras, mística, livres de males e sofrimento, terra da
liberdade e da beleza natural, em que araras, papagaios, periquitos,
tucanos, sabiás, gaviões, corujas vivem em harmonia com seus vôos
rasantes e longinquos.
Formada
por grandes cachoeiras, rios e lagos banhados pelo oceano atlântico em
toda sua costa litorânea de norte a sul de águas límpidas, puras e
cristalinas em que nelas habitavam espécies em abundância de peixes e
mamíferos.
Planaltos
e Planícies dão a forma geográfica de suas terras com uma imensa
floresta rica em flora de flores raras e vegetação cerrada e em fauna
a mais diversificada de anfíbios, répteis, insetos e aracnídeos.
E
misturada em toda essa riqueza de natureza a nação tupi-guarani era
soberana de dona dessas terras, formadas por tribos diversas de bravos e
corajosos guerreiros de costumes e mitos com histórias e lendas tão
ricas, pois acreditavam que tanto as plantas como os animais, os rios,
os igarapés, os lagos, as cachoeiras, a terra e o mar, possuem os seus
protetores que exigem respeito e inspiravam temores.
Histórias
fantásticas cheias de mistério sobrenatural, ligadas à feitiçaria e
à magia. Algumas histórias foram criadas a partir de fatos verídicos,
acontecidos nas regiões onde vivem seus heróis antepassados, que se
sobressaíram dentre os mebros de sua tribo, pelo poder, coragem,
beleza, bondade, caridade, ou outros feitos, e tornaram-se encantados.
Pindorama
era um paraíso de beleza, encantamento e magia de uma terra de sonhos,
fartura e liberdade... Até que por um percurso do destino, ou não
1.500 em suas águas surgem uma esquadra portuguesa formada por 3
caravelas cujo destino era as Índias, comandada por Pedro Álvares
Cabral, que aqui chegaram, invadiram, se apoderaram, aprisionaram,
conquistaram e exploraram de Pindorama passe a ser Vera Cruz e não
contentes os portugueses trocam o nome de novo, pois pela abundância de
uma árvore avermelhada que os tupis a chamavam de pau-brasil e desta
vez definitivamente Brasil.
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